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Questões De Ética

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Por:   •  30/7/2013  •  3.568 Palavras (15 Páginas)  •  478 Visualizações

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Estudo dos textos –Parte 4

“A realização da moral”

1- A realização de certos princípios coloca qual necessidade?

R: A realização da moral como concretização de certos princípios coloca, assim, a necessidade de relacioná-los com as condições sociais às quais se referem, com as aspirações e interesses que os inspiram e com o tipo concreto de relações humanas que pretendem regulamentar. Somente assim poderemos compreender o seu verdadeiro papel na realização da moral.

2- Por que a realização da moral individual não é um assunto meramente individual?

R: A realização da moral é uma tarefa individual, mas, por sua vez, dada a natureza social do individuo, não é um assunto meramente individual. Entre outras razões porque os princípios – junto com as normas – que determinam o seu comportamento moral correspondem a necessidades e interesses sociais. Na realização da moral é necessário considerar condições objetivas muito importantes que definem o âmbito das decisões pessoais e que o individuo não pode eludir: relações sociais e instituições correlativas.

3- Quais as instâncias sociais influem no comportamento moral?

R: Há três tipos de instâncias ou fatores sociais que contribuem de maneira diversa para a realização da moral, sendo elas: 1) Relações econômicas, ou vida econômica da sociedade. 2) Estrutura ou organização social e política da sociedade. 3) Estrutura ideológica, ou vida espiritual da sociedade.

4- Qual a dupla inserção do homem na produção e como surgem os problemas morais da vida econômica?

R: A dupla inserção do homem na produção refere-se ao homem como força produtiva e como sujeito das relações de produção. As forças produtivas compreendem, pois, o homem que trabalha e os instrumentos ou meios de que se serve no seu trabalho. Do ponto de vista moral, as relações de produção – isto é, as formas de propriedade e de distribuição – levantam uma serie de questões morais que interessam particularmente a justiça social. Os problemas morais da vida econômica surgem necessariamente quando se transforma o seu sujeito – como produtor, consumidor e suporte de produção – num simples “homem econômico”, isto é numa simples peça de um mecanismo ou de um sistema econômico, deixando de lado por completo as conseqüências que para ele – como ser humano concreto – traz o seu modo de integrar-se no próprio sistema.

5- Como são criadas as condições favoráveis à satisfação dos interesses pessoais à custa dos demais?

R: As condições favoráveis são criadas para que qualquer um aspire a satisfazer os seus interesses mais pessoais, à custa dos demais, a partir de uma sociedade na qual o trabalho é antes de tudo meio para subsistir e não uma necessidade humana vital, na qual domina o culto do dinheiro e na qual um sujeito é pelo que possui privadamente. Uma nova vida econômica, sem alienação do produtor nem do consumidor, porque a produção e o consumo estão de fato a serviço do homem, torna-se assim condição necessária – ainda que não suficiente – para uma moral superior, na qual o bem de cada um se combine com o bem da comunidade.

“A questão social”

6- Qual o único papel do Estado na teoria do liberalismo econômico?

R: O único papel do Estado, na teoria do liberalismo econômico, é proteger a propriedade privada, oferecendo uma garantia de prosperidade para todos os membros da coletividade.

7- Por que a liberdade da qual fala o liberalismo é abstrata?

R: Sabendo que um empregado e o empregador discutem o salário livremente, mas o primeiro, ameaçado pelo desemprego – e que não tem meios para esperar – é obrigado, na realidade, a aceitar o salário proposto. Tal situação demonstra que sua liberdade abstrata mal disfarça uma escravidão real. O direito de propriedade não concerne apenas a relação entre um homem e uma coisa. Ele determina, de fato, a relação de um homem com outros homens e pode ser, na sua origem, uma exploração do homem pelo homem.

8- Como o capitalismo paga a atividade operária? Por que o trabalho do operário é uma mercadoria singular?

R: O principio fundamental do capitalismo é que a atividade operaria é tratada e paga como uma mercadoria. Seu valor depende da quantidade de trabalho necessária para produzi-la. Pagar-se-á a atividade operaria por um preço de mercadoria, isto é, dar-se-á ao operário o necessário para que ele possa readquirir sua força de trabalho para o dia seguinte, nem mais nem menos. A questão é que o trabalho operário é uma mercadoria singular, que tem a propriedade de produzir, por sua vez, valor, e um valor mais elevado que seu próprio valor de mercadoria. Em linguagem mais simples: o operário dará mais ao patrão do que lhe custou.

“Critica Marxista da Ética Moderna”

9- O que os grandes teóricos modernos tentaram de diversas maneiras e o que essas tentativas manifestaram?

R: A maioria dos grandes teóricos modernos, como Hobes, Locke, Rousseau, Kant em diversas direções e de múltiplas maneiras, procuraram todos, com formulas e receitas filosóficas, fundar um saber para regulamentar a razão pratica dos homens, e pensaram descobrir, pelo menos alguns deles, regras abstratas universais para a realização do bem ou dos bens humanos. Na verdade, todas essas tentativas expressavam, em ultima instancia, manifestações hipostasiadas, deformadas e fetichistas de um certo contrato social, aquele que se assina dia-a-dia, no mercado capitalista, comprando e vendendo os bens humanos ou, o que é mesmo, as mercadorias.

10- A que se reduz a justiça humana na sociedade capitalista?

R: Os bens humanos, na sociedade burguesa, se reduzem ás múltiplas mercadorias livremente trocadas pelos seus possuidores, o Bem ou Justiça Humana se reduz a trocar estas mercadorias exatamente pelo seu valor – ou seja, pelo tempo socialmente necessário para a produção destas – e todos os participantes do mercado aparecem assim como indivíduos fraternos, felizes, iguais, livres e proprietários privados.

11- O que Adam Smith considerou como elemento que supera as discussões sobre o dever dos homens e que coincide com a felicidade humana?

R: Adam Smith considerou à descoberta do mercado como regulador da vida pratica

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