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Resumo De Tese

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Por:   •  6/5/2014  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  2.107 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Na tese da Identidade Alienada, Martinelli busca desvendar a articulação entre a profissão e o capital, ou seja, “compreender o real significado da profissão na sociedade do capital e sua participação no processo de reprodução das relações sociais” (Martinelli, 1989: 5).

A tese apresenta a trajetória da racionalização da assistência social e das origens e desenvolvimento do Serviço Social.

Parte da burguesia, Estado e Igreja, a “ilusão do servir”, visando o controle da massa operária e enfrentamento do pauperismo. A partir dessa analise a autora busca analisar as possibilidades de desenvolvimento da identidade profissional e da consciência profissional.

HEGEL E A “IDENTIDADE VERDADEIRA”

Influenciada por Hegel, a autora formula a busca do significado da profissão nela mesma e na sociedade onde está inserida, ou seja, numa dialética. Ela crê em uma “identidade da profissão em si mesma”, que ela estabelece como uma “identidade verdadeira”, perdida ao longo da apropriação do Serviço Social pela burguesia, que a usou para estabelecer o controle de classe.

IDENTIDADE ALIENADA

Para a autora a profissão passa a ter uma “identidade atribuída pelo capitalismo”, que é incorporada pelos agentes profissionais tornando-os sem identidade, apenas reprodutores da prática produzida pela cultura capitalista.

A ausência da identidade profissional impossibilita a assunção coletiva do sentido histórico da profissão. Isso significa uma categoria profissional dividida, que causa um sentimento de alienação e desunião.

A autora acredita que a alienação presente na sociedade é um obstaculo para a construção de uma consciência social e política dos profissionais, pois essa penetra a consciência dos mesmos. Temos então uma identidade de caráter burguês.

IMPACTOS NA PRATICA PROFISSIONAL

A identidade de caráter burgues na profissão resulta em práticas profissionais que se tornam “burocráticas, alienadas e reducionistas, destituídas de referencial histórico-crítico, acompanhadas das ausência de laços de solidariedade entre pares e com outras categorias profissionais”.

RUPTURA COM AS ORIGENS BURGUESAS

A autora crê que a superação da alienação e negação da identidade atribuída pela sociedade burguesa só seriam possíveis com a ruptura do Serviço Social com suas origens burguesas.

A ruptura do Serviço Social com a sociedade burguesa proporcionaria uma categoria capaz de criar alternativas novas de prática, capazes de ter um caráter popular e unir-se à luta contra a sociedade capitalista. Essa ruptura se da em função do “pensamento critico reflexivo”, possibilitando a percepção do mundo real, livre da alienação.

REFUTAÇÃO DA TESE

A autora acredita que os fatores responsáveis pela criação da consciência coletiva da profissão são mudanças como: Ampliação e diversificação do contingente profissional, o que resulta em diversas visões de mundo e à aproximação da profissão da classe trabalhadora através da sua institucionalização. Na América Latina isso ocorre na década de 60, durante o movimento de

reconceituação do Serviço Social, porém o movimento não consegue as respostas unívocas e acaba dividido entre tradicionais e revolucionários.

Segundo a autora, nos anos 70-80 ocorre a real ruptura com a alienação

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