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RESENHAS DE CONTEÚDO: A ERA DO ABSOLUTISMO O ABSOLUTISMO E O CONTRATO SOCIAL

Por:   •  5/7/2018  •  Resenha  •  1.024 Palavras (5 Páginas)  •  196 Visualizações

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JOÃO VICTOR FIGUEIREDO DE ALMEIDA

CARLOS VINICIUS GIMENES

RESENHAS DE CONTEÚDO:

A ERA DO ABSOLUTISMO

O ABSOLUTISMO E O CONTRATO SOCIAL

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Londrina

2018


RESENHA: A ERA DO ABOLUTISMO

Após a Morte do rei francês Henrique IV, assumiu como regente a rainha Maria de Médici que trouxe uma crise e a ameaça ao poder real. Em meio a isto assumiu o rei Luis XIII que teve como seu primeiro ministro o Cardeal de Richelieu, gradualmente submetendo os nobres e restaurando o poder à coroa.

        Por via de reestabelecer a ordem foram proibidas as lutas, sendo este um crime passivel de punição com a morte, apesar disto, era estimulada a caça de animais. Ou seja a violência não era proibida, mas era restrita a fins que não prejudicassem a ordem social, sendo a principal razão a coibição de contendas entre os próprios nobres.

        Depois da morte de Luis XIII houve novamente a tentativa da nobreza reganhar seu poder. Tentativa falha, que motivou o novo rei Luis XIV a ser mais cauteloso, mudando a corte de Paris para Versalhes e mantendo os nobres reprimidos em seus lugares sem destrui-los, porém, preservando-os como seus súditos. Com isso o rei se posiciona de maneira absoluta entre as demais castas sociais.

        Dado a dificuldade em estabelecer esta hierarquia, foi feito um investimento na propaganda real, como gloriosa mas também rígida sendo a arte a principal difusora da nova ordem, como bem mostra o palácio de versalhes que em sua estética (além da grandeza) mostra um rigor no dispêndio de riquezas, mas mais que isto, a admiração da glória real absoluta e tão grande quanto inácessivel era o fator principal da propaganda do monarca. Esta noção está presente também na arte no geral, na arquitetura, na pintura e até na literatura com Pierre Corneille por exemplo.

        A finalidade prática desta ordem era a a repressão das paixões, afinal, se temos uma hierarquia baseada na ordem, temos por conseguinte a predominancia da frieza e da sobreposição das paixões que são expressões humanas desordenadas por exelência, pela razão enquanto princípio ordenador de um “dever superior”.

        Então, se antes você tinha um período de revolta, vingança contra a coroa e retomada de poder pela nobreza, que era um ambiente extremamente hostíl norteado pelos sentimentos, agora você tem um período de ordem e paz onde as ações da esfera cívil são norteadas pela moral,autodisciplina e a razão.

        Corneille trabalha também com esta dicotomia , exaltando a livre decisão estando acima de qualquer determinismo, esta vontade pela decisão é exaltada apenas quando guiada por uma moralmente boa, e sendo esta retidão dificil de ser alcançada, “a própria dificuldade torna-se a essência do dever”. Constituise assim uma outra paixão, porém esta sendo uma paixão pelo dever maior, do orgulho, maior do que as paixões egoístas anteriores.

        


RESENHA: O ABSOLUTISMO E O CONTRATO SOCIAL

A monarquia absolutista francesa ou sua representação na corte era modelo comportamentamental e de vestuário, a prioridade era conservar o status quo, que repousava sobre a secularização do poder monárquico e seu triunfo sobre o feudalismo, e com isso a ascenção do comércio, que vai ser posteriormente a causa da queda deste mesmo modelo de Estado.

A riqueza das nações absolutistas era condição fundamental, a ampliação das capacidades produtivas para acumular ouro e prata produzindo e exportando, acumulando assim riquezas que tornar8iam a nação mais forte. Dado este fator, o protecionismo do mercado nacional era condição fundamental para manutenir este modelo.

A despeito dos beneficios do investimento estatal para o comércio mercantil, os mercadores não desejavam o controle do Estado absolutista sobre seus negócios e queriam opinar sobre a administração do próprio Estado. Os valores do desenvolvimento econômico permeava também o pensamento legal popular.

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