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Sociologia: Coletiva para Durheim

Por:   •  13/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  158 Visualizações

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  1. Defina consciência coletiva para Durheim.

R.: Refere-se ao sentimento comum – força coletiva exercida sobre um indivíduo que faz com que ele aja e viva de acordo com as normas da sociedade onde vive de forma coercitiva. A consciência coletiva constitui o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns dos membros de uma mesma sociedade, formando um sistema determinado com vida própria. É capaz de coagir os indivíduos a se comportarem de acordo com as regras de conduta prevalecentes.

  1. Explique solidariedade mecânica e solidariedade orgânica. Cite um exemplo de cada.

R.: Para Durkheim, a solidariedade mecânica é característica das sociedades ditas primitivas ou arcaicas. É uma organização social a partir das semelhanças psíquicas e sociais entre seus membros (partilhavam dos mesmos valores sociais, a partir de um consenso que surge da igualdade social). Nestas sociedades, os indivíduos que fazem parte desta compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo. Na solidariedade mecânica, a sociedade é simples, os indivíduos são semelhantes e suas funções dentro da sociedade são iguais, não há divisão social do trabalho, a consciência social é menor e os mecanismos de coerção são exercidos de forma imediata. É possível usar como exemplo a religião: quando um indivíduo nasce em uma família católica, logo ele será influenciado (podendo até ser obrigado) a seguir esta mesma religião.

De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. Na solidariedade orgânica, os indivíduos se diferenciam dos demais, onde cada um tem uma função e depende dos outros. São as diferenças sociais que unem o indivíduo pela necessidade de troca de serviços e pela sua independência, mas é parte de um todo. São unidos por um laço oriundo da divisão do trabalho social. Ele diz que  as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si, mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos. Para garantir a coesão social, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas, isto é, o Direito. Na solidariedade orgânica, as sociedades são industriais, os indivíduos são diferentes e as funções são interdependentes, com a divisão do trabalho. A consciência social é maior e os mecanismos de coerção são mais formalizados e exercidos de forma imediata. A exemplo disto, também podemos usar a religião: o indivíduo nasce em uma família, e sua família o deixa livre para escolher a religião que quiser seguir.

  1. Explique a influência do Positivismo na constituição da Sociologia.

R.: O positivismo é a ideia de que tudo o que se refere ao saber humano pode ser sistematizado segundo os princípios adotados como critério. É fazer uma análise completa da sociedade através de conceitos positivos: entender o que passou, o que está acontecendo e fatos futuros. Está ligada a ideia de ordem e progresso, onde a ordem (estática, algo parado) mantém a sociedade em equilíbrio e o progresso (dinâmica, evolução) são as etapas que vão transformando a sociedade.

  1. Explique detalhadamente o que é fato social para Durkheim.

R.: O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem. No entanto, nem tudo o que uma pessoa faz pode ser considerado um fato social, pois, para ser identificado como tal, tem de atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Coercitividade é a característica relacionada com o poder ou a força, com a qual os padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando esses indivíduos a cumpri-los. Exterioridade é quando o indivíduo nasce, a sociedade já está organizada, com suas leis, seus padrões, seu sistema financeiro, etc.; cabe ao indivíduo aprender, por intermédio da educação, por exemplo. Generalidade são os fatos sociais são coletivos, ou seja, eles não existem para um único indivíduo, mas para todo um grupo, ou sociedade. 

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