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Terceiro setor

Por:   •  26/3/2016  •  Resenha  •  1.536 Palavras (7 Páginas)  •  281 Visualizações

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259 (... )demonstra o grau e funcionalidade ideológica da abordagem do chamado “terceiro setor’ com o processo de transformação política, econômica e cultural do capital, particularmente em países periféricos com o Brasil.

259 (...) o processo de transformação capitalista, particularmente no que se refere a uma nova modalidade de trato à “questão social”.

259 (... )Este passo de “ descontração” das armadilhas deste debate é fundamental; afinal, ele induz a uma postura desintegradora da realidade e a uma perspectiva possibilista da mudança social, acreditando em inférteis processos de oposição sociedade civil/Estado (...)

259 (...) crítica desenvolvidas, da necessidade de articulação das lutas sociais gerais, porem com centralidade nas contradições das classes sociais, e que perpassam todas as arenas de luta: Estado, mercado, indústria , sociedade civil .

260 Sociedade civil e vida cotidiana não são, sem dúvida, a mesma coisa; a segunda perpassa a primeira, mas extrapoça essa esfera. O cotidiano não é expressão exclusiva da sociedade civil.

260 O projeto neoliberal quer uma sociedade civil dócil, sem conforto, cuja cotidianidade, alienada, reificada, seja a da “preocupação” e “ocupação”(...)

260 (...) para ser portadora de um projeto realmente emancipador, deve, superado o imediatismo e a alienação, se articular às lutas, centralizadas nas contradições de classes, no seio das outras esferas sociais(...)

261 Na vida cotidiana das pessoas desenvolvem-se atividades de produção e reprodução cultural, de reprodução familiar, de interação e comunicação, de subsistência, enfim, atividades criadoras e reprodutoras do ser em sociedade.

261 O cotidiano é, portanto, um produto histórico, assim como constitui um campo de construção histórica

262 (...) “ vida cotidiana” da sociedade civil acaba de ser considerada instância exclusiva de liberdade, de desalienação, de emancipação, de agir comunicativo,de aprendizado participacionista, de desenvolvimento de democracia, de atividade vital, autonomia, livre, sem os constrangimentos do “sistema” e da racionalidade insstrumental do Estado e do mercado. Enquanto o Estado submete, a “vida cotidiana” das pessoas libertas, parecem concluir estes pensadores.

262 (...) no âmbito da sociedade civil, inclusive desde a sua cotidianidade, as pessoas, os movimentos sociais, as ONGs, as associações comunitárias, os grupos de interesses ou categorias, participem ativamente do processo de lutas sociais

263 Um sistema social sem a ativa participação dos setores progressista, populares, trabalhistas, subalternos, explorados, remete a uma ordem congelada e inteiramente dominada pelas elites sociais

263 É tão equivocado considerar apenas o Estado como arena possível de lutas sociais, como considerar a sociedade civil como seus espaço único e exclusivo.

264 (...) conforme a análise lukacsiana sobre a vida cotidiana, esta apresenta as seguintes determinações fundamentais: heterogeneidade, imediaticidade e superficialidade extensiva (...)

265 (...) “ no plano da cotidianidade, o critério da utilidade confunde-se com o da verdade”.

265 Temos, assim, uma esfera de ação, a vida cotidiana, que, sendo imanente ao ser social, caracterizando uma modalidade de comportamento particularmente desenvolvido no contexto da sociedade civil, constituindo uma área de tensão entre alienação/ desalienação (...)

266 A abordagem sobre o “ terceiro setor” está fortemente comprometida, para além do caráter ideológico da sua denominação, por proceder desta forma.

266 (...) constata-se que sua problemática axial, no atual contexto do capitalismo tardio, consiste em conduzir a “ uma forma peculiar de alienação, a reificação” (...)

266 O capitalismo, par se reproduzir, deve penetrar todos os espaços da vida social, deve alienar todos os membros da sociedade em todos os espaços da sua vida.

267 No capitalismo tardio ( monopolista, consolidado e maduro ), a necessidade de direção hegemônica do capital em todas as esferas sociais torna-se imperiosa, “administrando”, manipulando e induzindo plenamente o comportamento das pessoas em todas assuas dimensões.

267 (...) a hegemonia de classe do capital foi confirmada em troca de avanços trabalhistas e sociais e de certos limites à exploração/opressão do capital.

267 Compõem-se, assim, um tripé neoliberal: a) a reestruturação produtiva ( gerando precarização das condições de trabalho e aumento do desemprego), b) a (contra-) reforma do Estado ( particularmente na desresponsabilização estatal do capital nas respostas à “ questão social”). c) a transformação ideológica da sociedade civil ( como arena de lutas) em “ terceiro setor” ( como espaço que assume harmonicamente as auto-respostas isoladas á “questão social” abandonadas/precarizadas pelo Estado).

268 Neste sentido,dotar a vida cotidiana de consciência humana - genética, desalienada, é tarefa fundamental para romper a instrumentalização que deste espaço faz o capitalismo.

268 (...) certamente não pode prescindir das formas de mediação presentes na práxis social e política.

269 (...) o conceito é tanto o ponto de partida como o resultado do processo de conhecimento (...)

269 (...) a mediação refere-se ao conjunto de particularidades que relaciona dialeticamente o universal e o singular.

270 (...) a tomada da realidade, da qual a cotidianidade contemporânea constitui um dos seus níveis, “supõe a reconstrução reflexiva da sua ontologia, da totalidade concreta própia da sociedade burguesa madura. E a caça mais pertinaz das mediações é um imperativo para que a dissolução da opacidade imediata dos ‘fatos’ cotidianos (...)

270 A crítica da vida cotidiana exige, portanto, a crítica contemporânea da economia política no capitalismo tardio.

270 Desde sua constituição, com maior expressão a parti dos anos 70, as organizações não- governamentais (ONGs) assumiram um claro papel do lado dos movimentos sociais captador de recursos para eles.

271 As ONGs que surgiram aqui tinham como “missão” tanto contribuir para a melhor organização interna como para a articulação entre os movimentos sociais, além de transferir para este os recursos captados de organismos estrangeiros.

271 Por diversos

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