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SERVIÇO SOCIAL - PSICOLOGIA

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Por:   •  14/3/2015  •  2.107 Palavras (9 Páginas)  •  290 Visualizações

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Introdução

Através deste trabalho procuraremos abordar a desigualdade social e suas consequências na sociedade, buscando contemplar os fundamentos teóricos de profissionais da Psicologia e Sociologia como também de fatos que mostram quão importantes é a atuação do profissional do Serviço Social e a Psicologia Social.

A Humilhação

A privatização e o reter do direito de possuir uma moradia digna, a continuidade de domínio que priva, através da submissão, moradores de bairros pobres a um simples acesso a materiais necessários para construção de um lar.

Pessoas sendo assim sujeitadas a morar de forma precária e sub-humana, com direitos e sonhos frustrados, impedidas de mostrar sua real forma de vida e cultura. O capitalismo predominando a sociedade, que podemos dizer escravizada pelo dinheiro.

Pessoas perdendo a essência da cordialidade, amor ao próximo e companheirismo, colocando o dinheiro acima de tudo, o interesse público individualista,liberdade limitada e uma distorção do termo vida social. A qualidade de vida e saúde precária, o serviço braçal como primeira e principal opção do pobre e lazer restrito.

O direito de ir e vir delimitado pela condição financeira, resultado de um descaso politico-publico, da falta de conscientização e pelo preconceito da população. Tudo isso devido a uma politica onde a dignidade humana é tida como uma opção sem valor e não como uma prioridade.

O mundo onde as pessoas vivem de aparência, onde o homem está excluindo o homem, o psicológico está sendo influenciado pela politica ou seria o contrário? Os pobres estão sempre esperando a próxima humilhação, o próximo preconceito, tornando-se frustrados pelo posto inferiorizado que sociedade o pusera.

ABusca Pela Verdade

A busca pela verdade merece um engajamento único da parte de pessoas que não se contentam com aquilo que outros dizem ser a verdade, mas mergulham de cabeça, quebrando protocolos e paradigmas para se obter um conceito particular, uma visão panorâmica e fiel, a partir de estudos minuciosos e métodos diversificados de pesquisa, indo além dos movimentos automáticos ensinados.

Vimos através do conteúdo do artigo, dois profissionais em busca de uma explicação de uma problemática consequência da negligencia politica cultural, que constitui e perpetua a sociedade brasileira, a desigualdade e a invisibilidade social.

Primeiramente nos surpreendemos com a atitude de um sociólogo em fazer uso de um modelo de pesquisa que desafiasse os padrões comuns para tentar criar uma teoria social critica, explicando a modernidade periférica adquirida de outra cultura, caracterizando-a como moderna, pois não foi criada a partir de suas próprias experiências e sim de fora para dentro, fato este que por si só é excludente. Jessé Souza reinventa a sociologia brasileira, inserindo uma forma crítica de obter resultados em cima de um objeto de estudo.

Ele relata que:

“é preciso articular a história de vida desses sujeitos invisíveis com teorias sólidas, buscar explicações macrossociológicas para compreender a constituição social dos brasileiros”.

Não se pode considerar que o fato da desigualdade estar presente em todas as fases da sociedade brasileira seja natural, precisa-se ser analisado a fundo para que haja uma transformação, acabando com este paradigma.

Vimos também o psicólogo Fernando Braga da Costa agindo da mesma forma em sua profissão, fazendo uso um método científico antropológico para compreender a realidade subjetiva de sujeitos únicos, compreendendo de uma forma ampla que a desigualdade é um mal que gera a invisibilidade social, sentindo na pele o que é ser considerado por outros da mesma espécie como alguém desqualificado e inútil, um “não-cidadão”.

Relata que para ser um agente social para transformação social é necessário um compromisso social, precisa-se da capacidade de “agir e refletir” de se engajar com o contexto social. Precisa-se, também, tomar cuidado a prática classista que de um outro ponto de vista atende somente os bem-sucedidos, o mercado, a classe burguesa de modo geral.

Adotar métodos que desenvolva a sociedade de modo geral é a função do agente social, olhar para pessoas e fingir que elas não existem é uma forma de preconceito cultural que tem causado dores irreparáveis em “pessoas que só querem ser pessoas”, mas que enfrentam diariamente a parcialidade egocêntrica de classes que se julgam melhores e mais dignas que outras, preferindo que assim permaneça, crendo que esta subalternidade traga vantagens.

Trabalhadores Humilhados

O livro homem invisível de Fernando Braga de Costa nos revelam o que vivenciamos todos os dias em reportagens, e ate ao simples fato de andarmos pela cidade. O autor relata que ao se vestir de gari e trabalhar disfarçado durante alguns anos em uma importante universidade na cidade de São Paulo, ele com passar dos dias se sentiu como uma pessoa totalmente invisível perante aquele grupo de estudantes e ate mesmo dos professores que em nossa opinião por ser pessoas formadas deveriam ter outra postura, ter outra cultura.

Mas infelizmente o autor concluiu que a sociedade esta se evoluindo, mas a cabeça das pessoas não, a sociedade esta girando somente em si próprio, individualmente, e aqueles de classes mais baixas são simplesmente fechados aos olhos. O autor revela ainda que se sentiu como uma arvore, uma pedra, uma paisagem.

Ele já havia se formado naquele mesmo lugar e conhecia alguns professores que antes tinha uma convivência significativa e diária, e indo almoçar no restaurante daquela universidade e vestido de gari ninguém o reconheceu, alguns ainda cumprimentavam timidamente demonstrando um ar de medo, os professores esbarravam-se nele desviavam sem reconhecer.

Sentindo então um mal estar grandioso, o autor esperava ao menos que alguém percebesse a sua presença e ao menos perguntassem a ele o que estava acontecendo, e o porquê daquela roupa. Mas isso não aconteceu, surpreendendo mais ainda a reação dos seus amigos do futebol, seus colegas de classe.

A sociedade infelizmente tem essa postura, essa realidade que o autor relata. As pessoas de classes subalternas desde o começo da humanidade e tratada invisivelmente para a sociedade

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