Resumo De Sociologia Cap 1

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A ciência demorou bastante tempo para conseguir ganhar espaço no mundo.

Os povos desenvolvem doferentes explicações a respeito da vida, de acordo com fatores sociais, tradições e influências. No mundo antigo, predominou o pensamento miticio e religioso para tal explicação.

Para os egípcios e babilônios, pensavam limitados ao pragmatismo, à necessidade de solucionar problemas particulares que se apresentavam como obstáculo ao transcurso da existência. O pensar como um exercício voltado para si mesmo teve origem na civilização grega

Entre os séculos VI e V a.c. os gregos romperam com o senso comum, com a tradição e com o pensamento mítico. Assim, desenvolveram uma reflexão laica e independente, própria do pensamento especulativo. Consequentemente, criaram a filosofia.

Alguns historiadores dão o nome de milagre grego o fato de abandonarem as explicações míticas e o princípio da interferência de forças sobrenaturais nos destinos do homem para obter o saber pela abstração comandada pelo saber. A ideia de milagre vem pelas amplas repercussões causada pela revolução da vida e por ter surgido do nada e rapidamente.

À consciência individual crescia a medida que o homem grego constatava ser o destino o resultado da ação humana. Crescia nele a percepção de si mesmo como um indivíduo dotado de razão e capaz de realizar ações inspiradas por elas. Porém, a racionalidade e a investigação especulativa da natureza só passaram a ser utilizadas muitos séculos depois, a partir do Renascimento.

Foi no renascimento que o pensamento cientifico se impôs de forma hegemônica de pensar o mundo.

O homem renascentista redescobriu a importância da dúvida e do pensamento especulativo. Ó conhecimento deixou de ser encarado como uma revelação, resultante da contemplação e da fé, oara ser o resultado de uma bem comduzida atividade do pensamento. É no ambiente cheio de curiosidade, dúvida e valorização humana que o pensamento científico adquiriu nova importância.

Ó crescimento do comércio e das cidades, as viagens marítimas, o contato com outros povos desafiavam o homem a pensar a sua realidade próxima e a comparar diferentes culturas. O homem começou a valorizar o novo e a considerá-lo como sinônimo de "maravilhoso", fazendo com que rompam com o passado e busquem novas explicações para o cenário diferente.

O desenvolvimento tecnológico promoveu novas maneiras de olhar o mundo, provocando mudanças nas relações humanas e na produção material da vida. Johannes Gutenberg criou uma prensa móvel, dando a Europa o instrumento que faltava para saciar a ávida necessidade da comunidade livre-pensante de ler clássicos, realizar pesquisas empíricas, elaborar hipóteses e torná-las comhecidas, dando início ao um processo de divulgação do conhecimento e de hegemonia da cultura letrada.

O aparecimento de novas instituições sociais e políticos fez com que os estudiosos repensassem a vida social e a história.

À emergência da burguesia promoveu mudanças politicas e sociais, e o espaco que ela conquistou desfez a crença da origem divina. Surgiu em seu lugar a ideia de uma vida social dinâmica e em permanente construção.

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