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Raça e classe

Por:   •  8/12/2015  •  Resenha  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  276 Visualizações

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Classes, Estamentos e Partidos in Ensaios de Sociologia de Max Weber.

Neste capítulo de sua obra Ensaios de Sociologia, Weber estabelece os conceitos acerca do plano coletivo, a saber, o conceito de classe, estamento e partido. É necessário ressaltar que o autor parte do princípio de que o sentido da ação social provem das consciências individuais.

O autor define classe como algo comum a certo número de pessoas um componente causal específico tal que esteja representado exclusivamente por interesses lucrativos em condições determinadas pelo mercado.

Em oposição à classe, os estamentos são normalmente comunidades de caráter amorfo, e a situação é de todo componente típico do destino vital humano condicionado por uma estimativa específica. Um estamento pode ser fechado ou aberto, uma casta, por exemplo, seria um estamento fechado.

Em sentido oposto à ação comunitária exercida pelas classes e estamentos, há a ação comunitária dos partidos que contém sempre uma socialização por sempre se dirigir a um fim metodicamente exigido tanto quando se trata de um fim objetivo. Portanto só pode existir partidos dentro de comunidades de algum modo socializadas, isto é de comunidades que têm uma ordem racional e um aparato pessoal, e se possível ocupa-lo com seus seguidores.

Estrutura de Classes, Estratificação Social e Raça

Na obra de Carlos Hasenbalg é possível observar o autor entende que as discriminações e desigualdades de raça no Brasil longe da ideia de resquícios de uma ordem ultrapassada, para este autor estas se desenham, mesmo, no presente, dentro da ordem capitalista.

Segundo o autor, apesar da abolição do escravismo brasileiro, há uma tendência, que se perpetua na história, de padrões tradicionais de comportamento inter-raciais.

O racismo e as desigualdades raciais não são mantidos intactos após a abolição, mas, pelo contrário, adquirem novos significados e funções dentro das novas estruturas, e as práticas racistas do grupo dominante branco que perpetuam a subordinação dos negros não são meros arcaísmos do passado, mas estão funcionalmente relacionados aos benefícios materiais e simbólicos que o grupo branco obtém da desqualificação competitiva dos não brancos.

Como trabalhar com "raça" em sociologia

O principal objetivo de Antônio Sérgio é discutir o conceito de raça. Neste sentido, o autor afirma que “raça” possui pelo menos dois conceitos analíticos: um biológico, que define raça enquanto espécie, baseado numa concepção científica da mesma e um sociológico, que entende a raça enquanto construção social. Ainda, pontua que o conceito biológico de raça e as teorias que o embasaram foram responsáveis pela origem do racismo cientifico que resultou em episódios trágicos na sociedade, tais como o holocausto. Somente no pós guerra, com a memória da experiência negativa que o racismo científico originou é que o conceito de raça foi combativo e substituído por “população”.

A leitura de que raça é um construto social, portanto, entende o conceito enquanto parte de uma cultura simbólica produzida por seres humanos. Segundo Peter Wade, “raças são efeitos de discursos”, e, assim como para a sociologia, tratam sobre a origem de um grupo ou comunidade.

Comunidades seriam, assim, grupos de pessoas que possuem origens e destinos políticos comuns, diferentemente das associações, que não teriam escopos conjuntos. Deste modo, pode-se dizer que comunidades podem ser reconhecidas enquanto nações, uma vez verificada a convergência de interesses políticos. O conceito de povo, para o Guimarães, nada mais seria do que aquele sujeito político da comunidade, com origens e destinos políticos definidos.

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