Trabalho Profissional

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4

2.1. Objetivos e metodologias utilizados no texto de referência..................................4

2.1.1.Quantidade de atendimentos do programa Bolsa Família..................................4

2.2. A Questão Social como matéria prima do Serviço Social.....................................5

2.3. Comunicação, um método para o enfrentamento da pobreza..............................6

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................8

4. REFERÊNCIAS...................................................................................................... 9

1. INTRODUÇÃO

A temática da questão social perfila-se desde os tempos remotos. A confluência dos fatos nos remete a reflexão, que não se trata de um tema aparentemente da nossa atualidade, ou de um tema novo. A questão social contextualiza-se historicamente em diversas relações, onde a relação trabalhista muito contribuiu para a fragilização dos processos, concorrendo para o aumento da desigualdade social, gerando assim mazelas sociais tais como a pobreza, interferindo diretamente no campo econômico e cultural.

[...] Questão Social é o conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operária impôs no curso da constituição da sociedade capitalista. Assim, a ‘questão social’ está fundamentalmente vinculada ao conflito entre o capital e o trabalho. (Cerqueira Filho, 1982:21).

Em nosso país, a pobreza é notável, sendo esta questão presente desde os primórdios, entretanto se verificam também historicamente algumas ações de enfrentamento. O histórico da sociedade brasileira sempre foi marcado por crescente índices de pobreza e desigualdade social em outras palavras a pobreza é um fenômeno recorrente nas diferentes gerações e que persiste em crescer ate os dias de hoje, ao programa Bolsa Família.

2. DESENVOLVIMENTO

Esta produção textual tem como referencial o artigo disponibilizado: “Pobreza no Brasil contemporâneo e formas de seu enfrentamento” de Maria Carmelita Yazbek, texto incorporado e parte do artigo publicado na Revista de Políticas Públicas Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA, São Luís, v. 9, n. 1, jan./jun. 2005.

2.1. OBJETIVOS E METODODOLOGIAS UTILIZADOS NO TEXTO DE REFERÊNCIA

As políticas sociais de transferência de renda têm se destacado como um dos principais mecanismos do Estado brasileiro no enfrentamento da pobreza. Estas consistem na transferência monetária direta para indivíduos ou famílias em situação de vulnerabilidade social. Neste sentido, vários estudos têm mostrado os impactos dos programas e benefícios de transferência de renda na redução das desigualdades sociais, como meio de superação da situação de extrema pobreza e da pobreza para muitas famílias na última década.

Quanto à metodologia do texto foi utilizada pela autora Maria Carmelita Yazbek a pesquisa bibliográfica, sendo que ao longo do texto a autora faz diversas citações de vários autores.

2.1.1. QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Segundo os idealizadores do Programa, criar mecanismos que estimulem a inserção das famílias nos serviços de educação e saúde, tendo em vista a perspectiva de ruptura com o ciclo reprodutivo da pobreza.

O Programa Bolsa Família, criado pelo governo federal em 2003, é integrador das políticas e ações de enfrentamento da pobreza. Mas afinal, o que caracteriza a pobreza? A pobreza é um fenômeno social complexo, multidimensional e relativo. A proposta do programa Bolsa Família foi à junção dos programas de transferência de renda na esfera federal, sendo unificada Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, o Auxílio Gás, o Cartão Alimentação, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil- (Peti) e o Agente Jovem. Os dois objetivos principais são possibilitar às famílias pobres a retirada de seus filhos das ruas e de trabalhos pesados e precoces, os inserindo na escola, o que permitirá romper o ciclo da reprodução da pobreza; o outro é proporcionar políticas de enfrentamento à pobreza e às desigualdades sociais e econômicas no Brasil. Em 2012 o Programa atendeu mais de 13 milhões de famílias em todo país, em todos os seus 5.564 municípios, seu orçamento em 2010 alcançou 0,4 do PIB (11,4 bilhões).

Com efeito, no tocante às condicionalidades, do referido programa, pode-se dizer que, se por um lado tais exigências têm potencial para facilitar o acesso de camadas da população que dificilmente conseguiriam chegar aos serviços, por outro, coloca a dúvida sobre a capacidade de os serviços de educação e saúde absorverem adequadamente o aumento de demanda resultante da implementação do Programa.

As últimas (PNADs) pesquisa nacional por amostra de domicílios revelam que os (PTRs) Programas de Transferência de Renda, não tiram os beneficiários do trabalho, e nas regiões mais pobres especialmente representam mais alimento na mesa e compra de produtos básicos.

Em 2010, da soma total de 12,5 milhões de famílias beneficiárias, cerca de 4,3 milhões superaram a linha de extrema pobreza, do Programa (R$70,00 per capita/mês), mas o número de pessoas em situação de pobreza no Brasil ainda é alto, cerca de 30 milhões de pessoas, e a taxa de desigualdade continua entre as mais altas do mundo.

Apesar de ser muito questionado, podemos inferir que o Programa Bolsa família, como outros Programas de Transferência de Renda tem causado impactos positivos para os usuários beneficiários.

2.2. A QUESTÃO SOCIAL COMO MATÉRIA PRIMA DO SERVIÇO SOCIAL

As transformações vividas pela sociedade brasileira e o Serviço Social, tem sido marcantes na década de 80, impulsionando um profundo processo de renovação, como descrevem vários autores dentre eles: Iamamoto e Carvalho (2007). A sociedade brasileira clamava por mudanças, exigiam a retirada dos militares do poder e a volta do regime democrático.