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SERVIÇO SOCIAL E O PROCESSO DE TRABALHO

Por:   •  1/5/2017  •  Dissertação  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  283 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASILIA – UCB

SERVIÇO SOCIAL

ALUNA: KACIELE ALVES FERREIRA

MATRICULA: UC14200605

SERVIÇO SOCIAL E O PROCESSO DE TRABALHO

TAGUATINGA – DF

2017

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASILIA – UCB

SERVIÇO SOCIAL

ALUNA: KACIELE ALVES FERREIRA

RESENHA CRITICA DO CAP. I DO LIVRO CAPÍTULO I DO LIVRO QUESTÃO SOCIAL DA AUTORA JOSEANE SOARES

E DO SUB CAPITULO SUB-CAPÍTULO "A MARCHA DO PROLETARIADO E A CONTRA-MARCHA DA BURGUESIA: O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL" DO LIVRO SERVIÇO SOCIAL:IDENTIDADE E ALIENAÇÃO DA AUTORA Mª LÚCIA MARTINELLI

Profª Moema Bragança Bittencour

INTRODUÇÃO

     No primeiro texto, “ELEMENTOS PARA ENTENDER A CONCEPÇÃO E A GÊNESE DA "QUESTÃO SOCIAL", veremos o esforço da autora em dar uma visão geral da formação da questão nos períodos históricos e sua real concepção, sendo que ela faz uma viagem histórica para melhor compreensão da "questão social" na perspectiva teórico metodológica aqui adotada, é preciso ter em conta as particularidades de cada formação social e, em seu interior, das formas de constituição do capitalismo, sendo assim em poucas palavras: a caracterização da "questão social", em suas manifestações já conhecidas e em suas expressões.

     No segundo texto, A MARCHA DO PROLETARIADO E O CONTRAMARCHA DA BURGUESIA: O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL, vemos os acontecimentos históricos do conflito entre proletariado e burguesia e suas consequências, levando assim gradativamente ao surgimento da profissão do assistente social e o serviço social.

ELEMENTOS PARA ENTENDER A CONCE7ÇÃO E A GÊNESE DA "QUESTÃO SOCIAL"

       O capitulo aborda os aspectos da formação do significado “questão social”, que tem seu núcleo fundado na Lei Geral da Acumulação do Capital e o surgimento de um grande paradoxo social: A capacidade social que o Capitalismo tinha crescia na mesma proporção que a pobreza, sendo que antes do capitalismo essa pobreza era diferenciada pela divisão de classes e pelo baixo desenvolvimento das forças produtivas e agora ela se caracteriza pelas relações sociais da produção (Capital privado x Força de trabalho.

      Numa visão geral , vemos o esforço do texto em dar uma visão geral histórica do surgimento da questão social, e para isso é feito uma abordagem dos acontecimentos num período chamado por Marx de “Acumulação Primitiva do Capital”, Esse processo que configura a "pré-história do capitalismo" (Marx) se inicia na Inglaterra, entre o último terço do século XV e o início do século XVI, aonde os camponeses eram expropriados de suas terras que eram transformadas em pastagens de ovelhas, tendo em vista o crescimento do preço da lã na Inglaterra, mais em contra-partida muitos lavradores ficaram desempregados e perderam seu meio de vida, surgindo assim os cercamentos de terra com objetivo de gerar oferta de trabalho explorando a força de trabalho para dar lucro, ou seja, o então sistema de subsistência dos camponeses e substituído pela disposição dos mesmos pelo trabalho em troca de um salário, e depois os acontecimentos aonde se afirma que a questão social surge por volta de 1830 com o pauperismo e as lutas de classe dos trabalhadores (Proletariado) contra a burguesia, mais antes desse despertamento, vemos os problemas advindos do Capitalismo , como a exploração da do Capitalista pelo trabalhador, com a pauperização da classe trabalhadora, com mulheres e crianças trabalhando, e também toda classe operaria trabalhando uma jornada média de 16 horas por dia em diferentes turnos de trabalho, elevando as taxas de mortalidade por exaustão de trabalho e também a urbanização ao redor das fabricas, sendo uma das piores faces da pauperização: o descaso com as necessidades dos operários, sem nenhum investimento em infraestrutura urbana: limpeza das ruas, fornecimento de agua, serviços sanitários, sendo assim os cortiços, uma grande concentração de miséria, é o surgimento de doenças epidêmicas, é assim consequentemente a mortandade de adultos e crianças.

     Com todos esses acontecimentos, vemos a mentalidade da questão social surge no meio dos próprios trabalhadores, que segundo Martinelli (1995) “"vivendo nas mesmas localidades e sofrendo as mesmas agruras da vida operária, os trabalhadores começam a superar a heterogeneidade e aos poucos vão se definindo e assumindo estratégias que configuram a sua forma de protesto, a sua recusa a serem destruídos pela máquina, devorados pelo capitalismo" (p. 36-37), é assim o despertamento da consciência de classe que culminaria no Movimento revolucionário de 1848, sendo que primeiras percepções do proletariado, reconhecendo-se como tal em sua condição econômica, ao reconhecimento da necessidade política do seu protagonismo, como classe, no enfrentamento daquelas condições, vemos gradativamente o se opondo e se organizando de forma crescente, que mesmo duramente reprimidas, foram ganhando forma com o surgimento sindicatos, manifestações públicas, a imprensa operária e as greves gerais. A luta sindical de caráter classista foi combinada com a defesa da democracia política nas instâncias legislativas através do movimento, ocorrido na Inglaterra, em favor da "Carta do Povo". O "carlismo". Nome pelo qual ficou conhecido este movimento, ocorreu entre 1839 e 1847, realizando inúmeras manifestações de massa - entre as quais uma das mais importantes foi a greve geral de 1842 - e o recolhimento de mais de três milhões de assinaturas. Em junho de 1848, portanto, é um divisor de águas na constituição da"questão social", aonde vemos que os problemas advindos do Capitalismo Acumulativo e explorador do trabalho, aponta-se no ponto de vista político a necessidade de sua superação sob outra forma de organização produtiva.

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