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Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural

Por:   •  6/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.674 Palavras (19 Páginas)  •  316 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URVANO E RURAL

ANÁPOLIS/GO

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL        

2.1 Comentários a respeito dos filmes indicados        

2.2 A Charge Negociação        

3 MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA        

3.1 O Livro “Terra” de Sebastião Salgado        

4 O ÊXODO RURAL        

4.1 A Obra de Cândido Portinari        

4.2 A Charge Plano Brasil sem Miséria        

5 ORGANIZAÇÃO SOCIAL URBANA        

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural

Resumo


Este artigo tem como tema O Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural, tendo como vertentes históricas os conceitos de Reforma Agrária e Êxodo Rural em relação com os movimentos populares urbanos e rurais. A idéia consiste em descrever e caracterizar o histórico do desenvolvimento rural emergente no Brasil, com a indicação dos principais elementos das políticas sociais e econômicas no decorrer do processo de mudança. Demonstrando uma visão crítica da perspectivas teóricas adotadas nas investigações acerca da função do Assistente Social no Contexto Urbano e Rural.

Palavras-chave: Movimentos sociais. Contexto urbano e rural. Prática Profissional. Serviço Social.

Abstract


This article has as its theme The Social Service Urban and Rural Context, with the historical aspects of the concepts Agrarian Reform and Rural Exodus in relation to urban and rural popular movements. The idea is to describe and characterize the history of the emerging rural development in Brazil, indicating the main elements of social and economic policies throughout the change process. Demonstrating a critical overview of theoretical perspectives adopted in investigations about the role of the social worker in Urban and Rural Context.


Keywords: Social Movements. Urban and rural context. Professional practice. Social Service.

1 INTRODUÇÃO

             O presente trabalho tem como objetivo relatar os conhecimentos adquiridos durante a elaboração da atividade prática supervisionada (ATPS) de Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural. No presente artigo será relatado uma reflexão sobre o Estatuto da Terra (Lei .504/64) a Reforma Agrária, as políticas de obtenção de terras e tipos de assentamentos rurais e urbanos.  O que se pretende neste trabalho é salientar a vinculação direta entre o olhar do Serviço Social para os sujeitos rurais, mais especialmente para as relações da Reforma Agrária, os Movimentos Sociais, o êxodo rural e os reflexos deste movimento na formação dos centros urbanos brasileiros, e a importância de uma visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações acerca da função do Assistente Social no contexto Urbano e rural, Como partes integrantes das etapas desenvolvidas serão analisadas filmes, charges e obras literárias sobre assunto em questão, buscando entender e registrar os movimentos sociais históricos no Brasil.


2 REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL

               Pelo Estatuto da Terra (Lei 4.504/64) a Reforma Agrária é um conjunto de medidas para promover uma melhor distribuição de terra para desenvolver um modo sustentável e aumentar a produção que proporciona descentralização e a democratização da estrutura fundiária, a produção de alimentos básicos, tendo como objetivo de produzir sempre mais.
A reforma agrária é um instrumento de justiça social, onde há uma redistribuição das propriedades rurais que o Estado desapropriou de grandes latifundiários, e com instrumento de eficiência econômica do setor agrícola tem entre seus principais objetivos uma melhor distribuição de renda, e finalmente os paradigmas da ideologia é a de uma agricultura familiar. As terras desapropriadas pelo Governo são divididas em lotes e distribuídas às famílias que não possuem terras para plantar, onde é estimulada a produção de alimentos e métodos sustentáveis na produção, com obras de infraestrutura (redes de água, energia elétrica e estradas para escoar a produção), distribuição de sementes para o plantio, implantação de irrigação, financiamentos, assistência social e consultoria com técnicos multidisciplinares.
             A Reforma Agrária tem características diferentes de uma área para outra, isso referente às formas de uso e posse de terra, tornando uma questão social que exige uma tomada de posição de toda sociedade brasileira, de maneira que permita o desenvolvimento pleno do país. Ela daria oportunidade às populações rurais carentes se não fossem as ilegalidades, onde agricultores recebem terras que deveriam ser entregues às famílias carentes, e assentados vendendo suas terras para viverem em barracos em beira de estradas para receberem benefícios do Governo. O processo de escolha de terras para desapropriação deve ser modificado para uma metodologia mais critica e severa, revendo critérios de escolha e valores a ser pago. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que é uma autarquia federal cuja missão prioritária é 
executar a reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional necessita de novas modificações na metodologia de distribuição de terra para manter um cadastro regional de usuários que realmente são famílias agricultoras e carentes, pois não adianta beneficiar uma família que não tenha conhecimento de como trabalhar no campo e beneficiar uma família que tenha conhecimento do plantio de grãos, enviá-los para uma região onde só poderá produzir hortaliças. A Reforma agrária deve ser pensada e realizada como algo territorial. Buscar territórios que necessita com urgência de manutenção, construção e consolidação do avanço do agro negócio, deve ser pensado como fortalecimento do território, numa urgência de produção de mercadorias, na necessidade de uma política publica adequadas as suas reais necessidades e formulado. Num país que tem como prioridade a de erradicar a pobreza, há urgência de uma melhor distribuição de terras e acabar com a morosidade da legalização das terras para os assentamentos. Pois uma família assentada, com moradia digna e produzindo seu próprio sustento tem como colocar os filhos na escola. A necessidade de aumentar a produtividade e a renda dos assentados o INCRA define linhas de produção orgânica como forma desvalorização dos produtos, aumentando a renda familiar. Desde 2010, a reforma agrária esta paralisada, devido a denuncias de corrupção envolvendo a superintendência do INCRA, fato este que leva os trabalhadores sem terra a uma revolta, pois existem obras inacabadas aguardando a liberação de recursos bloqueados. Mais uma vez a classe trabalhadora que se encontra na extrema miséria sofre com a morosidade do nosso país em resolver questões pertinentes a benefícios para o povo brasileiro. Mas, a reforma agrária no Brasil tem uma urgência no assentamento de produtores e agricultores sem terra para potencializar a capacidade produtiva e incluir no mercado de trabalho, produtores e consumidores com maior capacidade de consumo no mercado. Diminuindo a desigualdade social instalada na sociedade brasileira. A Reforma agrária é um instrumento de justiça social, onde há uma redistribuição das propriedades rurais que o Estado desapropriou de grandes latifundiários, e com instrumento de eficiência econômica do setor agrícola tem entre seus principais objetivos uma melhor distribuição de renda, e finalmente os paradigmas da ideologia é a de uma agricultura familiar.

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