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Resenha Dos Capítulo I E II Do Livro O Homem Medíocre.

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Por:   •  20/11/2014  •  827 Palavras (4 Páginas)  •  1.410 Visualizações

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RESENHA INERENTE AO LIVRO O HOMEM MEDÍOCRE DE JOSÉ INGENIEROS

José Ingenieros (1877- 1925), nasceu em Buenos Aires. Foi médico, psiquiatra, psicólogo, farmacêutico, escritor, professor universitário, filósofo e sociólogo ítalo-argentino. Para uns, é visto como o pensador que sedimentou o positivismo e o socialismo na Argentina; para outros o filósofo moral que influenciou a juventude sul-americana. O fato é que Ingenieros teve sua vida marcada pela inquietude intelectual, isso reflete-se na grande produção literária, na qual encontramos desde trabalhos técnicos nas áreas da medicina e da criminologia, como escritos sociológicos que, no entanto, transitam pela esfera da filosofia, como percebemos em O homem medíocre. Seu pensamento é marcadamente influenciado pelo positivismo, o que se reflete em suas obras. Além disso, podemos citar dentre suas obras mais conhecidas: O homem medíocre, As forças morais, Evolução das ideias argentinas, Os novos tempos e Para uma moral sem dogmas.

A obra O Homem Medíocre, nos faz refletir e indagar acerca da sociedade na qual estamos imersos (apesar de ser uma obra antiga, demonstra-se atual na compreensão da contemporaneidade), repleta de indivíduos conformadores e inertes, que nada fazem a fim de modificar a realidade vigente, que nada mais são do que produtos de uma sociedade, que esqueceu-se da inovação. Neste contexto, o que se evidencia é a reprodução de pensamentos e ideias, cidadãos alienados não só pelos meios midiáticos, mas pela própria pequenez que os norteiam. Sendo assim, cria-se indivíduos sem ideais, ideais estes que segundo o autor José Ingenieros são como uma chama ardente, capazes de preparar que os tenham para grandes ações. No entanto, a afirmação do citado autor de que os ideais são formações naturais, nos levam a indagar o que leva um indivíduo a não tê-los? A resposta encontra-se justamente no pensar, os ideais representam o resultado mais alto da função do pensar, para tanto precisam ser desenvolvidos no plano do raciocinar e imaginar, uma pessoa que não reflete sobre o meio no qual está inserida e os problemas sejam estes sociais, econômicos, culturais e dentre outros, que permeia tal meio, não pode desenvolver o idealismo em si, não pode aspirar por uma sociedade mais justa e igualitária, esta mencionada pessoa, será mera massa social, não aludindo nada de benéfico ao seio social, tendo papel de coadjuvante na construção de sua própria história. Entretanto, como Ingenieros mesmo menciona, os ideais são crenças, isto é, influem em nossa conduta na medida em que neles cremos. Logo, não se pode esperar que os indivíduos sejam engajados e idealistas no afã de modificarem a sociedade injusta, capitalista, egoísta e com muitos outros predicativos negativos que bem caracterizam a referida, se estes não acreditam que tal pretensa é possível no plano prático, o que nos permite inferir que os ideais são reconstruções imaginativas da realidade, que se realizam. Além disso, que são individuais, pois cada pessoa apresenta ideias diferentes. No entanto, pode haver ideias coletivos, partilhados por um contingente significativo, como a extirpação da miséria.

O fato é que todo ideal diz respeito a uma realidade atual imperfeita, portanto são necessários a evolução humana, é por meio deles e, sobretudo, quando se efetivam no plano prático,

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