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O Ser Negro no Brasil

Por:   •  28/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  144 Visualizações

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O  SER NEGRO NO BRASIL

Incrível como este tema ainda nos chama atenção. A proposta dada pelo Dr. Andre Langer em trazer temáticas (negro e índio) para a sala foi de grande valia para todos os acadêmicos. Mas eu não poderia trazer aqui a temática dos índio. Nada contra. Também não quero ser daqueles negros extremistas que usam de “palavras sem nexo” imaginando ser ouvido em uma sociedade, que mesmo sendo de maioria negra, não tem tanta voz, tanta credibilidade.

Sabe-se que a espécie humana teve seu princípio no continente africano, consequentemente de maioria com pele negra, a partir do uso da razão foi ser criando a necessidadede viajar, pois tinha muitas pessoas para pouca comida e a necessidade de locomover-se para buscar alimento aconteceu. Assim algumas pessoas foram para região da Ásia e Europa, e fez com que se diferenciasse, por aspectos do clima. A agricultura fez com que a necessidade de viajar diminuisse e o sedentarismo começou. Tem a questão da vitamina D e também da melanina que os negros tem mais concentrada na pele e os brancos mais espalhada. Até a melanina de brancos e negro são na mesma proporção.

Voltando ao Brasil, fica-se imaginando o porquê ainda a população brasileira ainda se engana com frases do tipo “Brasil, um País de todos!” de todos quem? Daqueles que tem mais oportunidades ou mais dinheiro. Os negros, históricamente foram trazidos para o nosso país como produto e não da mesma  maneira de que outras pessoas (claro, que tem muitos colônos que realmente vieram fugido de seu país de origem) que vieram para exploração do que se tinha aqui e desenvolvimento dos Estados Nacionais europeus (Portugal e Espanha, em especial).

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam mulheres e homens negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam estes negros africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. (CARVALHO, 2016)

Depois de aproximadamente 250 anos de escravidão, no dia 13 de Maio de 1888, a partir da Lei Áurea o escravismo foi extinto do Brasil com o Art. 1º Fica extinta a escravidão no Brasil. Mas antes disso não pode desconsider o fato de que muitos negros foram mortos nos Quilombos, tendo como uma das maiores figuras Zumbi dos Palmares (Líder do Quilombo dos Palmares, um grande ícone para o povo negro do Brasil, morto em 20 de Novembro de 1695, data em que se comemora o dia da Consciência Negra no nosso país). Os quilombos eram os lugares onde escravos fugidos se abrigavam/ escondiam e lá podiam viver da mesma forma que viviam no continente africano, a partir da cultura e agricultura. O Brasil foi o último país do Ocidente a abolir a escravidão.

Mas nem tudo foram flores na vida do negro “liberto”. Alguns negros não viam outra maneira de sobreviver se não continuando escravo, pois os senhores de Engenho não iria pagar negros para trabalhar e alguns Quilombos também não aceitava alguns negros por serem de outra tribo ou por não ajudar na luta quilombola, assim não se viam livres.

A partir da Proclamação da República algumas medidas começaram a ser tomadas, mas se engana quem pensa que essa “pseudo-integração” que se tem hoje foi rápida, foi muito longa e dolorosa a ponto de até hoje lembrarmos de pessoas como João Candido, maior nome da chamada “revolta da chibata” no ano de 1910, que reivindicava melhores condições para marinheiros de pele escura. Dez anos depois cria-se a Frente negra brasileira, perseguida por Getúlio Vargas ao se tornar partido político.

Com o passar do tempo, essa luta afro-americana a favor de seus direitos cresce e nos Estado Unidos, surge um pastor com o nome de Martin Luther King Jr. Nome de grande destaque no cenário mundial, outros nomes surgem pelo mundo, se tem a figura do Malcom X (um dos maiores defensores do Nacionalismo Negro nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana) e o Sul-Africano Nelson Mandela (Nobel da paz em 1993).

Depois de muitas mortes e revoltas, apenas no ano de 2001 na 3ª Conferencia Mundial contra o racismo, xenofobia e qualquer outra discriminação é que o Brasil “abre os olhos” em relação ao preconceito racial e em 2003 entra em vigor a lei 10.639/03, que diz sobre o estudo da cultura afro no Brasil essa que é de tão grande valia para o mundo, não dismerecendo as outras expressões culturais exitente no Globo.

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