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SINERGIA

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Por:   •  10/4/2013  •  Tese  •  2.560 Palavras (11 Páginas)  •  316 Visualizações

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SINERGIA

INTRODUÇÃO

A definição de uma Estratégia passa pelodesenvolvimento e aplicação de planos, para atingirum objectivo pré-determinado. Actualmente, adefinição de uma estratégia é imprescindível paraatrair e fidelizar clientes e para alcançar o, tãodesejado, sucesso.O desenvolvimento de uma estratégia implica:· Equacionar a missão (“Qual a razão de ser da Organização?”) Equacionar a visão (“Qual o rumo da Organização?”); · Analisar a envolvente (Análise Externa);

· Analisar a Empresa (Análise Interna). Estes dois últimos itens, a par com o Pensamento Estratégico, formam a Análise Estratégica. Esta leva a uma redefinição e alinhamento da estratégia, da política e dos objectivos, bem como redefinição da estrutura, das funções e dos recursos humanos. A Análise da Empresa, também chamada de Análise Interna, visa determinar os Pontos Fracos e Fortes da Organização, para em conjunto com as Oportunidades encontradas através da Análise Externa, culminar numa Análise S.W.O.T. A Análise à Envolvente Interna baseia-se em três etapas distintas:

RECURSOS DA EMPRESA

A Análise da Envolvente Interna deve começar pela identificação dos Recursos que a Empresa tem ao seu dispor, e pela respectiva determinação do seu valor. A identificação destes Recursos leva à determinação dos Pontos Fortes e Fracos da Organização. A qualidade e a quantidade, bem como a correta gestão dos Recursos Empresariais são fundamentais para o sucesso de uma Organização. A avaliação dos Recursos da Empresa consiste numa determinação da relação custo/benefício. De acordo com o modelo americano dos 6 M’s, existem seis Recursos distintos numa Organização. São eles: 1. Management (Recursos Administrativos) – são todos os meios que contribuem para as actividades de planeamento, organização, direcção e controlo; 2. Men (Recursos Humanos) - são os indivíduos que compõem a Organização; Recursos Materiais

Money (Recursos Financeiros) – correspondem, basicamente, ao dinheiro obtido através de receitas, créditos, financiamentos e investimentos, entre outros;

Marketing (Recursos Comerciais) - corresponde aos clientes ou consumidores dos bens/serviços, actividades de pesquisa e análise de mercado, promoção, publicidade e distribuição dos produtos. No entanto, uma visão mais simplista, defendida por Adriano Freire1, defende que os Recursos de uma Empresa se podem dividir em três categorias básicas:

1. Recursos Humanos

2. Recursos Financeiros

3. Recursos Organizacionais (que englobam os Recursos Administrativos, Materiais e Comerciais)

Para que a empresa obtenha sucesso não basta possuir estes Recursos. Há que saber geri-los. Por exemplo, uma Organização que tenha muito dinheiro e bons técnicos, mas que não possua bons sistemas de gestão, acabará por subutilizar e/ou desperdiçar os seus Recursos.

Recursos Humanos Existem diversos métodos para avaliar os Recursos Humanos de uma Empresa, pelo que não há consenso nesta questão. No entanto, qualquer avaliação dos Recursos Humanos, que valorize uma boa inserção dos colaboradores na empresa numa perspectiva sinergética3, não pode deixar de incidir em quatro aspectos:

Eficácia – capacidade para alcançar as metas propostas, resolução dos problemas, mobilização dos meios, etc.

Eficiência – produtividade mensal, gestão dos recursos físicos, autonomia de decisão, polivalência, etc.

Evolução – progressão das qualificações ao longo do tempo, tomada de iniciativas próprias,

desenvolvimento pessoal, etc.

Interacção – abertura ao diálogo, empenhamento em projectos em grupo, apoio a colegas, etc.

SINERGIA é o trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa ou no desempenho de uma função. O objectivo da Sinergia é que 2+2=5, ou seja, o todo deve superar a soma das partes. (1965) para demonstrar que duas empresas juntas valem mais que a soma das duas separadas[17]. Actualmente este é um conceito usado em diversas áreas, tendo por isso várias interpretações, sendo que a mais utilizada no âmbito estratégico é a ideia que o todo deve superar a soma das partes. Na perspectiva da Avaliação dos Recursos Humanos, a sinergia entre os trabalhadores está dependente das capacidades individuais e futuras de cada trabalhador e da capacidade de integração no grupo de trabalho.

Na avaliação deste tipo de Recursos é igualmente importante ter em conta as diferentes exigências dos diversos colaboradores, bem como o potencial dos Recursos Humanos de outras Organizações externas relacionadas com a empresa (fornecedores, clientes…).

A Honda é um bom exemplo de uma sinergia entre a Empresa e os seus Fornecedores. O intercâmbio de engenheiros e pessoal técnico fabril permitiu que os fornecedores melhorassem o nível de produtividade, diminuíssem a taxa de produtos defeituosos, melhorassem a logística e reduzissem os custos. A Honda garantiu assim que os principais fornecedores estavam aptos a satisfazer as suas necessidades e contribuíssem para o seu desenvolvimento sustentável.

Recursos Financeiros

Para analisar os Recursos Financeiros de uma Organização é necessário calcular indicadores, que relacionam as entradas e saídas de uma empresa.

Existem três tipos de Indicadores: de Liquidez, de Solvabilidade e de Eficiência. O seu cálculo baseia-se no Balanço, na Demonstração de Resultados, no Mapa de Origem e Aplicação de Fundos da Empresa (MOAF)4. O MOAF é um instrumento de análise da liquidez da empresa, que permite estudar a capacidade da empresa para gerar meios que respondam às necessidades de pagamento. É também usado para descrever os fluxos de tesouraria (Cash-Flow).[16]

Os Indicadores de Liquidez calculam a capacidade da empresa gerar um fluxo monetário suficiente para fazer face às suas despesas, a curto prazo. Os Indicadores de Solvabilidade medem a relação entre os capitais próprios e os capitais alheios de uma sociedade. Um valor baixo destes indicadores é sinónimo de uma grande fragilidade económica, podendo representar a inviabilidade da empresa a médio/longo prazo. Finalmente, os Indicadores de Eficiência estão relacionados com a rentabilidade dos capitais próprios. 4 O MOAF é um instrumento alternativo de análise da liquidez da empresa, a partir do qual é possível

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