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RESUMO SOBRE JOHN LOCKE E ROUSSEAU

Por:   •  21/9/2015  •  Artigo  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  533 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

PROFESSOR WILLIAM MENDES

DAVID FONSECA DA SILVA NETO

RESUMO SOBRE JOHN LOCKE E ROUSSEAU

FORTALEZA – CE

Setembro 2015

  1. John Locke

John Locke nasceu em Somerset, na Inglaterra, em 29 de agosto de 1932, e faleceu em 28 de outubro de 1704 em Essex. Locke foi um importante filósofo inglês, ideólogo do liberalismo e o principal representante do empirismo britânico. Ele veio de uma familia de classe média de ingleses protestantes, Locke estudou ciências naturais, literatura, medicina e filosofia pela faculdade de Oxford, basendo-se muito nas obras de Descartes.

Em 1666, numa visita a Oxford, o lorde Anthony Ashley-Cooper, futuro conde de Shaftesbury, precisou de cuidados médicos e foi atendido por Locke. No ano seguinte, ele se tornou conselheiro do lorde para questões de saúde, política e economia. Por influência de Ashley, Locke ajudou a elaborar a Constituição do estado norteamericano da Carolina. Depois de uma temporada na França, o filósofo foi chamado por Ashley a assumir um cargo de conselheiro no governo do rei Carlos II. Uma reviravolta política afastou ambos do poder. Perseguido, Locke se refugiou na Holanda. Com a Revolução Gloriosa na Inglaterra, voltou na comitiva do novo rei, Guilherme de Orange. Em seus últimos anos, viveu no campo, perto de Oates, e foi mentor intelectual do Partido Liberal. 

Uma das principais obras de Locke foi o Ensaio acerca do entendimento humano, publicado em 1690. Nela, Locke tentou esclarecer duas questões, a primeira: onde onseguimos nossas idéias; a segunda: podemos confiar no que os sentidos nos dizem? De acordo com Locke, todo o conhecimento está relacioando as experiências, isso implica dizer que quando nós nascemos nós não sabemos de nada, nossa mente é como uma folha em branco, que enchemos de ideias de acordo com as experiências vivídas, o conhecimento é limitado às experiências sensoriais, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Defendia também que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes, dessa forma a sociedade é responsável pela formação do indivíduo.

A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção de governo consentido, pelos governados, da autoridade constituída e o respeito ao direito natural do ser humano. Antes de haver estados capazes de promulgar leis, defende Locke, os homens têm consciência da existência de uma lei natural, que os ensina que todos os homens são iguais e independentes e que ninguém deve prejudicar outra pessoa na sua vida, saúde, liberdade ou propriedade. Estes homens, que não têm na Terra ninguém que lhes seja superior, encontram-se num estado de liberdade, mas não num estado de indisciplina. Além de estarem obrigados pela lei natural, os seres humanos possuem direitos naturais, em particular o direito à vida, à propriedade e à liberdade. Também têm deveres, em particular o de não prescindirem dos seus direitos.

  1. Jean-Jacques Rousseau 

Jean-Jacques Rousseau nasceu em 12 de junho de 1712 em Genebra, na Suiça. Foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidatasuíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo. Faleceu em 2 de julho de 1778, em Ermenoville, França.

O princípio fundamental de toda a obra de Rousseau é que o homem é bom por natureza, mas está submetido à influência corruptora da sociedade, sendo necessário o estabelecimento de um pacto social que o aproximaria do estado natural. Esse pacto não seria legitimado na força nem em um chefe nascido naturalmente para governar, mas sim na convenção estabelecida entre todos os membros do corpo social. Dessa forma, Rousseau aponta para um Estado Democrático onde a soberania pertenceria tão somente ao povo, e a este Estado caberia conciliar a vontade individual e o bem coletivo. Um dos sintomas das falhas da civilização em atingir o bem comum, segundo o pensador, é a desigualdade, que pode ser de dois tipos: a que se deve às características individuais de cada ser humano e aquela causada por circunstâncias sociais. Entre essas causas, Rousseau inclui desde o surgimento do ciúme nas relações amorosas até a institucionalização da propriedade privada como pilar do funcionamento econômico

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