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TOMÁS DE AQUINO - PREGADOR POR RAZÃO E PRUDÊNCIA

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Por:   •  17/10/2013  •  1.914 Palavras (8 Páginas)  •  790 Visualizações

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SUMÁRIO

1 Quem foi Tomás de Aquino 5

1.1 Pensamentos de Tomás de Aquino 5

1.2 Direito e Lei 7

1.3 O que é escolástica 8

1.4 Gnosiologia 9

2 Obras de Tomás de Aquino 10

2.1 Suma Teológica 10

2.2 Suma Contra os Gentios 10

3 Considerações Finais 10

REFERÊNCIAS 11

1 Quem foi Tomás de Aquino

Tomás de Aquino, filho de nobres, nasceu em 1225 em Roccasecca e foi para Nápoles em 1239 aonde estudou artes liberais.

Ingressou na Ordem dos Pregadores/Dominicanos em 1244.

Em 1245 tornou-se discípulo de Alberto Magno, que o chamou de “Boi Mudo”, confirmando assim a sua vocação religiosa.

Em 1252 formou-se em teologia na cidade de Paris lecionando por três anos e depois retornando para a Itália é nomeado professor da cúria pontificial de Roma.

Por dez anos leciona em várias cidades italianas partindo depois de volta a Paris para lecionar até 1273 aonde logo após se dirige a Nápoles reestruturando o ensino superior.

Em 1274 adoece na viegem para participar do Concílio de Lyon e falece aos 49 anos no mosteiro cisterciense de Fossanova.

Canonizado pela igreja católica em 1323 e proclamado doutor (doutor Angélico) da Igreja católica em 1567.

1.1 Pensamentos de Tomás de Aquino

Seu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo,a partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão. Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem. Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.

Tomás de Aquino foi influenciado por Aristóteles, ele sustenta que nada está na inteligencia que não tenha estado antes nos sentidos e, por esta razão Tomás de Aquino para provar a existencia de Deus recorre aos efeitos por ele produzidos, formulando cinco argumentos:

1) Prova do Movimento

No primeiro argumento ressalta que tudo o que se move é movido por algo ou por alguém. Há que haver um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido. O que é impossível, se não houver um primeiro motor imóvel, que move sem ser movido, que é Deus.

2) Prova da Causalidade Eficiente

Já no segundo argumento é necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito, pois cada causa pediria uma outra em uma seqüência infinita de causas, assim há uma causa primeira, não causada, que é Deus.

3) Prova da Contingência

O terceiro argumento enfoca que todos os seres são finitos e contingentes (os seres contingentes são entes que têm possibilidade de existir ou de não existir), mas nem todos os seres podem ser desnecessários, senão o mundo não existiria. Logo, os seres contingentes implicam o ser necessário, ou Deus.

4) Dos Graus de Perfeição dos Entes

No quarto argumento verifica-se que há graus de perfeição entre os seres. Uns são mais perfeitos do que outros, mas nenhum é a perfeição absoluta, o unico ser prefeito que causa todas as perfeições é Deus

5) Inteligência Ordenadora

Finalizando com o quinto argumento que discute a ordem do mundo. Existe uma ordem no Universo que diz que os seres tendem todos para um fim, não em virtude de um acaso mas da inteligencia que os dirige. O ser que ordena a natureza e encaminha para seu fim que é Deus.

Partindo de um conceito aristotélico, Aquino desenvolveu uma concepção hilemórfica do ser humano, definindo o ser humano como uma unidade formada por dois elementos distintos: a matéria primeira (potencialidade) e a forma substancial (o princípio realizador). Esses dois princípios se unem na realidade do corpo e da alma no ser humano. Ninguém pode existir na ausência desses dois elementos. A concepção hilemórfica é coerente com a crença segundo a qual Jesus Cristo, como salvador de toda a humanidade, é ao mesmo tempo plenamente humano e plenamente divino. Uma vez que corpo e alma se unem para formar um ser humano, não pode existir alma humana em corpo que ainda não é plenamente humano. O feto em desenvolvimento não tem a forma substancial da pessoa humana. Tomás de Aquino aceitou a ideia aristotélica de que primeiro o feto é dotado de uma alma vegetativa, depois, de uma alma animal, em seguida, quando o corpo já se desenvolveu, de uma alma racional. Cada uma dessas "almas" é integrada à alma que a sucede até que ocorra, enfim, a união definitiva alma-corpo.

1.2 Direito e Lei

O Direito para Tomás de Aquino visa estabelecer de maneira plena a Justiça, a busca por ela, que em contraponto se interessa em estudar o direito. Todavia o que é justo por natureza não pode estar contido plenamente no direito. Segundo o filósofo deveríamos nos basear no princípio: Dar a cada um, o que é seu por direito, ou seja, vontade perpétua e constante de dar a cada um, o que lhe pertence, pois as pessoas não são materialmente iguais. A igualdade é uma relação entre pessoas

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