TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Pensão Por Morte

Artigo: Pensão Por Morte. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2015  •  1.054 Palavras (5 Páginas)  •  119 Visualizações

Página 1 de 5

autor, brasileiro, viúvo, pedreiro, .... vêm mui respeitosamente à presença de V. Exa., por seu procurador firmatário com escritório profissional estabelecido à ..., com a devida vênia, ajuizar a presente AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA E CONDENATÓRIA DE PENSÃO POR MORTE, com fundamento no Art. 74 e seguintes, da lei 8.213/91, contra:

INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, Autarquia federal previdenciária, com sede nesta capital à rua Jerônimo Coelho, 127, 10. Andar, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

DOS FATOS

01) O autor, em data de 13/03/2013, requereu junto ao posto do INSS, da cidade de Canoas/RS, a pensão por morte, em razão do óbito da sua companheira, Sra. ??? que ocorreu em 04/02/2013.

Embora o requerente tenha apresentado provas junto a Autarquia Previdenciária, ora requerida, comprovando ter convivido em união estável com a Sra. ??, teve a concessão do benefício da pensão por morte indeferida sob alegação de falta de prova da união estável, o que na realidade não se verifica, uma vez que havia uma união estável há mais de 11 anos.

Cabe destacar que apesar da falecida ser casada, não viva com o marido há muitos anos, inclusive ficou viúva do mesmo, mais sequer requereu qualquer beneficio, pois entendia não ter tal direito, uma vez que não vivia mais com o mesmo.

Cumpre referir que o autor requereu fosse realizada Justificação Administrativa para que fosse em definitivo comprovada a união estável do casal, no entanto, o INSS negou o postulado alegando que não havia o indício de prova material para que a Justificação fosse realizada.

E ainda para a comprovação da convivência em união estável, entre o requerente e a Sra. Celita, o autor apresentou os seguintes documentos:

- Contas da AES SUL, do INSS, Bradesco, Boletim de hospital, Oi, Claro, e SPC comprovando que o endereço da falecida e de seu companheiro eram o mesmo.

- DOCUMENTO DO HOSPITAL, comprovando que foi comunicado o familiar Carlos através de contato telefônico, cônjuge da paciente para que comparecesse ao hospital para ser comunicado da morte da mesma.

- AUTORIZAÇÃO DE ACOMPANHANTE, onde consta seu ... como autorizado como acompanhante na internação da falecida no hospital, onde passava o dia inteiro com ela.

- TERMO DE INTERROGATÓRIO DA POLICIA CIVIL, onde o autor relata como encontrou sua falecida companheira desmaiada em casa e a levou para o hospital para internação, comprovando que são companheiros a muitos anos e moravam juntos.

- ROL DE TESTEMUNHAS, para realização de justificação administrativa que foi indeferida pela autarquia;

Mesmo havendo poucos documentos comprovando a união do casal, as testemunhas serão de extrema valia para comprovar que o autor vivia maritalmente com a falecida.

Assim os depoimentos que serão colhidos pelas testemunhas na Justificação Administrativa a ser realizada, ou audiência de instrução que ficará claro que o autor vivia maritalmente com a falecida, assim, entende ter direito a receber a pensão por morte, em razão do falecimento de sua companheira desde o primeiro requerimento em 13/03/2013.

A parte autora colaciona ainda aos autos o Contrato de Honorários firmado entre a autora e sua procuradora a fim de solicitar requisição em apartado do valor dos honorários contratados em favor de Érica Falconi Sperinde – OAB/RS 66.169, conforme o documento ora acostado.

DO DIREITO

Conforme o exposto acima, a legislação previdenciária dá guarida à tese do requerente, consoante se vislumbra dos preceitos legais ora destacados:

A Lei nº 8.213/91 reza o seguinte.

“Art. 74 A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

I – Do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste;

Art. 76 (...)

Parágrafo 1º - o cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira...”

O Decreto 3.048/99 descreve vários documentos que poderão ser apresentados para a comprovação de vínculo e dependência econômica.

Tendo em vista que a requerente, administrativamente, cumpriu as exigências legais, injusto e ilegal negar o beneficio de direito.

Assim REQUER forte no artigo 273 do CPC, ANTECIPAÇÃO de TUTELA no sentido de que seja

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com