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Racional Mnemônico

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Por:   •  11/5/2013  •  1.611 Palavras (7 Páginas)  •  1.953 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar de forma simplificada o período racional da história da contabilidade mostrando a sua evolução durante os séculos e a sua contribuição ao desenvolvimento da sociedade, passando por varias transformações até o presente momento em que conhecemos e podemos vivenciar esta estrutura conhecida mundialmente e que passa por modificações a todo tempo sempre visando à melhoria do processo de desenvolvimento do trabalho na sociedade.

2 PERÍODO RACIONAL-MNEMÔNICO

O período Racional-Mnemônico foi responsável pelo surgimento da ideia de organizar as informações adquiridas através do estudo dos bens. Estudos comprovam que neste período houve também o surgimento do uso de Registros Contábeis. A evolução ocorrida na sociedade durante essa época influenciou enormemente nesses registros contábeis, sendo o estado e a igreja os principais influenciadores.

2.2 O EGITO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A CONTABILIDADE

A civilização egípcia também apresentou considerável destaque no período Racional – Mnemônico da Contabilidade, assim como em muitas outras, pois com o uso do papiro os métodos de escrita contábil passaram a se tornar cada vez mais simplificadas, exigindo cada vez menos tempo para seus registros.

O Papiro ensejou a coletânea de folhas e estas os livros.

A contabilidade dos egípcios deu passos substanciais evolutivos no sentido das analises e até no uso de matrizes contábeis, para efeitos de distribuição de despesas por centros de aplicações delas.

De acordo com Kan (1985), evidências históricas indicam que no Egito Antigo os armazéns foram a primeira razão para se manter registros. Esses armazéns constituíam o tesouro dos países e continham ouro, gado, grãos, tecido e outros bens.

De 2900 a.C. a 100 a. C., os sinais ideográficos das escritas egípcias sofreram consideráveis evoluções, sempre buscando a simplificação; partindo de símbolos, como, por exemplo, o desenho de uma boca, o escrito podia significar porta, parte, porção, fração e até capitulo, dependendo de onde se empregava e de que se fazia acompanhar o símbolo. Aos poucos a complexidades dos símbolos foi sendo simplificada, beneficiando o tempo gasto em volumosos registros de fatos contábeis e administrativos.

A burocracia no Egito também era evidente e existiam muitos funcionários que necessitavam entender de contabilidade para ingressar nos seus cargos.

Nessa civilização os escribas eram tido como profissionais gabaritados, sendo que suas tarefas eram de administrar e contabilizar os maiores patrimônios dos egípcios. Eles relatavam entrada e saída de dinheiro e até faziam balancetes mensais ou anuais das transações ocorridas no período. Eram considerados como o “Maximo profissional”, ou seja, o mais digno de todos os profissionais.

Essas informações comprovam o avanço e o desenvolvimento desse povo nos registros contábeis.

2.3 MESOPOTÂMIA

De fato, foram nas antigas cidades da Suméria (região sul da Mesopotâmia, em especial Uruk e Susa) que surgiram algumas das mais ousadas técnicas de escrituração contábil da antiguidade. “Aos contadores de Uruk pode ser creditada a criação dos numerais, a revolução na contagem e na manipulação de dados”. Nota-se mais uma vez que, pelo que demonstram os fatos históricos de que temos conhecimento atualmente, a Contabilidade foi a base para a criação da escrita e dos números abstratos, e não o contrário.

Com o avanço das próprias civilizações nas regiões da Suméria e Babilônia, houve a necessidade de aprimoramento do trabalho realizado pelos contadores da época. Assim, começou-se a registrar as movimentações financeiras em placas de barro que posteriormente passaram a ter os seus registros transcritos de forma resumida para pranchas maiores, surgindo assim às primeiras noções do que atualmente conhecemos por Diário.

Sabe-se hoje que já no ano de 2.000 a.C. os contadores da Mesopotâmia já adotavam uma espécie primitiva de razão, elaboravam demonstrações, orçamentos e até mesmo a apuração de custos.

2.4 CRETA E OS PROGRESSOS CONTÁBEIS

Foi quando o processo de evolução da contabilidade chegou a Creta que a contabilidade sofreu influência das maduras civilizações do Oriente Médio e da África, muito foi perdido naquela ilha onde viveu a civilização Minoica devido a muitas erupções, terremotos, erosões, tanto pelo material usado para realização dos registros, quanto pelo sigilo que tinham pelos relatórios ali contidos.

A escrita da época nos deixou várias provas de que ao desenvolvimento da contabilidade não havia sido interrompido.

Segundo Melis, que realizou vasto trabalho de pesquisa sobre o assunto, nos mostra tábuas contábeis, peças de mármore onde os balanços eram expostos em praça pública. Já em Hagia Triada (região de Creta), os balanços eram descritos em duas tábuas ligadas por cordões, dando uma firme noção do processo de Razão. Como também já havia sido consagrado no Oriente Médio, que eram divididos ao meio sendo separados por débitos e créditos.

Embora não apresentasse grandes inovações para a contabilidade esta civilização foi o ponto de ligação entre as sociedades antigas e a Grécia, utilizando-se das práticas contábeis especialmente para uso do Governo.

2.5 GRÉCIA E A ESCRITA CONTÁBIL

Pouca coisa nos chegou dos acervos devido à grande destruição, mas observamos o quão importante foram para a contabilidade a Grécia e Roma.

Segundo Masi, a iniciativa patrimonialista, ou seja, as primeiras instituições da Contabilidade estão ligadas aos Gregos.

Na Grécia a contabilidade Pública era gravada em estrelas de mármore e estas colocadas na praça para que todos tomassem conhecimento das entradas e saídas de dinheiro, a maioria dessas lapide se perderam, pois foram utilizadas para construção.

Houve épocas em que o sistema de caixa era descentralizado nos serviços burocráticos do poder, outras em que esse regime foi repudiado adotaram-se a centralização. Em outra tantas épocas em que os tributos podiam ser pagos em bens, o que gerava um controle especial e complexo, havendo, inclusive,

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