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Prova de Introdução as Ciências Socioambientais UFMG

Por:   •  3/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  156 Visualizações

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Universidade Federal de Minas Gerais - Introdução às Ciências Socioambientais- Professora Paloma Porto. Avaliação da Unidade I e II - Hugo Luiz Martins de Paula - Maio/2019.

1-

A problemática ambiental é instaurada na crise da concepção de “recursos infinitos”, ao final do século XX. Neste mesmo período são colocados em cheque a universalidade da ciência, e o complexo aumento populacional. Setores como o das ciências econômicas, sempre trabalharam com a ideia de recursos ilimitados que estariam a disposição dos humanos para seu uso, seja para subsistência ou obtenção de lucros, porém após a segunda guerra mundial a desenfreada competição por produção, na chamada “Guerra Fria”, evidenciaria com suas externalidades que os recursos naturais são finitos e facilmente degradáveis.

Na década de 70 os problemas ambientais começam a ser inseridos na agenda global, e neste período, precisamente em 1972 é convocada pela Organização das Nações Unidas, a Conferência de Estocolmo que foi uma primeira tentativa de amenizar os amplos impactos ambientais que estavam e estão sendo gerados pelo modelo de produção capitalista.

A complexidade da questão ambiental, acarreta a utilização de um método interdisciplinar de trabalhos, visto que o meio ambiente é indissociável de todas as áreas de conhecimento e os impactos nele causados, resvalam em todas as áreas da sociedade. Enrique Leff propõe três instâncias de integração do conhecimento para sanar a problemática ambiental: a sincrônica, que esmiúça as problemáticas de determinado período de tempo; a diacrônica que busca uma associação entre o tempo passado e o presente, visando a compreensão da problemática atual, estabelecendo um arcabouço histórico do pensamento; o prospectivo, que focaliza as transcendências das problemáticas, a fim de mitigá-las e se possível às elucidar.

2-

A consolidação do conceito de desenvolvimento sustentável preconizado por Enrique Leff, demanda transpor entraves não somente econômicos, tecnológicos e políticos, além disso paradigmas científicos precisam ser revistos para alicerçar a possibilidade de desenvolvimento de práticas produtivas sustentáveis. Isto posto leff argumenta que novas bases epistemológicas sustentariam a construção de uma “racionalidade ambiental” ou “epistemologia ambiental”.

Essa epistemologia ambiental avalia a atual produção do pensamento científico, bases conceituais e consequências, visando a tão necessária articulação entre áreas e processos na consolidação de uma distinta racionalidade produtiva. À priori a compreensão da inexistencia de uma imparcialidade limiar nas ciências, que estão nos contextos ideológicos dos quais seus formuladores, como sujeitos político/ideológicos estão inseridos, prevalecendo com a consolidação dos ideais capitalistas em um arcabouço de maximização de lucros, em meio a grandes sacrifícios sociais, ambientais.

Frente às ideologias quase hegemônicas de produção tecnicista, excludentes das problemáticas ambientais, os valores primordiais do ambientalismo são colocadas em patamares utópicos, desencadeadores de críticas políticas. Com o preceito de enfatizar o discurso ambiental a epistemologia

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