POLITICA DE CISTERNAS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2

2. OBJETIVO 3

3. REFERENCIAL TEÓRICO 3

3.1 A SECA, O SEMIÁRIDO E AS CISTERNAS.........................................................3

3.1.1 O PROGRAMA ÁGUA PARA TODOS.................................................................4

4. METODOLOGIA.......................................................................................................5

5. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................5

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................8

7. REFERÊNCIAS.........................................................................................................10

1. INTRODUÇÃO

O Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água - Água para Todos tem como finalidade realizar repasses de recursos federais para a implementação de políticas que visem a garantia de acesso à água para comunidades rurais cujos habitantes se encontrem em situação de vulnerabilidade social. Este programa prioriza a população em situação de pobreza e extrema pobreza, com base no decreto de sua criação e regulamentações posteriores realizadas pelo Comitê Gestor Nacional. O Água para Todos além de desembolsar recursos para implementação das ações, busca parcerias em diversas áreas, seja alimentar, nutricional, de segurança, para garantir uma maior efetividade no cumprimento de suas metas e expandir ainda mais o foco do programa.

Nesse ínterim dentro deste programa escolhemos para esse trabalho discutir sobre a Política de Cisternas, que apesar de ser popular, é uma forma milenar de armazenamento de água das chuvas e está sendo atualmente uma das formas mais viáveis para minimizar a seca que ocorre em diferentes conjunturas sociais e incide, negativamente, nas condições de vida da população. Ao longo dos anos vieram a surgir diversas ações de políticas publicas sociais com o objetivo de por fim a essas distorções conjunturais, decorrentes da seca, porém nenhuma surtiu efeitos positivos.

Portanto, a fim de minimizar a deficiência de água no meio rural a cisterna se destaca como uma “tecnologia” que apesar de ser simples é capaz de armazenar água limpa por um tempo considerável e necessário ao consumo humano da população que dela se beneficiar. Pode-se dizer também que estas discussões envolvem também o próprio conceito de qualidade de vida como um norteador para o desenvolvimento e o bem-estar da população, como um direito de cidadania a ser conquistado pelos indivíduos.

Contudo, pode-se dizer que as políticas publicas são desenvolvidas a fim de promover soluções para uma situação que é considerada como um problema à sociedade. Essa política tem que ser agendada, formulada, decidida, implementada e avaliada, de acordo com Howllet e Ramesh (1990). Sua análise é de fundamental importância, pois é o que subsidiará os governos na identificação e resolução dos problemas a partir de sua implementação, possibilitando o controle das ações e a intervenção política. (Parsons, 1995).

As novas tecnologias sociais são conhecidas na medida em que se apresentam como alternativas modernas, simples e de baixo custo para a solução de problemas estruturais das camadas mais excluídas da sociedade. Neste estudo veremos como é a política de cisternas, se houve esta sequência de etapas até sua implementação e quais teorias políticas fazem paralelo com esta a fim de analisar a teoria com a pratica aplicada.

2. OBJETIVO

Objetiva-se com este trabalho, discutir sobre a política de água para todos. Água esta que é um problema que há séculos aflige a população, e que neste ano em especial – com a seca - mostrou a população que antes não percebia sua falta, como é essencial a vida. Destacamos aqui o semiárido nordestino, e nele, principalmente, as populações mais carentes, que são populações que sofrem constantemente com a falta d’água por longos períodos. Para, tal analisaremos as principais dinâmicas entre as políticas públicas elencadas no cenário da política de cisternas relacionadas ao enfrentamento dos problemas de abastecimento de água.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 A seca, o semiárido e as cisternas

Nem todas as regiões possuem capacidade de abastecimento fluvial durante todos os períodos do ano, ou seja, não dispõem água suficiente em seu meio natural para satisfazer as demandas geradas pela sociedade até mesmo pra consumo básico, essa é a realidade o semiárido brasileiro, a região nordeste sofre desde que se tem notícia com as secas, a região é naturalmente seca, a vegetação se adaptou a isso, ao contrário da população e seus animais.

Dessa forma, utiliza-se conforme Passador (2009) uma tecnologia prática e barata para que se possa armazenar a água das chuvas, com qualidade, para que seja utilizada no consumo humano.

A região seca do país não se tornará húmida, e que o período de chuvas dura apenas alguns meses no ano. Com isso, o programa 1 milhão de cisternas (P1MC) tornou-se um política pública a partir de ações da sociedade civil, destacando que é necessário uma nova interação sociedade natureza, diante do fato de que a natureza não mudará frente as demandas humanas.

A unidade gestora microrregional, denominada Articulação do semiárido nordestino (ASA) foi à responsável pelos dados utilizados para a seleção das comunidades.

A população estudada foi constituída por 34 famílias, residentes nas comunidades de Recanto, Arame, Alfavaca, Alfavaquinha, Mulungu, Baraúna, Sobrado, Pau Preto, Pateiro e Manga, todas integrantes da bacia do Baixo Salitre, no município de Juazeiro (BA).Os esforços de coleta de campo encontraram, na totalidade das comunidades pesquisadas, entrevistados entusiasmados e diligentes em participar das entrevistas. Todas foram realizadas nas próprias residências das famílias. No decorrer da aplicação do questionário, composto de 25 perguntas, as famílias