Projeto Do Bulling

JUSTIFICATIVA

Este projeto Bullying: TÔ FORA visa estimular o respeito às diferenças dentro e fora do âmbito escolar. Ao socializa-se e ao aprender, a criança tem diálogo com os pais e professores, irmãos, colegas. Segundo Regina Célia C.Haydt PLT pag. 55 Cap. 3 “a formação das crianças e dos jovens ocorre por meio de sua participação na rede de relações que constitui a dinâmica social”. Nessas circunstâncias, percebemos a importância que temos, como educadores, no papel social junto a essas crianças, mesmo porque a família, muitas vezes, não tem estrutura para manter um diálogo aberto e adequado sobre temas que envolvem preconceitos. Muitas vezes, nos deparamos com agressões de puro preconceito, intolerância e desafeto entre crianças e jovens da nossa comunidade educativa e devemos manter um trabalho de sensibilização destes, a fim de combater esse tipo de comportamento que, muitas vezes, tem como inocente, sendo a falta de um informativo. Este projeto é uma prática educativa, democrática e saudável, contribuindo com a formação da cidadania e colocando em discussão as diferentes relações de gênero, raça, etnia e toda e qualquer desigualdade que ocorra no dia a dia escolar. Segundo Vygotsky e Luria, 1996:194 a “escola cria uma provisão de experiências, implanta grande número de métodos auxiliares complexos e sofisticados e abre inúmeros novos potenciais para função humana natural”. Nesse contexto, o papel do professor, em união à direção escolar, aos funcionários e aos demais membros da comunidade educativa, é de fundamental importância para a construção de uma escola onde haja respeito e dignidade entre todos.

Projeto Bullying: TÔ FORA

Série: crianças do projeto “Mais Educação”

Áreas de conhecimento: Artes, português e Ciências Sociais.

Objetivo Geral: Desenvolver ações de solidariedade e de resgate de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e comunidade escolar.

Objetivos Específicos:

*Estimular e valorizar as individualidades do aluno, além de potencializar eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da autoestima do aluno, demonstrando a importância de cultivar amigos dentro e fora da escola.

*Cultivar os bons hábitos de convivência e amor dentro e fora da família.

*Incentivar o respeito mútuo a partir de atividades compartilhadas em grupo.

*Diminuir o grau de agressividade no relacionamento entre alunos.

*Aprender e saber respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem entre as pessoas.

Metodologia e estratégias

As sugestões dos procedimentos metodológicos para o desenvolvimento do projeto são:

* Apresentar o conceito de bullying e definir o significado de violência

*Dinâmica

*Confecção de cartazes com regras de boa convivência.

*interação de histórias de quem já sofreu com o bullying.

*Debates e discussão.

*Desenhos livres.

*Músicas

*Filmes.

*confecções de bonecos.

*Confecção de caixinha com palavras mágicas, palavras de gentileza para usarem em casa, na escola, com colegas, etc.

*Entrevistas

CRONOGRAMA

• O projeto Bullying: uma ameaça à dignidade humana inicia- se no mês de abril de 2014 e deverá se estender por uma semana. Porém, diante da relevância dos temas a serem trabalhados, o projeto poderá ter continuidade no ano escolar de o ano todo.

AVALIAÇÃO

• A avaliação será contínua e processual, de forma natural, através do diálogo diário, dos debates promovidos e dos registros de atividades vivenciadas ao longo dos trabalhos.

TEXTO- CONCEITO DE BULLYING

Uma simples e ingênua brincadeira pode se transformar em bullying? O primeiro passo é reavaliar o conceito de brincadeira, não só na escola, mas também na família. "Durante muito tempo, acreditamos que colocar apelidos depreciativos, incomodar ou perturbar o outro fosse uma simples brincadeira. Porém, a brincadeira só acontece quando todos compartilham alegremente uma atividade lúdica. Quando há no grupo uma única pessoa constrangida, humilhada, agredida e cabisbaixa, não podemos entender que ela tenha aceitado como uma brincadeira" esclarece o autor.

Algumas perguntas ajudam a identificar vítimas de bullying: "A criança fica isolada do grupo? Está insegura? Ansiosa? Há algo que justifique a queda repentina no seu rendimento escolar? Tem faltado à aula? Apareceu com contusões, arranhões ou roupa rasgada nos últimos tempos?", orienta Josivaldo. Por outro lado, existem questões para ajudar a traçar o perfil do agressor: ele é hostil? Intimida os colegas? Tem dado ordens e quer dominar o pedaço? Coloca apelidos depreciativos? Costuma se apoderar de materiais e outros pertences dos colegas?

Há casos em que há necessidade de envolver a classe inteira, e uma medida socioeducativa pode ser adequada. Já as agressões mais graves devem envolver os pais e a busca de soluções conjuntas. Quando a escola pode contar com o apoio de um psicólogo, a situação do educador fica mais cômoda, pois esse profissional tomará para si a responsabilidade de resolver o conflito. Para casos extremos, ainda há a atuação do Conselho Tutelar