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Sinntese Entre Paredes e Redes: o lugar da mulher nas famílias pobres

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  365 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Síntese do Texto:

Entre Paredes e Redes: o lugar da mulher nas famílias pobres

SÃO LEOPOLDO

2015

Síntese do Texto:

Entre Paredes e Redes: o lugar da mulher nas famílias pobres

Trabalho apresentado para a disciplina Seminário Temático de Família, pelo Curso de Serviço Social da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada pelo professor(a) Sônia Maria de Almeida

São Leopoldo

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

SINTESE DO TEXTO: ENTRE PAREDES E REDES: O LUGAR DA MULHER NAS FAMÍLIAS POBRES        

REFERÊNCIAS        

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo sintetizar o Texto Entre Paredes e Redes: o lugar da mulher nas famílias pobres de Verônica Azeredo.

Tema abordado pela disciplina de Seminário Temático de Família, ministrada pela professora Sônia Maria de Almeida.

SINTESE DO TEXTO: ENTRE PAREDES E REDES: O LUGAR DA MULHER NAS FAMÍLIAS POBRES

Historicamente falando, as mulheres sofrem uma desigualdade de gênero, na atualidade assumir seu papel na sociedade, lutar para conquistar seu espaço não é uma luta fácil, levando em consideração os resquícios da cultura de preconceitos e estigmas que ainda estão presentes na sociedade em relação à mulher, porém quando se fala de mulher e pobreza, estamos falando de dois possíveis preconceitos, o de gênero e classe, visto que esta é a realidade de muitas mulheres da nossa sociedade.

        No contexto da pobreza e mais especificamente da vulnerabilidade acentuada, as mulheres buscam apoio numas as outras para superar as inseguranças sociais vividas em seus cotidianos.

        Neste contexto de desigualdade de discriminações, continuam incidindo sob formas injustas de oportunidades.

        [...]Do ponto de vista econômico-social, a desigualdade não pode ser pensada enquanto um conceito em si, só tendo um sentido se estabelecida as relações históricas e inter-relacionadas entre os papeis sociais[...] pg.577

A desigualdade interage diversos elementos correlacionados, um processo dependente, como é o caso da relação entre desigualdade e pobreza. A desigualdade como um caráter relativo, na medida em que seu sentido é estabelecido com determinantes econômicos, políticos e sociais, entre outros. O Brasil é identificado por organismos internacionais como um dos países de maior desigualdade social.

Os que encarnam a pobreza absoluta vivem sob os imperativos da sobrevivência, vale ressaltar o que se entende por pobreza absoluta, o não acesso a mínimo necessário a sobrevivência física, enquanto na pobreza relativa isso é garantido, porém em patamares insuficientes, deixando os sujeitos, em condições de vulnerabilidade e riscos sociais. Ser pobre não implica somente privação material, as privações sofridas determinarão a posição dos sujeitos nas outras esferas, os pobres estão expostos a maiores vulnerabilidade e riscos sociais. Associa-se a essa ideia a falta de oportunidades de expressão.

“Pobreza é fome, é falta de abrigo. Pobreza é estar doente e não poder ir ao médico. Pobreza é não poder ir à escola e não saber ler. Pobreza é não ter emprego, é temer o futuro, é viver um dia de cada vez. Pobreza é perder o seu filho para doença trazida pela água não tratada. Pobreza é a falta de poder, falta de representação e liberdade.” pg.579

Desse modo, as identidades das famílias pobres vão se desenhando através de visíveis fronteiras territoriais, o espaço onde a família se define. Importa compreender como o sujeito feminino é construído dentro de estruturas de dominação sócioespaciais.  

Apesar dos avanços obtidos em termos de igualdade jurídica para mulheres e homens, no plano social e político percebe-se que ainda prevalecem às desigualdades de oportunidade. A realidade de conciliação entre a vida familiar e trabalho, dos precários rendimentos, de pais ausentes, de formas desiguais de responsabilidade familiar, entre outras causas sociais, tem possibilitado alterações na dinâmica das famílias. No espaço da casa e entre paredes, as mulheres ainda ocupam espaços desiguais. Se nas ultimas décadas conquistaram o espaço publico, este fez aumentar sua responsabilidade, ao ter que conciliar com o espaço privado.

Um apontamento que há de se considerar que as famílias cuja mulher é a única responsável pelos filhos tem necessidades distintas daquelas chefiadas por casais.

Famílias monoparentais esta relacionada mais às mulheres do que aos homens, há uma tendência para aumento da pobreza entre as mulheres, associada ao aumento das taxas de domicílios por elas chefiadas, o que ocorre é que independente do gênero assumir sozinho a responsabilidade pela família significa não poder compartilhar responsabilidade e ônus, o que por vez é um indicador de maior vulnerabilidade.  O locar de moradia é outro indicar importante para se pensar a autonomia das mulheres, ao habitarem lugares com difícil acesso e recursos materiais, veem suas condições de pobreza ser produzidas e reproduzidas, num circulo perverso que conforma a falta de melhores oportunidades, confinando num lugar muito distante dos padrões minimamente aceitáveis.

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