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PSICOLOGIA SOCIAL

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Por:   •  5/11/2013  •  3.070 Palavras (13 Páginas)  •  271 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANAHNGUERA – UNIDERP

POLO PRESENCIAL DE ITAPIPOCA- CE

SERVIÇO SOCIAL

PSICOLOGIA SOCIAL

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

TUTOR À DISTÂNCIA : LINDOLFO A. MARTINELLI

DOMINGOS SÁVIO QUEIROZ DA SILVA RA: 371127

ÉRICA ZUILA FERREIA MARQUES RA: 372019

JOSÉ ABENILSON FERREIRA DO NASCIMENTO RA: 386583

MARIA DÁLIA SILVA DOS SANOTS RA: 375041

MARIA LUCELITA LOPES DA SILVA RA: 393675

ITAPIPOCA – CE

ABRIL DE 2013

ETAPA 1

HUMILHAÇÃO SOCIAL – Um problema político em Sociologia

Percebe-se que quanto maior e desenvolvida for a cidade ou estado mais casos de humilhação social teremos, pois é nelas que se concentram o poder da aquisição, que você só vale os bens que possui, ou seja, se você não possui nada, não vale nada, e assim você é visto na sociedade atual.

As pessoas nos grandes centros urbanos não conseguem manter relações interpessoais, ajudar uns aos outros, ser solidário, prestativo e com isso tornam-se mais frequentes as humilhações. A distinção que ainda existe entre raça e classe social aumenta cada vez mais com o passar dos anos.

Há muitas maneiras de uma pessoa se sentir humilhada. A mais comum é aquela em que alguém nos menospreza diretamente, nos reduz, nos coloca no nosso devido lugar - que lugar é este que não permite movimento, travessia?. Geralmente são opressões hierárquicas: patrão-empregado, professor-aluno, jovem-idoso. Respeitamos a hierarquia, mas não engolimos a soberba alheia, e este tipo de humilhação só não causa maior estrago porque sabemos que ele é fruto da arrogância, e os arrogantes nada mais são do que pessoas com complexo de inferioridade. Humilham para não se sentirem humilhados.

Mas e quando a humilhação não é fruto da hierarquia, mas de algo muito maior e mais massacrante: o desconhecimento sobre nós mesmos? Tentamos superar uma dor antiga e não conseguimos. Procuramos ficar amigos de quem já amamos e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração. Oferecemos nosso corpo e nosso carinho para quem já não precisa nem de um nem de outro. Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios.

Humilhação Social sem dúvida, trata-se de um fenômeno histórico, sofrido pelos mais fracos ou pobres uma modalidade de ansiedade, medo, receio de algo. Em seu mecanismo existem determinações econômicas e inconscientes. Deveremos propô-la como uma modalidade de angústia disparada pelo enigma da desigualdade de classes, raças, cor ou religião, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político.

O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo, em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz, e também reconhecível em seu mundo, em seu trabalho e em seu bairro.

Na história lida sobre Gerônimo mostra que assim como ele, muitas pessoas hoje em dia vivem dessa maneira sendo humilhados, mas ao pensar em estar com saúde para eles já é o bastante. Porque na verdade hoje vivemos um caos na saúde pública. Promessas de políticos na televisão e nos jornais dizendo que as medidas serão tomadas, já estamos fartos de tanto ouvir, pois para eles a vida em sua concreta riqueza é sempre adiada e substituída.

Para os marxistasum mundo de aparições é experiência compreendida como viver no concreto: viver concretamente é viverum mundo de aparências, aparências das coisas, dos outros e de nós mesmos. Viver de maneira abstrata, viver nareificação, entre coisas, é viver num mundo de aparências bloqueadas, um mundo de aparências sem aparição. A aparição, a concreção de um mundo e dos outros, encontra condições materiais apenas numa comunidade de homens livres, iguais e singulares.

A desigualdade social, na sociedade atual, é um fenômeno que ocorre em quase todos os países do mundo, guardadas suas proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, entre outros motivos, pela má distribuição de renda em uma população, onde se concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria, onde somente essa parte da sociedade usufrui do que é de direito de todos.

Porém, é necessário entender a desigualdade social também como uma espécie de “leque” de outros tipos de desigualdades geradas a partir da desigualdade econômica, como desigualdades raciais, pobreza, problemas com acesso à moradia, segurança pública, educação de má qualidade, desemprego entre outros.

O livro “Homens Invisíveis” relata fatos sobre humilhação social. O tema do livro nasceu em 1994 quando o autor cursava Psicologia na USP. Como tarefa, ele precisou acompanhar durante uma semana o trabalho dos garis da Cidade Universitária como forma de investigar a humilhação social. A experiência se estendeu por mais dez anos e acabou virando tema da dissertação de mestrado do autor, agora publicada em livro. Fernando Braga da Costa varreu calçadas e ruas, limpou lixeiras, conversou com os verdadeiros garis e sofreu na pele a humilhação social a que estão expostos diariamente, relegados à condição de 'invisíveis' perante seus 'superiores'.

Referências

COSTA, F.B Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social, Editora Globo

http://books.google.com.br/books?id=_2JuzFRZOTwC&printsec=frontcover&dq=Homens+invis%C3%ADveis:+relatos+de+uma+humilha%C3%A7%C3%A3o+social&hl=pt-BR&sa=X&ei=v-BcUbmcGYay0QHU5IGYDQ&ved=0CDMQ6AEwAA

ETAPA

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