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Rede Solidária - Violência contra as mulheres

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Por:   •  18/11/2013  •  Tese  •  2.874 Palavras (12 Páginas)  •  310 Visualizações

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1 Introdução

Quando falamos de redes sociais imediatamente nos vem à cabeça as redes sociais a que estamos conectados como, facebook, linkedin, twitter, blogs, skype, entre outras redes informatizadas que usamos diariamente, mas será que é só isso?

Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.

As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se manifestar de diferentes formas. As principais são:

• Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do local ou prover outros benefícios.

• Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o linkedin, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos pessoais ou profissionais.

• Redes sociais online: facebook, orkut, twitter, badoo, que são um serviço online, site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar com os amigos, entre outras funções.

Como podemos observar Redes Sociais se trata de um assunto muito amplo e presente no nosso dia-a-dia e não se limita apenas aos serviços online.

2 Redes Solidárias

O seu objetivo principal é gerar trabalho e renda para pessoas que estão desempregadas e marginalizadas, melhorar o padrão de consumo de todos os que dela participam proteger o meio ambiente e construir uma nova sociedade em que não haja exploração das pessoas ou a destruição da natureza. (Mance, Euclides André, 2003, pag. 80)

A primeira rede social na internet surgiu em 1995, com o lançamento do site “Classmates” (em português, Colegas), nos Estados Unidos da América. Este pretendia ser um veículo de ligação entre amigos e conhecidos através do estabelecimento de ligações comuns em função dos locais ou instituições onde tivessem estudado, trabalhado ou cumprido serviço militar. (Rede Social, < http://www.infopedia.pt/$rede-social>)

Fora da internet temos vários tipos de redes como: Redes Corporativas, Redes Solidárias, Redes Econômicas entre muitas outras. Nesse trabalho que estamos preparando falaremos das Redes Solidárias com enfoque no preconceito contra a mulher.

2.1 Rede Solidária – Violência contra a mulher

As Ações Sociais são inúmeras, todos os dias uma nova Ação se inicia contra fome, contra violência doméstica, contra pedofilia entre outras.

Quando falamos de violência a primeira coisa que pensamos é na violência física, mas se pararmos para pensar veremos que não é só isso, a violência contra a mulher aparece de muitas formas e desde muito cedo somos descriminadas dentro e fora de casa. Todos os dias passamos por alguma forma de discriminação e às vezes nem se quer nos damos conta, mas quantas de nós ao ir tomar uma “cerveja com as amigas no bar da esquina” não ouviu alguém comentar: “ir a boteco beber não é coisa de mulher”. Quantas vezes quando criança ouvimos nossos pais nos repreendender dizendo: “isso não é bricadeira para menina”. Muitas vezes abrimos o jornal e lá esta a vaga de emprego que encaixaria perfeitamente em nosso perfil se não estivesse escrito no final do anuncio: “vaga para homens”. É muito comum vermos nos bares e principalmente em retaurantes noturnos garçons de 50 anos ou mais, mas as garçonetes quase nunca aparentam ter mais de 35 anos. Isso é preconceito e não deixa de ser uma forma de violência.

Mesmo sabendo dessa realidade muitas vezes ignoramos alguns fatos que ocorrem ao nosso redor, uma briga entre um casal na rua, por exemplo, fingimos não estar vendo, ficamos indiferentes, afinal como diz o ditado: “em briga de marido e mulher não se deve meter a colher”, mas afinal que postura deveriamos ter diante uma situação de agressão?

A violência contra a mulher pode ser verbal, física e sexual, praticada por familiares, conhecidos e até mesmo por instituições públicas. São discutidos casos reais de abusos e agressões, em especial no âmbito das relações domésticas, uma vez que sua característica familiar está na origem da dificuldade cultural em considerá-la um problema da sociedade.

Hoje temos muitas Redes Solidárias na luta com as mulheres contra a violência e cada uma com um “segmento” diferente, mas com o mesmo objetivo algumas já até viraram lei como:

Lei Maria da Penha: A lei 11.340 Maria da Penha foi criada em 07/08/2006 e vem ganhado força ano após ano, é uma história triste de sofrimento, amor, ódio e vitória, de uma mulher que correu grande risco de morte para ter seu direito reconhecido e seu agressor punido e mesmo as pessoas conhecendo a história desta brasileira que comeu “o pão que o diabo amassou” muitos a condenaram por ter ido adiante à busca da “justiça dos homens” para condenar seu agressor.

“A Maria da Penha me transformou num “monstro””

Quem é, como vive e o que pensa o homem condenado por tentar matar a brasileira que deu nome à lei que combate a violência contra a mulher no País. Quase 28 anos depois do crime, ele fala pela primeira vez. (Isto É, <http://www.istoe.com.br/reportagens/121068_A+MARIA+DA+PENHA+ME+TRANSFORMOU+NUM+MONSTRO+%3E>)

Lei Cláudia Raia: Outro projeto de lei (22/02/2013) contra o tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual foi apresentado em seminário na Assembleia Legislativa no dia 14 de junho, pelo deputado estadual Fernando Capez (PSDB), que é Vice-Presidente da Diretoria de Assuntos Parlamentares da Associação Paulista de Imprensa. A “Lei Cláudia Raia”, como apresentada pelo parlamentar, foi inspirada pela atriz na novela “Salve Jorge”, que estava presente no evento. Ela interpretou uma mulher que aliciava menores para fins de prostituição. Cláudia Raia ressalta a importância do projeto e relembra de como a trama de “Salve Jorge” contribuiu para fomentar o debate sobre o tema do tráfico de pessoas no Brasil. Ao lado da atriz, o deputado estadual Fernando Capez, que presidiu o seminário.

No projeto, há previsão de sanções à pessoa jurídica de direito privado em cujos estabelecimentos sejam praticados a prostituição e o tráfico de pessoas. Também determina punições no âmbito administrativo à

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