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O Ser Político

Por:   •  24/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  90 Visualizações

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O ser político

Segundo Freud o ser humano é dividido em “dois sentidos”, o ID que é a busca

pelo prazer que nasce com o mesmo, e o superego que é moral, a qual construída na

infância, os dois formam o ego. Em outro aspecto, Durkheim com seus estudos concluiu

que o homem é o produto do meio. Sob esse prisma o estado natural do homem que é

como o homem nasce, é simplesmente a busca pelo prazer sem necessariamente se

preocupar ou se importar com o próximo, já que seu único soberano é a razão do mesmo,

logo a moral dele será baseada no próprio ser, e sem um meio que cobre dele o respeito

ao próximo ele se formatará de modo que, provavelmente não irá respeitar a propriedade

privada ou pessoal do outro.

Logo numa sociedade no estado da natureza, os homens são livres, entretanto não

há paz ou segurança, a propriedade é definida pelo mais poderoso, não há poder político,

já que o mesmo só pode ser exercido por um soberano, legitimado pelo povo. Nesse

sentido ninguém irá zelar pelo bem-estar social, e com isso, como na teoria Darwinista,

de seleção natural, os menos adaptáveis serão extinguidos, porém no contexto humano,

se extinguirmos os mais fracos os mais fortes se prejudicaram e no fim a consequência

pode ser a morte de toda a raça Homo Sapiens. Sob esse panorama foi necessária a criação

da sociedade política, com o positivismo e normas jurídicas, que seriam cobradas por um

órgão soberano, dentro de um território e legitimado e reconhecido pelo povo que nele

vive, o nome dessa organização é estado. O estado pode ser governado de muitas formas,

Aristóteles é o primeiro filosofo que se tem registros a pontuar as mesmas, para ele

monarquia, aristocracia e democracia eram alguns deles. Entretanto convém pontuar que

o estado é apenas o legislador no qual visa garantir o bem-estar social, estabelecendo

normas, as quais todos que vivem no território do mesmo, terão de seguir, quando não for

seguida o estado pode e deve responder de forma coerciva, baseada na lei, porém esse

poder só caberá ao estado. O nome desse acordo é contrato social, segundo Locke, nesse

acordo, que no Brasil contemporâneo é a constituição federal de 1988, o ser abre mão da

liberdade completa, sai da posição de soberano de si, paga impostos e segue normas

exigidas, e em troca o estado tem de garantir o bem-estar social,

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