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Problema da pobreza no Brasil usando a perspectiva antropológica

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Por:   •  3/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  282 Visualizações

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Introdução

Este trabalho é uma exigência da disciplina da Antropologia com o objetivo de pesquisar sobre a questão da pobreza no Brasil utilizando do olhar antropológico. Com o olhar antropológico é possível enxergar e compreender as diversidades culturais presentes nas diferenças humanas.

Inicialmente, descreveremos a contribuição da Antropologia para a contribuição na desigualdade e pobreza e na tentativa de diminuir os estereótipos criados pela sociedade brasileira.

Em seguida pontuamos a cerca da finalidade da antropologia em função as raças. E as diversidades sofridas nos tempos de hoje.

Ao final como a antropologia pode influenciar o profissional da área de Serviço Social.

Desenvolvimeto

“A Antropologia é um estudo ou reflexão a cerca do ser humano, e do que lhe é característico.”

Miniaurélio/2009

A importância da Antropologia para a compreensão da pobreza e da exclusão social esta ligada as estruturas capitalistas predominando as relações políticas e as relações econômicas como formas de dominação, pois o pré-capitalismo exerceu forte mobilização cultural tanto de forma social, como de formas físicas e psicológicas tratando violentamente os pobres e excluídos. É também, através do capitalismo, que as divisões de rendas ficam cada vez mais distintas provando que os donos do poder se apropriam da renda enquanto os pobres se decaem cada vez mais tanto na suas descendências quanto a sua cultura.

É importante salientar que ouvimos muito nas ultimas campanhas a eleição que a faixa de pobrezae exclusão social esta cada vez menor e que é preciso chegar erradicar a pobreza e miséria. Esqueceram os candidatos a abordar em como irão fazer para melhorar a cultura do “favelado”, do nordestino que sofre com a seca e acaba esquecendo suas culturas, e de milhões de brasileiros que realmente não estão carentes de comida e sim de cultura e segurança.

Nas ultimas décadas a pobreza pode realmente ter tomado outra cara, mas a desigualdade esta descarada e distribuição de renda esta cada vez mais exposta e injusta a grande parcela da população. É difícil entender como um país tão grande com tantas terras, produzir tão desigualmente. É importante salientar, que esta e as outras criticas, como a dificuldade de inclusa social e a perpetuação da má distribuição de renda no Brasil é comum em diversos países onde esse debate ocorre. Mas fica a pergunta: é possível acabar com essas diferenças no Brasil? Não, pois só é possível a distribuição de renda idêntica e justa entre os indivíduos se isso for desejado por todas, mas isso não acontece. É o caso do programa do governo “Bolsa Família” isto é como uma faca de dois gumes, as famílias não querem mais trabalhar e sim receber um misero salário e desfrutar de tempo livre, mas não empregam esse tempo livre em nada, nem em culturas.

O grupo concorda: todas tiveram a mesma visão de que é muito mais deslumbrante para um menor ganhar dinheiro fácil com traficantes o que participar de trabalhos em programas em que nada ajudam ou acrescentam para a cultura familiar, tudo isto porqueestamos perdendo as essências. Nem sabemos os nomes dos nossos próprios bisavôs. Isto esta errado! E percebemos que não poderíamos ter a mesma conclusão. Urge um processo de reconstrução dos estratos sociais.

A Antropologia, cuja finalidade é analisar o ser humano coloca a prova estudos como o racismo, as descendências humanas, dentre outros e o principal, o estudo dos diferentes grupos. O Brasil em quanto sua formação econômica, cultural e urbana mostra indivíduos capazes, bem sucedidos e ativos a produção, galgando níveis prestigiados de ocupação e elevados rendimentos. Enquanto grupos diferentes a isso são excluídos em sua totalidade e a cultura desses grupos é descriminada.

Os negros e os indígenas, por exemplo, são valorizados no discurso cultural, principalmente quando se trata da tradição e as suas contribuições no distante passado quando a nacionalidade brasileira teria sido forjada. Estes teriam contribuído com suas culinárias, religiosidade e gingas. Por isso tanta mestiçagem na identidade da formação da sociedade brasileira. Mas, vindo à modernidade, é triste pronunciar o abismo sócio raciais marcando a paisagem brasileira, um quadro de atentados aos direitos humanos, no qual, por exemplo, a taxa de mortalidade por homicídio dos afro-descendentes do sexo masculino é de 57,9% superior a de homens brancos. Esse quadro dificilmente mobiliza a elite intelectual, política e acadêmica brasileira, contudo, sob o risco de se por em xeque os próprios ideais de nacionalidade.

Talvez isso pudesse explicartanta diferença na distribuição de renda e exclusão social na cultura brasileira, mas existem outros fortes fatores como os fatores geográficos, ético-religiosos, fatores socioeconômicos e tecnológicos.

Um fator influenciado ao atraso cultural brasileiro pode ser explicado pela difusão, que é a escolha de elementos culturais de outra cultura. A difusão cultural provoca modificações nos fatores geográficos, religiosos, econômicos, políticos e de linguagem.

A escolha dos EUA e da Europa como contraponto cultural, pode ser um grande exemplo de difusão. Por que somos nós tão pobres e atrasados e eles tão ricos e modernos? Esta pergunta afrontava a nossa cultura e se impunha como se só. Tal formulação não poderia jamais ter sido aceita como uma premissa.

A evolução da pobreza e exclusão social

“ Nossa hipótese central, presente em estudos anteriores, é que, em primeiro lugar, Brasil não é um país pobre, mas um país com muitos pobres.”

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