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O Sociólogo e historiador brasileiro

Por:   •  1/8/2017  •  Resenha  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  178 Visualizações

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Sérgio Buarque de Holanda:

Sérgio foi um jornalista, sociólogo e historiador brasileiro. Nasceu 11 de Julho de 1902 em São Paulo. E foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Sérgio é reconhecido como um dos mais importantes historiadores brasileiros, mas também tem importante influência e participação na área da Sociologia.

Ele tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais. Antes de ser historiador e escrever, foi jornalista. Além disso, trabalhou em agências de notícias internacionais e em jornais brasileiros, como o “Jornal do Brasil” e a Folha de São Paulo, durante muitos anos da sua vida.

Formou-se em Direito em 1925, mas continuou exercendo o jornalismo e chegou a ser correspondente internacional dos Diários Associados, na Europa. Entrou em contato com o movimento modernista europeu, conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e presenciou a ascensão do nazismo na Alemanha. Quando voltou ao Brasil, passou a ensinar História Moderna e Contemporânea na Universidade do Distrito Federal.

Em 1936 sua principal obra “Raízes do Brasil” foi lançada abordando aspectos centrais da formação da cultura brasileira e do processo de formação da sociedade. Em sua obra, aparece em lugar de destaque, a importância do legado português no Brasil e a dinâmica de transferências culturais que se dava entre metrópole e colônia.

Foi prestigiado internacionalmente, e fez parte da cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma. Faleceu na cidade de São Paulo em 1982. Outras de suas obras importantes são Monções (1945) e Visão do Paraíso (1958).

Florestan Fernandes:

Nasceu em 1920, no estado de São Paulo, Florestan Fernandes foi um dos mais importantes sociólogos brasileiros. Sua mãe era solteira e trabalhava como empregada doméstica, Florestan trabalhou desde criança como auxiliar em uma barbearia e depois como engraxate.

Desde muito cedo demonstrou grande interesse pelos estudos, ingressando na década de 1940 na Universidade de São Paulo (USP), onde se formou em Ciências Sociais. Alguns anos depois, e nessa mesma instituição, que consegue o título de doutor, após ter cursado seu mestrado na Escola Livre de Sociologia e Política. Florestan pesquisou a sociedade indígena dos Tupinambás, nos anos seguintes se efetivou como professor da USP, onde trabalhou até o período da ditadura militar, quando teve de permanecer um tempo lecionando no exterior.

Após a volta da democracia, Florestan foi eleito deputado federal e, até seu falecimento, em 1995, dedicou sua atuação política à defesa da educação pública para todos.

A obra deixada por Florestan é ampla e variada, abrigando estudos sobre temas diversos. No entanto, seu constante esforço para entender a sociedade brasileira como um todo. Sua formação marcada por conflitos, seu desenvolvimento único e suas perspectivas futuras, foi caracterizado por uma perspectiva única que questionava não só a forma de ser da realidade social, como o pensamento sociológico em si. É por esse motivo que Florestan é considerado o fundador da Sociologia crítica brasileira.

O diálogo com a sociologia clássica e moderna e, principalmente com o pensamento marxista, é um tema central nos escritos de Florestan, que procurou revisitar as principais correntes do passado e do presente, buscando o que existia de mais crítico em cada uma. A necessidade de interpretar uma sociedade como a brasileira, complexa e marcada por grandes desigualdades, levantava muitos questionamentos a Sociologia como um todo (uma vez que a disciplina foi forjada principalmente em solo europeu). Algumas das obras onde Florestan reflete sobre o próprio saber sociológico são: Fundamentos empíricos da explicação sociológica, Ensaios de sociologia geral aplicada e A natureza Sociológica.

Para Florestan, era preciso compreender o país a partir da perspectiva dos grupos e classes que formavam a maioria do povo. Por isso, durante alguns anos, dedicou-se a estudar a centralidade da presença dos negros na sociedade brasileira, sua trajetória de povo escravizado a trabalhador marginalizado. A integração do negro na sociedade de classes, O negro no mundo dos brancos e Mudanças sociais no Brasil.

Florestan era um homem de ação, comprometido a compreender e colaborar com os desafios colocados pela época e pelo local onde vivia: um país periférico vivendo o pleno ápice de seu processo.

Darcy Ribeiro:

Darcy Ribeiro foi um antropólogo, sociólogo, educador, escritor e político brasileiro. Destacou-se por seu trabalho em defesa da causa indígena.

Nasceu em Montes Claros, em Minas Gerais, no dia 26 de outubro de 1922. Estudou no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros. Mudou-se para São Paulo e ingressou na Escola de Sociologia e Política, graduando-se em 1946, no curso de Ciências Sociais.

Entre 1949 e 1951 trabalhou no Serviço de Proteção ao Índio. Foi professor de Antropologia na Escola de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e de Etnografia Brasileira e Língua Tupi na Faculdade Nacional de Filosofia.

Em 1953 organizou e passou a dirigir (em 1956) o Museu do Índio do Serviço de Proteção aos Índios. Colaborou com a fundação do Parque Nacional Indígena do Xingu, na região do atual Estado de Mato Grosso do Sul. Escreveu vários trabalhos em defesa da causa indígena. Em

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