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Psicologia Social I

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Por:   •  13/6/2014  •  1.693 Palavras (7 Páginas)  •  267 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

SERVIÇO SOCIAL – 1º SEMESTRE / TURMA N10 – 3º PERÍODO

Profª. Helenrose A da S Pedroso Coelho

Disciplina: Psicologia Social I

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – ATPS

ALENILCE PEREIRA RA- 406691

DANIELLE BARROS DE SOUSA RA - 417396

DENISE RAQUEL MATOS MARTINS RA- 405794

KELLYENE AGUIAR DE MELO RA- 406129

RAQUEL CRISTINA CRUZ SAMPAIO RA - 419519

SUELLEM PEREIRA GOMES RA- 406721

São Luís - MA

26/04/2014

Humilhação Social

A humilhação social no mundo em que vivemos, percebemos que vem das diferenças entre os indivíduos, na qual estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.

Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade, pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeadas de coisas luxuosas e com mesa farta todos os dias enquanto outros não têm sequer o que comer durante o dia.

Por isso observamos que existe a desigualdade social, onde assume feições distintas, constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

A humilhação social conhece, em seu mecanismo, determinações econômicas e inconscientes. Devermos propô-la como uma modalidade de angústia disparada pelo enigma da desigualdade de classes. Tratando-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo – em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz – e também reconhecível em seu mundo – em seu trabalho e em seu bairro. A realidade da sociedade de classes, atravessada pela desigualdade política, participa de um círculo de mensagens enigmáticas e traumáticas. As crianças pobres freqüentemente se chocam, por exemplo, quando sua mãe é obrigada a entrar pelos fundos, no prédio em que vai fazer faxina; ou quando seu pai mostra-se inferior e calado diante da brutalidade de um superior.

A divisão política é um fato dos mais sobre determinados: empenhou a economia e a cultura, a tecnologia e as ciências, o trabalho e as artes, a arquitetura e a demografia, a religião e a filosofia sedimentou-se nas máquinas e nos livros, nas casas e na praça pública, nas oficinas e na cidade, na escola e nos hospitais, nos escritórios e nos presídios, nos restaurantes e nos teatros, assumiu o psiquismo e os mecanismos, a mentalidade e as instituições, o trabalho e os sonhos, a espontaneidade e os hábitos, as coisas e os símbolos, as imagens e as palavras.

A humilhação é uma modalidade de angústia que se dispara a partir do enigma da desigualdade de classes. Angústia que os pobres conhecem bem e que, entre eles, inscreve-se no núcleo de sua submissão. Os pobres sofrem freqüentemente o impacto dos maus tratos. Psicologicamente, sofrem continuamente o impacto de uma mensagem estranha, misteriosa: "vocês são inferiores” profundamente graves: a mensagem passa a ser esperada, mesmo nas circunstâncias em que, para nós observadores externos, não pareceria razoável esperá-la. Para os pobres, a humilhação é uma realidade em ato freqüentemente sentida como uma realidade iminente, sempre a espreitar-lhes, onde quer que estejam com quem quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis e repugnantes, torna-lhes compulsivo, como seres que ninguém vê.

Concluímos que a humilhação, desigualdade e invisibilidade social estão ligadas diretamente a Historia do Brasil, desde a época dos índios, escravos e chegando ate nossos dias e que nós, enquanto individuo e futuros assistentes sociais podem fazer a diferença fazendo nossa parte começando com um simples bom dia ou obrigada.

A Desigualdade e a Invisibilidade Social na Formação da Sociedade Brasileira.

Ao longo dos anos, em parte por conta da visível e constante pressa que se tem, por causa dos problemas, das situações diárias, é gerada em nossas mentes a sociedade dos invisíveis. Às vezes não vemos, não percebemos as pessoas ao nosso redor, e torcemos para que passemos despercebidos em meio à multidão.

Desviamo-nos de outras pessoas, como se nos desviássemos de um poste ou qualquer obstáculo. Utilizamos diversas situações para nos distanciar das outras pessoas. Às vezes passamos dias, meses, anos encontrando as mesmas pessoas em lugares adversos e sequer sabemos os seus nomes.

No dia a dia, nas mais diversas situações rotineiras saímos como entramos nos limitamos sequer um obrigado no mais das vezes, como se aquela pessoa que está ali a nos atender fosse indigna de um pequeno diálogo qualquer.

Salas de espera de médicos, dentistas, veterinários ou qualquer coisa semelhante, são hoje ambientes pra lá de sufocantes. As pessoas se ocupam de um olhar para TV quando ela existe, ou folhear revistas, e na era de facilidade de internet, vivem “hipnotizadas” em um aparelho celular, agindo como se o fato de conversar com a pessoa ao lado fosse piorar a situação vivenciada no momento.

Às vezes as pessoas vivem acostumadas com a invisibilidade, e acham estranho quando alguém se aproxima com um diálogo.

Muitos exemplos de invisibilidade que vemos diariamente são os garis, mendigos, catadores de papel, peões de obra, carteiros, empacotadores de supermercado, sendo que a invisibilidade social não é privilégio das grandes cidades, em todos os lugares está se tornando cada vez mais comum.

Humilhação Social

A desigualdade social traz com ela a exclusão social na qual e sentida pela classe pobre que sempre e vista como a classe inferior, como a prestar serviço e receber ordens com exigências reclamações, e, no entanto a humilhação social nos mostra que o homem pobre sempre esta submissa às questões inferiores, como os trabalhos menos favorecidos, no qual e mal visto onde as pessoas não valorizam. As pessoas atualmente

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