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Transporte rodoviário de mercadorias

Seminário: Transporte rodoviário de mercadorias. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

O setor de Transporte Rodoviário de Cargas tem grande representatividade na matriz de transporte de cargas no Brasil, respondendo por aproximadamente dois terços (62,7%) segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) referentes ao ano de 2013 conforme a Figura 1.

Figura 1-Matriz de Transporte do Brasil

Fonte: Confederação Nacional dos Transportes (CNT)

As dificuldades enfrentadas pelo setor, como, por exemplo, a precariedade de estradas e rodovias, além do baixo nível de segurança e infraestrutura logística para o escoamento e armazenagem da produção nacional, ambos fomentados pela leniência da gestão pública, as perspectivas e projeções para os indicadores financeiros do setor de Transporte Rodoviário de Cargas para o período 2013-2015, em geral, são positivas.

O elevado nível de participação do setor de transporte rodoviário no País decorre de alguns fatores: i) grande extensão territorial e diversidade na produção nacional de produtos básicos; ii) baixo nível de desenvolvimento em outros modais; e iii) baixo nível de investimentos no transporte aéreo.

Ainda que as projeções para os próximos anos são mais positivas que as observadas em 2012. Pois, enquanto a economia nacional deverá crescer em torno de 2,4% em 2013 e 2,8% em 2014, o PIB Agropecuário, em função da projeção de safra recorde e recuperação dos preços das commodities no mercado internacional, deverá avançar cerca de 4,5% na média, colaborando para um crescimento no transporte de cargas. Conforme o Figura 2, mostra o constante crescimento, a receita média das empresas de transportes de cargas.

O transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 60% do volume de mercadorias movimentadas no Brasil, com o seu custo representando cerca de 6% do Produto Interno Bruto do país. Para as empresas, o deslocamento de carga pelas estradas nacionais equivale a mais da metade da sua receita líquida, chegando a mais de 60% da receita na Agroindústria (62%) e entre as indústrias de alimentos (65,5%).

Figura 2 - Receita Média

Fonte: www.ilos.com.br

Segundo pesquisa da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) e o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas(RNTC), a Figura 3 abaixo nos mostra em números os tipos de transportadores atualizados em agosto de 2013.

Figura 3: Transportadores e Frota de Veículos

Fonte: ANTT, 2013

De acordo com dados de 2013 do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), existem no país perto de 137 mil empresas, entre carga própria (cerca de 80% delas) e empresas de transporte (cerca de 20%), além de mais de 727 mil transportadores autônomos, totalizando 1,9 milhão de veículos.

O transporte de carga se configura como um serviço fundamental que contribui para todos os demais setores da economia. Sem transportes, produtos não chegariam às mãos dos consumidores, indústrias não produziriam e fornecedores não entregariam.

ETAPA 2

CUSTOS

Conforme Martins (2001), dispor de um sistema de controle de custos não é suficiente, mas sim necessário. Ao escolher um sistema de transporte, deve-se levar em conta não apenas o valor do frete, mas o chamado custo logístico total (Kotler, 1974).

A importância de controlar os custos é irrefutável para a sobrevivência de qualquer empresa. Identificar onde e porque ocorrem e poder avaliar os custos periodicamente, torna a empresa mais consciente do comprometimento de sua receita e do quanto é preciso faturar para começar a lucrar.

Classificação de custos por tipo de carga

Para se estudar os custos, é preciso classificar os tipos de cargas transportadas, pois cada carga exige serviços e equipamentos diferentes. Pois a transportadora poderá aplicar a tabela de custos mais adequada para cada situação.

Carga itinerante

Despachos de cargas fracionadas entre 1 e 4.000 kg. Sujeitos a prazos de entrega e distribuição capilar por todo o país.

Carga urgente

Despachos de cargas fracionadas entre 1 e 4.000 kg. sujeitos a prazos de entrega

Carga comum

Despachos de cargas fracionadas entre 1 e 4.000 kg, não sujeitos a prazos de entrega.

Carga industrial

Despachos de mais de 4.000 kg constituídos por cargas predominantemente industriais, (como aços, peças, componentes, máquinas, equipamentos, tintas em recipientes, componentes de móveis etc.), não sujeitas a prazos de entrega.

Grandes massas

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