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Teorias Da Cultura Do Consumo

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Por:   •  21/2/2015  •  1.283 Palavras (6 Páginas)  •  352 Visualizações

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Ingrid da Silva Oliveira Turma:B(diurno) Universidade Federal do ABC 20/05/2015

Teorias da Cultura do Consumo

A primeira perspectiva sobre a cultura do consumo se baseia no controle exercido pela produção de bens e mercadorias sobre a população, onde a produção por si mesma regula uma maior tendência a mais consumo; por um lado temos que ela garante maior liberdade individual e igualdade de possuir um mesmo padrão de vida, o que é apenas aparente; e por outro, temos a visão de que essa perspectiva cria os padrões daquilo o que viria a ser o objeto desejado, orientando sociedades inteiras pela venda de uma ideia daquilo que se entende por bem –estar. Sob um segundo ângulo, o consumo é visto socialmente como um fator num jogo de soma zero entre as classes segregadas que criam, pois estão constantemente tentando alcançar um objetivo de qualidade de vida de uma classe superior , e exibi-la como nova condições, alimentando uma corrida entre as classes pelo status que gera bem – estar. E o terceiro e findo ponto de vista, é dado à luz da subjetividade, os prazeres proporcionados pelo consumo e suas idealizações.

-Da produção do consumo

O consumo nos tempos modernos foi remontado com o modelo fordista das linhas de produção em massa, e com isso, exigiu uma reeducação para a ampliação do mercado consumidor através do marketing e propagandas que vendiam mais do que bens mas símbolos que reificaram aos poucos a sociedade- de acordo com a reformulação de ideias de Karl Marx por George Lukács.

De maneira geral, a esfera da produção dita a cultura de consumo e lazer, incentivando o consumo constante através de produtos e serviços continuamente substituídos.

O acúmulo de bens pelos consumidores foi apropriado pela comunicação e mídia para fazer associações culturais, e atribuindo-lhes valores como o desejável, o belo,o bom atuando na reconstrução do mundo cultural através de signos com os quais a sociedade se apropria de identidades; essa abordagem conta mais com a reprodução desses signos do que com a produção de mercadorias . esse é o fundamento crítico do sociólogo Jean Baudrillard que confere a participação da sociedade como cúmplice da lógica industrial principalmente após a Segunda Guerra Mundial.

Essa ideia é compatível com a Escola de Frankfurt de tendencia da homogeneização da sociedade a partir da padronização do consumo em massa, afetando às capacidades de criativadade e individualidade dos grupos humanos, ideia criticicado por outras escolas por considera-la geral e alheia às apropriações complexas que as pessoas podem atribuir aos bens.

-Dos modos de Consumo

Ao tratar da lógica do consumo, as consequentes segregações passam a ser não só mais de capacidade de consumo pelas classes sociais, como as de estilo de vida que o capital de um indivíduo pode lhe proporcionar no sentido cultural, ou seja, com atividades com as quais ele possui vínculos de identidade e apreciação. Não à toa , as razões pelas quais pessoas que apreciam a tradicionalidade de não consumir uma determinada marca de vinho, não diferenciam-se muito daquelas que postam fotos dos locais onde frequentam, atividades que praticam, ou até mesmo o que comem, em redes sociais.Um bom exemplo disso é a frequencia de postagens do Starbucks, que vendem mais que apenas produtos mas também um ambiente cultural, com idealizações de frequentadores com as quais jovens e leitores gostariam de se associas, como parte de um grupo.

Outro aspecto interessante é a tendencia de desmercantilização de um objeto de massa resultante da subjetivdade; quanto maior seu caráter de identidade atribuidos ao objeto, ou quanto maiores os vínculos subjetivos, maior sua exclusividade, maior seu valor , e menor e a sua mercantilização. Nessas circunstâncias, cria-se um ambiente de discriminação através das relações sociais demarcadas não só pelas atividades que caracterizam a alta-cultura, como também uma série de bens duráveis ou não no cotidiano, que qualificam e reafirmam a identidade de um grupo; como a vestimenta, lazer etc.

Para Douglas e Isherwood,essa distinção social deve-se essencialmente ao modo como informação e o capital cultural é utilizado e o quanto é presente no decorrer da vida das pessoas de diferentes classes sociais; este é um fator importante,já que as condições da origem de um indivíduo limita temporalmente seu alcance social, pois as barreiras ao acesso a certos tipos de ambientes, artigos etc, são eficazes na discriminação social.

No entanto ,essa aquisição de serviços da informação cultural, mesmo impulsionando o distanciamento dos diferentes grupos através de melhorias para aqueles que já estão no topo, a proporção da vantagem entre status confere um jogo de soma zero e a popularização de costumes e consumo do topo, dão teóricamente

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