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Responda à Seguinte Questão: Sabemos Que O Direito Ao Trabalho é Um Direito Fundamental, Porém Existem Casos Que Precisam De Análise. Relate O Conflito Entre Os Direitos, Captado Do Texto, E A Principal Conclusão Do Autor. Exponha Sua Resposta Em No

Dissertações: Responda à Seguinte Questão: Sabemos Que O Direito Ao Trabalho é Um Direito Fundamental, Porém Existem Casos Que Precisam De Análise. Relate O Conflito Entre Os Direitos, Captado Do Texto, E A Principal Conclusão Do Autor. Exponha Sua Resposta Em No. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/9/2013  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  2.687 Visualizações

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Resumo

Duas teorias explicam o que é capitalismo, uma representada por Max Weber que chamamos de culturalista, onde o capitalismo constitui-se a partir da herança de um modo de pensar as relações sociais, legada pelo protestantismo e calvinismo. Weber estudou as manifestações capitalistas de outras culturas e tentou analisar um aspecto que particularizasse o capitalismo do ocidente na idade moderna. Dois atributos foram acentuados pelo capitalismo ocidental: a formação de um mercado de trabalho formalmente livre e o uso da contabilidade racional. O protestantismo valorizava o trabalho profissional como meio de salvação do homem, o calvinismo tem uma valorização religiosa da atividade profissional e do trabalho, onde se prega a renúncia aos prazeres do mundo, considerados supérfluos. A outra representada por Karl Marx, parte de uma perspectiva histórica, define o capitalismo como sendo um modo de produção de mercadorias, cujos meios estão nas mãos dos capitalistas, que constituem uma classe distinta da sociedade. O capitalismo é um sistema no qual a força de trabalho se transforma em mercadoria. Segundo Marx, propriedade privada, divisão social do trabalho, e troca são características fundamentais da sociedade produtora de mercadorias, são os produtores independentes privados que possuem a sua força de trabalho, seus meios de produção e os produtos resultantes do seu trabalho. A divisão social do trabalho faz com que haja alienação econômica. Os produtos do trabalho, pela utilidade específica para o consumidor, têm um valor de uso. Em primeiro lugar a necessidade do objeto para o homem, em segundo uma coisa que se pode trocar por outra. O valor da mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho necessário à sua produção.

A criação do proletariado acontece quando o pequeno produtor que produzia para a sua subsistência passa a produzir para o capitalista em troca de um salário para a sua subsistência.

A mais-valia não pode provir da circulação das mercadorias, porque só conhece a troca de equivalentes, ela pode provir de um aumento dos preços. Para se obter a mais-valia, de acordo com Marx, seria preciso que o possuidor do dinheiro descubra, no mercado, uma mercadoria cujo valor de uso fosse dotado da propriedade de ser fonte de valor. Esta mercadoria seria a força de trabalho humana. O seu uso é o trabalho e o seu trabalho cria valor. O trabalhador foi forçado a procurar o capitalista para vender-lhe sua força de trabalho em troca de um salário. O aumento da mais-valia se deve ao prolongamento da jornada de trabalho (mais-valia absoluta) e pela redução do tempo de trabalho necessário (mais-valia relativa). A utilização da mais-valia como capital chama-se acumulação de capital. A produção de mais-valia poderá aumentar continuamente por uma acumulação ininterrupta. Inversamente, tal acumulação só é possível por um constante aumento de produção da mais-valia.

A produção nem sempre alcança seu máximo, havendo máquinas paradas e matérias-primas acumuladas nas fábricas. Em consequência disso, muitos trabalhadores são despedidos. A procura do trabalho aumenta ou diminui conforme o estado dos negócios.

A ascensão do capitalismo é representada usualmente pela revolução industrial, quando uma série de inovações técnicas que submetiam a potência mecânica transformou o processo de produção, transformando-o da oficina artesanal para a fábrica, tornando-o um processo coletivo. Houve então a industrialização na qual a acumulação de capital e a expansão econômica adquiriram aceleração própria.

Chegando a um determinado ponto de concentração capitalista, os rendimentos tornam-se decrescentes, podendo evitar essa baixa na taxa de lucro apenas mantendo com um rigor férreo os salários ao nível de subsistência. Assim o capital terminaria em mãos de poucos, constituindo oligopólios que derivariam em monopólios, até que tudo acabaria concentrando-se em uma única mão. A crise aparecia, sendo possível superá-la através do próprio jogo do mercado. Isso não ocorreu, determinando um alto índice de desemprego e uma falta de trabalho generalizada.

A segunda guerra mundial ocasiona o desenvolvimento considerável do capitalismo, pois uma guerra moderna exige a mobilização de todos os recursos econômicos, decisões rapidamente executadas sobre transferências de trabalho e instalações de produção e a formação de uma indústria de guerra, ascendendo assim economia.

A economia colonial define-se como altamente especializada e complementar à economia metropolitana. Exportam-se produtos coloniais e importam-se produtos manufaturados. Organizou-se assim para cumprir a função de instrumento de acumulação primitiva do capital. Para isso, foram estabelecidos mecanismos de exploração que permitiam que a economia colonial produzisse um excedente que se transformasse em lucros ao se comercializar no mercado internacional, com a criação de mercados coloniais para a produção metropolitana, para que o lucro gerado

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