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Síntese o papel do Estado e os paradigmas econômicos

Por:   •  14/9/2017  •  Resenha  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  224 Visualizações

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Universidade Federal de Santa Catarina

Especialização em Gestão em Saúde

Disciplina: Estado, Governo e Mercado

Aluna: Scheila Medeiros Fernandes

Referência: IGLESIAS, Enrique V. O papel do Estado e os paradigmas econômicos na América Latina. Revista Cepal – número especial em português.

Introdução

O presente artigo trata de algumas reflexões sobre o papel do Estado nos cenários orientados pela busca de paradigmas econômicos na América Latina, por mais de 50 anos.

Os paradigmas econômicos

Durante os últimos anos, a América Latina buscou por paradigmas econômicos que resultaram em debates e aprendizados diversos. Um destes aprendizados, segundo o autor, é de que o “subdesenvolvimento econômico é muito mais complexo que o que pensávamos há cinquenta anos”.

Ao avançar nos estudos e análises da macroeconomia houve aprimoramento na formação das políticas, essencialmente nas áreas financeira, formação de preços, inflação e comércio exterior.

Outra lição aprendida é que deve-se evitar simplificações nas análises da economia, a fim de se observar amplamente todos os fatores que se deve aplicar as políticas econômicas e sociais importantes, e deste pensamento surge a necessidade de analisar o papel do Estado nas estratégias econômicas na América Latina.

Dois principais paradigmas foram preponderantes na América latina nos últimos 50 ano:

1. O paradigma cepalino

A proposta cepalina foi o primeiro modelo observado na América Latina em que o Estado assume o papel de protagonista na política econômica, desenvolvendo políticas nas áreas tributárias, cambial, de crédito e incentivos às indústrias. Além disso, o estado passa a assumir a responsabilidade pelas necessidades sociais que cresceram com a mudança da população do campo para a cidade, resultado do avanço da economia nas cidades.

Houve aumento dos investimentos na área urbana e declínio na área rural, e a população urbana obteve crescimento de renda muito mais altos que do âmbito rural, que alterou profundamente o perfil econômico e social na América Latina.

No entanto, predominaram interesses pessoais e privados em detrimento dos interesses coletivos, que resultaram no enriquecimento e fortalecimento de pequenos grupos às custas do Estado, resultando na exclusão da maioria da população aos benefícios do crescimento que se instalava, e a perda de legitimidade do Estado.

Com a crise ocorrida na década de 80, que resultou na redução da competitividade da economia e aumentos das diferenças sociais, mudou-se de paradigma, com a adoção do consenso de Washington.

2. O Consenso de Washington

A mudança de paradigma e reforma financeira para o modelo de Washington se deu com a adoção do que era ditado pelo mercado, a distribuição de recursos pela vigência de preços, abertura do comércio internacional, investimentos de capital estrangeiro e política de privatizações.

Houve neste momento um pensamento de diminuição do poder do Estado de forma geral, justificada pela crise que havia se instalado no outro formato de política, a burocracia e corrupção, além da ineficiência. Instituições foram fechadas, e a presença do Estado foi reduzido.

Existe uma preocupação mais recente com o desenvolvimento social e a redefinição do papel do Estado no desenvolvimento econômico.

Este clima de bonança econômica internacional teve efeitos favoráveis para a América Latina.

Um novo conceito do Estado: seus objetivos e os requisitos para alcançá-los

1. Objetivos

O estado deve possibilitar um mercado eficiente, com equilibro dos interesses públicos e privados.

Desenvolver políticas públicas para incentivar os setores mais importantes no desenvolvimento.

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