Rodrigo Naan

De acordo com a pesquisa intitulada “Avaliação do impacto da poluição atmosférica sob a visão da saúde no Estado de São Paulo”, todas as cidades estão com o nível de poluição acima dos preconizados pela Organização Mundial de Saúde. O estudo foi realizado durante os anos de 2006 a 2011, e aponta que no Estado, 17.443 mortes são atribuíveis à poluição. Só na cidade de São Paulo, o número de óbitos corresponde ao triplo de por acidentes de trânsito, 3,5 do que Câncer de Mama, quase seis vezes por Aids ou câncer de próstata.

O estudo levanta dados de adoecimento, mortalidade e gastos públicos. A poluição atmosférica foi responsável pela morte de 2 milhões de pessoas.

Sem novas políticas, em 2050, a poluição do ar deve se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura mundial.

Osasco está entre as cidades que possui o maior risco de morte devido a poluição, as outras cidades do grupo de risco são Cubatão,Araçatuba, São José do Rio Preto, Araraquara e São Carlos.

No Estado, 68.499 internações públicas atribuíveis à poluição. O gasto público de internações por doenças cardiovasculares, pulmonares e câncer de pulmão atribuíveis à poluição na cidade de São Paulo, em 2011, foi em torno de R$ 31 milhões, correspondendo a 0,51% do orçamento para aquele ano. Os gastos públicos e (suplementar) privado de internações pelas mesmas doenças descritas no Estado de São Paulo, em 2011, foram respectivamente, em torno R$ 76 milhões e R$ 170 milhões, totalizando os gastos em R$ 246 milhões no Estado.