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Ricardo Semler

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Por:   •  18/9/2014  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

Ricardo Semler

Professor: Luiz Carvalheira

Disciplina: Gestão de pessoas

Turma: MM4

SOBRE RICARDO SEMLER

Ricardo Semler herdou a multinacional SEMCO de seu pai aos 22 anos e iniciou o que seria umas das reengenharias mais famosas da história da Administração. Aboliu a gestão autocrática que imperava na empresa para adotar uma gestão descentralizada e participativa. Já no primeiro dia de trabalho, Ricardo demitiu 60% dos funcionários da alta diretoria e mostrou a todos que não estava lá para brincadeiras.

O resultado foi que ele fez o número de funcionários da SEMCO crescer de 300 para 3 mil e o faturamento, de US$ 4 milhões para US$ 200 milhões.

Considerado Homem de negócios do Brasil em 1990 e 1992 e Homem de negócios da América Latina em 1990. Foi apontado como um dos 100 mais arrojados jovens lideres globais pelo World Economic Fórum de 1994. Autor do livro Virando a própria mesa, o maior bestseller brasileiro de não-ficção de todos os tempos. Esse é Ricardo Semler, uma pessoa que faz muito sucesso lá fora, mas que é pouquíssimo reconhecido nacionalmente.

VIRANDO A PROPRIA MESA

Semler relata sua trajetória do período escolar até a faculdade, onde mostra tudo que aprendeu para chegar onde está, embora sempre com a característica da desobediência civil e liberdade. Procurou mostrar o quanto é importante à autodeterminação, a autoconfiança e a predisposição para buscar o sucesso.

Ao assumir um cargo de executivo na empresa de seu pai, anota os pontos a serem mudados ou readequados, adotando estilos e regras totalmente diferenciadas e atualizadas, fazendo com que a empresa, em pouco tempo, tomasse novos rumos, tornando-se forte e competitiva. Para Semler o que a vida oferece de mais fascinante é o aprendizado.

No livro ele diz que o segredo para perpetuar o sucesso está em três estratégias óbvias como: a capacidade de enxergar a necessidade de mudanças, obter a efetiva participação dos funcionários e ter uma linha de conduta administrativa flexível e aberta ás transformações. A principal barreira que as empresas encontram é a insatisfação dos funcionários no que se refere á realização profissional, pois o funcionário fica frustrado ao perceber que é um mero executor de tarefas e que não tem poder quanto ás tomadas de decisão. Outra barreira está relacionada com o lado psicológico e de visão dos funcionários com relação à empresa. Semler destaca que as pessoas são seu maior ativo, mas para que isto seja verdadeiro é necessário que a área de recursos humanos seja vista com destaque na empresa.

Quanto ao marketing da empresa, o autor diz que marketing adequado é aquele que examina o ambiente externo, procurando mudanças no comportamento das pessoas e inserindo um produto numa necessidade existente ou emergente. Outro fator importante é o respeito para com o consumidor. As indústrias no Brasil são acomodadas porque não enfrentam acirradamente a concorrência direta de produtos internacionais, em razão da política protecionista que dificulta as importações.

Ainda no livro ele cita 10 itens que, segundo ele, seriam desejáveis para todas as empresas “futurísticas”. Eles são:

1 – Salário e benefícios adequados

2 – Respeito pelo individuo (comprovadamente) com o mínimo de descriminação possível;

3 – Produtos que sejam capazes de gerar orgulho;

4 – Sensações de envolvimento (e espírito de equipe);

5 – Espaços para opinar;

6 – Distância entre cúpula e base minimizada;

7 – Preocupação com treinamento e aperfeiçoamento;

8 – Seriedade incontestável da empresa;

9 – Relativa segurança no emprego – histórico de demissões somente em ultimo caso; baixa rotatividade;

10 – Profissionalismo, com ausência de favorecidos, protegidos e paternalismo.

E ainda ele faz um alerta para os funcionários e os empregadores:

Para quem é funcionário: procure uma empresa que atenda a uma boa quantidade desses benefícios, pois sua motivação, e conseqüentemente sua produtividade, dependerão disso. No entanto, não perca seu tempo escolhendo demais, saiba que há apenas uma raridade de empresas que cumprem com 50% desses itens, nessas horas é necessário usar do bom e velho bom senso.

Para quem é empregador: o desafio em tentar oferecer o máximo de itens que compõem essa lista é enorme. Mas saiba que a lucratividade da sua empresa está fortemente interligada com sua capacidade de atrair e reter talentos, e para que isso aconteça, será necessário oferecer mais do que simples auxílio transporte ou vale refeições.

SEMCO

Na SEMCO, quanto mais Ricardo delegava poder, mais influente ficava. Quanto mais distribuía dinheiro aos seus empregados, em forma de projetos como Participação de Lucros (foi um dos pioneiros no Brasil a implantar esse programa) mais rico ele ficava.

Depositou em seus funcionários o sucesso de sua companhia. Com um pouco de liberdade concedida, Semler delegou para seus “subordinados” a responsabilidade pela compra de material que cada setor precisaria, sem fazer qualquer tipo de questionamentos. Os funcionários da produção também ficaram responsáveis por cuidar dos jardins, banheiros e móveis, o que reduziu seus gastos com funcionários extras, como

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