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Resumo Do Manifesto Comunista

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Por:   •  29/5/2014  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  841 Visualizações

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Resumo: O Manifesto Comunista

Elaborado em 1848 pelos jovens Marxs e Engels, o manifesto do partido comunista é um documento histórico que torna claros os anseios da Liga dos Comunistas. Foi escrito a partir de uma reunião entre comunistas de diversas nações, e publicado em diversas línguas. Através de uma linguagem simples, racional e por vezes irônica, o livro objetiva “Revolucionar ideias, mudar a forma de pensar a vida, de pensar a sociedade, de pensar o trabalho.” Com uma linguagem de fácil entendimento e uma estrutura simples (introdução breve, seguida de três capítulos e uma conclusão curta); nele continham os principais ideais do comunismo.

Já na introdução, os autores defendem que o avanço das ideias comunistas entre os países europeus constituía uma séria ameaça ao modo de dominação burguesa. Decorrem-se daí duas conclusões: “O comunismo já é reconhecido como força” e “ É tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências”. Sua criação foi em meio a uma época onde o capitalismo e a burguesia tinham a prevalência do poder, e a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado era grande e evidente. “(...) pois os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham”. Este trecho presente no segundo capítulo do manifesto demonstra de forma bem clara essa diferença da época entre o trabalhador, e o chefe. Diferença esta que está no centro no alvo comunista para ser combatida. Sobre o comunismo, logo de início (ainda na introdução) já o compara a um fantasma. Esta comparação é feita pois este seria uma “assombração” para os burgueses e poderosos da época.

Na primeira parte da obra -“Burgueses e Proletários”-, os autores retomam historicamente as classes existentes na Roma Antiga e na Idade Média para criar um paralelo com o momento vigente onde afirmam que a sociedade se divide cada vez mais em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado. Mostra a evolução dessas duas classes sociais até a época de publicação da obra (apesar de que muitos conceitos apresentados, ainda são válidos para a atualidade). Sobre a burguesia, explica inicialmente no que seus atos afetam (ou afetaram) o mundo, o que seus ideais capitalistas provocam.

A burguesia, portanto, assume para si um “papel revolucionário” à medida que o antigo sistema produtivo feudal cede lugar às exigências da indústria moderna. Ela “fez da dignidade pessoal um simples valor de troca e em nome das numerosas liberdades conquistadas estabeleceu a implacável liberdade de comércio.” Nesse contexto, “todos são instrumentos de trabalho, cujo preço varia segundo a idade e o sexo.”

A partir deste quadro de transição dos modos de produção “O aprimoramento contínuo e o rápido desenvolvimento das máquinas tornam a condição de vida do trabalhador cada vez mais precária”, contudo este crescimento da indústria é acompanhado de um desenvolvimento dos meios de comunicação, colocando em o contato operários de localidades diferentes. Estes, por sua vez, “concentram-se em massas cada vez maiores, fortalecem-se e tomam consciência disso.” Este é o cenário estabelecido para a luta de classes. Sobre a confiança dos autores em um novo momento que se aproxima, afirma-se:“O que a burguesia produz principalmente são seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.”

O texto critica a produção capitalista e as conseqüências de organização social que esse tipo de produção causou. Apesar dos contras, o capitalismo é ressaltado como um pensamento revolucionário, pois acabou com a prevalência do poder monárquico e do poder religioso.A camada da população composta por desempregados, mendigos, bandidos, é claramente menosprezada, e a “revolução” é apenas aos trabalhadores.

A segunda parte, denominada

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