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Seminário de HCS - Uma Nova Globalização

Por:   •  21/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  186 Visualizações

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Aluno: Francisco José

Prof.: Herlander

Matéria: HCS

Assunto:  Por uma outra globalização

  Vivemos em um mundo confuso, cheio de conflitos provenientes da atual fase da expansão capitalista no globo, dominado pelo progresso da ciência e da técnica, gerando um mundo físico criado pelo homem. Varias são as discussões sobre esse processo em que vivenciamos na atualidade. Nesta obra, Milton Santos traz uma visão diferenciada de globalização, traz à globalização de forma perversa, mostrando um abandono social, totalitarismo, gerando incapacidade de regular a vida coletiva.

Nesse texto a globalização é apresentada como fábula, como perversidade e como possibilidade (por uma outra globalização).

  Na primeira parte do livro, Milton Santos mostra uma ideia geral dizendo que a globalização é uma fábula.  Fala de uma aldeia global, de uma aproximação das distâncias do mundo ao alcance de todos, mas que na verdade olhando de uma forma mais local, as diferenças estão ficando mais aprofundadas. Segundo o autor, o capitalismo nos devora e nem percebemos isto, graças à globalização como fábula. Para ele a globalização também pode ser considerada uma fábrica de perversidade, pois temos o aumento da fome, das doenças, analfabetismo, dimuição da qualidade de vida da classe média, desemprego crescente.  A perversidade está na raiz desta evolução negativa da humanidade, está diretamente ligado com o comportamento competitivo deste processo de globalização.

Com tudo isso, chegamos ao mundo como ele pode ser, segundo o autor podemos construir o mundo de outra forma, de uma forma mais humana, formando uma miscigenação de povos, culturas, filosofias em todo o globo que nos possibilitaria uma outra globalização, gerando o enfraquecimento do racionalismo europeu e a construir uma nova história.

  Na segunda parte do livro o autor traz a globalização como o ápice do mundo capitalista de um processo de internacionalização, da qual o computador é uma peça central, principal responsável pelo conhecimento do planeta, mais valia globalizada e convergência dos momentos que é o intercâmbio imediato de conhecimento, a ideia de tempo real também é apresentada como a capacidade de usar o mesmo momento em diferentes lugares.

  As técnicas são oferecidas como um sistema, graças ao avanço da ciência fora produzido um sistema de técnicas da informação, que assim possibilitou um novo modelo de presença em todo o planeta. Por exemplo, no período imperialista existiam vários tipos de motores (inglês, francês, alemão, etc), onde cada um ditava um ritmo diferente para mover os homens e as máquinas, nos dias atuais esses motores foram substituídos por um único motor, chamados de motor universal.

Neste capitulo também fala da cognoscibilidade do planeta, que diz respeito à progressividade de conhecimento material que temos tal qual o ponto que chegamos, A possibilidade técnica de se produzir novos materiais de acordo com as necessidades.

  Na terceira parte do livro o autor trata da globalização perversa, de como ela tem gerado mudanças em todo o planeta. Uma clara evidencia do caráter perverso da globalização atual se evidencia na forma de difusão de informação e sem conteúdo que exaltam o dinheiro como “motor da vida econômica e social”. O poder da informação e do dinheiro traz alguns retrocessos como a noção do bem público e de solidariedade, pois a informação transmitida a maior parte da população geralmente é manipulada e ao invés de esclarecer na maioria das vezes confunde. A perversidade se apresentada também na competição pela competitividade, onde as empresas querem vencer seus concorrentes a todo custo, muita das vezes sem nenhum tipo de compaixão. A globalização perversa faz com que o homem torne objetos em coisas reais. Enquanto isso nosso governo age com total descaso com as funções sociais, se importando cada vez menos com suas atribuições com o povo, em consequência disso temos o aumento da pobreza.

  Na quarta parte do livro Milton Santos fala sobre o território do dinheiro e da fragmentação. No mundo globalizado, o espaço geográfico ganho novo contorno, profundas transformações, novas características e tem novas definições. Cada vez mais nossos territórios tendem a se fragmentar, novos espaços tendem a ser criados em nome do progresso, onde tudo entra em confronto direto e indireto, com o meio ambiente e com a sociedade.  O dinheiro traz consigo um papel importantíssimo nessa dinâmica apresentada, os atores mais poderosos se reservam dos melhores pedaços do território e deixam o resto para os outros.  Esses novos atores não dispõem de instrumentos de regulação que interessam a sociedade em seu conjunto. A competitividade acaba por destroçar a antiga solidariedade. Isso porque, como já dito anteriormente, imprime aos indivíduos medidas desumanas que visam estritamente a imagem do sucesso vendida pela ideologia consumista do capitalismo.

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