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Teoria De Max Webber

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Por:   •  12/11/2013  •  1.941 Palavras (8 Páginas)  •  590 Visualizações

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Teoria da Burocracia - Max Weber:

Max Weber, sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia. Foiprofessor das Universidades de Friburgo e de Heidelberg e ficou famoso pela teoria dasestruturas de autoridade. Sua obra é realmente muito vasta. Seu principal livro, para opropósito deste estudo, é "A Ética Protestante e o Espírito de Capitalismo", publicado em1904.

Max Weber (1864-1920)

é considerado um dos fundadores dasociologia. Dotado de um incomum senso da realidade política que ocercava, analisou a relação entre o desenvolvimento do capitalismo e asreligiões protestantes, em especial a calvinista. Foi também o primeiro aatentar para o papel da burocracia nos estados modernos. SegundoWeber, a mesma racionalização progressiva que libertou o homem daignorância e das superstições tendia a escravizá-lo em rígidas estruturasinstitucionais.Weber é considerado, junto com Karl Marx e Émile Durkheim, um dos fundadoresda sociologia e dos estudos comparados sobre cultura e religião, disciplinas às quais deuum impulso decisivo. A sua abordagem diferia da de Marx, que utilizou o materialismodialético como método para explicar a evolução histórica das relações de produção e dasforças produtivas. Contrastava igualmente com as propostas de Durkheim, queconsiderava ser a religião a chave para entender as relações entre o indivíduo e asociedade. Para Weber, o núcleo da análise social consistia na interdependência entrereligião, economia e sociedade.Atrasada socio-economicamente, a Rússia revolucionária de 1905 ainda reuniacaracterísticas tipicamente feudais, apesar de já ter iniciado sua industrialização. As crisesagrárias e os gastos inconseqüentes do governo provocaram

uma série de revoltasliberalistas por todo o país. Pressionado, o czar se viu obrigado a tomar medidas liberais,como a criação de um parlamento que controlaria o poder legislativo (a Duma).Weber estudou com atenção esse processo, pois acreditava na Rússia como amaior possibilidade de criação de uma alternativa ao processo de racionalização.Considerava também esse império a maior ameaça potencial à Alemanha. Armado deteorias liberais e de um nacionalismo ferrenho, o sociólogo analisou a revolução em doisartigos de 1906. Weber se revelava descrente em relação ao movimento liberal russo e àspossíveis mudanças na política interna do país. A única alteração, segundo ele, seria apassagem do poder da coroa aos burocratas, racionalizando a autocracia.Decepcionado, Weber só voltou a se interessar pelo processo político russodurante a revolução de março 1917, que retirou o czar do poder e estabeleceu um governoprovisório de caráter liberal. Em abril daquele ano, ele escreveu seu terceiro artigo sobre aRevolução Russa. O sociólogo acreditava que o movimento só obtivera sucesso por ter contado com o apoio da burguesia, diferentemente do que ocorrera em 1905. Weber, quenão acreditava no operariado russo como classe revolucionária, desconfiava muito de suasintenções e capacidade de governo. Para ele, o que se passou foi a simples eliminação deum czar ineficiente. Ele viu no governo provisório, que agregava elementos de diversasclasses sociais, uma farsa que seria desfeita pela burguesia assim que lhe fosse conveniente. A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em

organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas.mas acaba se esquecendo dos aspectos váriaveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:

•Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito.

•Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.

•Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.

•Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra.

•Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos

funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.

•Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem.

•Profissionalização dos funcionários.

•Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.

Disfunções da Burocracia:

•Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas.

•Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos.

•Resistências às Mudanças.

•Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam.

•Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto.

•Superconformidade as

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