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O Papel Dos Pais No Processo De Inclusão

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Por:   •  27/10/2013  •  4.981 Palavras (20 Páginas)  •  469 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO MARCOS

O PAPEL DOS PAIS NO PROCESSO DE INCLUSÃO

São Paulo

2007

UNIVERSIDADE SÃO MARCOS

Adriana 059966

Caroline 052985

Ester 059902

Lílian 052537

Paula 052488

Romilda 053125

Shirley 053277

O PAPEL DOS PAIS NO PROCESSO DE INCLUSÃO

Trabalho elaborado no curso de Pedagogia da Universidade São Marcos sob orientação da professora Ivana.

São Paulo

2007

INTRODUÇÃO

O nascimento de um filho vem sempre acompanhado por grandes expectativas dos pais e familiares, todos querem saber com quem se parece, o sexo da criança e em seguida ouve-se a famosa frase “que venha com saúde”. Ninguém espera que aconteça algo fora do planejado, todos querem uma criança perfeita, forte e bonita.

Quando uma criança nasce ou adquire precocemente algum tipo de deficiência, os pais passam por um processo de luto simbólico, que é a perda do filho idealizado que viria a cumprir as expectativas de seus pais. Pensar que possa haver algo de errado com seu filho é assustador, mas o médico deve pedir exames para confirmar qualquer diagnóstico antes dos pais chegarem a conclusões precipitadas. Essa situação foi mostrada no documentário “Do Luto à Luta”.

No artigo de Silveira (2006), os pais descreveram os sentimentos iniciais frente ao diagnóstico como sendo de choque, angustia, susto, medo, insegurança, tristeza entre outros. Logo após, surge o momento de adaptação onde podem fazer planejamentos para o futuro, mas tendem a sentirem dificuldades em entender o diagnostico que sempre acarretam mudanças no trabalho, no lazer e em todas as atividades cotidianas.

Os sentimentos de insegurança e ansiedade têm origem no medo do desconhecido, geralmente o pensamento é preenchido por idéias, fantasias, expectativas frente à situação nova que deverá ser enfrentada, via de regra sentida como ameaçadora e perigosa. Os pais e pessoas em geral costumam sentir isto em situações que requerem novas adaptações e modificações da forma de pensar sobre a questão .

Vale lembrar que cabe aos pais procurarem informações e situações que acolham seus dúvidas e medos, permitindo uma aproximação saudável e equilibrada sobre a nova situação. Essa postura favorece sensivelmente o apoio ao filho e a acomodação benéfica para todos, evitando desgastes e conflitos.

Após a confirmação do diagnóstico os pais deverão trabalhar em seguida o processo da perda do filho idealizado e sai em busca de informações, como proceder com o filho que apresenta uma necessidade especial, é preciso entender quais são as reais capacidades da criança que apresenta estas limitações de ordem física, sensorial ou mental. Depois vem a potenciação daquilo que a criança é capaz, trata-se de atingir o máximo desenvolvimento dentro do possível, o que inclui interação amorosa e prazerosa, respeitando a maneira peculiar de existir.

Ainda segundo Silveira (2006), no inicio os pais não acreditam na possibilidade de uma inclusão escolar, pode ser pela dificuldade das escolas regulares ou mesmo pelas limitações que a doença pode trazer, muitos citam a lotação das salas, o despreparo dos professores e o preconceito dos outros alunos como pontos negativos. Grande parte dos pais de crianças co necessidades especiais preferem as instituições especializadas devido às dificuldades que algumas crianças apresentam. Quando a criança é levada a uma instituição especializada, os pais precisam se adequar à disponibilidade dos profissionais da saúde como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e demais profissionais necessários ao atendimento da criança.

Os pais devem tomar o cuidado para não direcionar toda atenção ao filho deficiente, gerando uma integração familiar negativa, com sentimento de culpa entre eles próprios e os outros irmãos.

É interessante toda família ser trabalhada e acompanhada por profissionais e orientados a se colocarem no lugar da pessoa com necessidades especiais como, por exemplo, vedar os olhos no caso de cegueira, sentar na cadeira de rodas quando cadeirante e outras situações, não esquecendo de ficar atento às necessidades básicas, adaptar jogos e brincadeiras se necessário.

O ambiente familiar inclusivo é a base para o bem estar e segurança das crianças com necessidades especiais, trata-se de condições necessárias, porém nem sempre suficiente para a inclusão na escola e na sociedade.

Temos o costume de relacionar a palavra diferença com algo negativo, ameaçador (Macedo, 2005). Os pais de crianças com necessidades especiais tendem a aceitar sem nenhum obstáculo a deficiência do filho, entregando-se totalmente e sem críticas, ou o contrário, negando esta deficiência, fingindo que ela não existe.

A DECEPÇÃO FRENTE AO NASCIMENTO DO BEBÊ

Será maior ou menor em função da aceitação ou não da gestação - caso ela tenha sido rejeitada, a notícia de que o bebê é portador de alguma deficiência poderá provocar reações mais acentuadas, pois envolverão sentimentos de culpa; O tipo de personalidade de cada um dos cônjuges - pessoas mais retraídas, choram e fecham-se em sua tristeza e dor, isolando-se; já outras, tendem a gritar, esbravejar, culpar e agredir terceiros; O relacionamento do casal anterior ao nascimento - se este já não estava harmônico, o nascimento da criança com deficiência pode provocar o rompimento, funcionando esta como "bode expiatório"; O tipo de relacionamento com a família estendida - quando não existe uma boa relação dos cônjuges com as famílias de origem, o nascimento de uma criança com deficiência pode provocar falatórios, acusações e até rompimentos;

O nível de expectativa - quanto maior o nível sócio - cultural

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