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USO DO CRACK UM PROBLEMA SOCIAL

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  196 Visualizações

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O USO DO CRACK; UM PROBLEMA SOCIAL

RESTRITO AS METROPOLES?

Trabalho de Bacharelado em Serviço Social apresentado, à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da média bimestral na Disciplina de Psicologia.

Orientador: Prof. Lisneia Rampazzo

Giane Albiazzetti, Gleiton Lima

Rosane Malvezzi

Recife

2012

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 04

1 HISTÓRICO DO CRACK NO BRASIL 06

2 ACOLHIMENTO E TRATAMENTO AO USUÁRIO DE DROGAS 07

3 GRÁFICOS RELATIVOS AO CRESCIMENTO DA DROGA 08

1 – a Figura

2 – b Figura

CONCLUSÃO 09

REFERÊNCIAS 10

RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar a bibliografia existente sobre a substância crack, uma droga já conhecida pela população brasileira e que recentemente adquiriu status de epidemias nos mostrando dados alarmantes sobre a sua epidemiologia e com isso um prognóstico preocupante. Veremos como a dependência química vem modificando a vida de usuários, família e sociedade civil, vêm se organizando para enfrentar esse problema. Neste trabalho também será discutido o papel da família neste contexto da drogadição, como unidade cuidadora e como vítima da dependência química. Será abordado ainda como os trabalhadores voltados da área da saúde, em especial o assistente social podem contribuir com trabalhos voltados para prevenção e tratamento de dependentes químicos. Por fim, levantaremos alternativas para a problemática relacionada ao uso de drogas ilícitas, em particular o crack, sem esquecer que existem outras drogas e que são igualmente preocupantes no contexto da saúda.

Palavras-chave: Crack. Metrópoles. Drogas.

INTRODUÇÃO

O uso de drogas é uma realidade em muitos países e esta relacionado a um conjunto de fatores, históricos econômicos e sociais. A questão exige uma abordagem abrangente que considere sua complexidade e a realização de ações articuladas, contemplando a prevenção do uso, o enfrentamento ao tráfico de drogas e sobretudo, o cuidado ao usuário.

É nessa perspectiva que o Governo Federal integra suas diversas políticas públicas e chama a sociedade para se unir em torno do desafio de resgatar usuário e dependentes e conscientizar a população sobre os perigos do uso das drogas.

Os dependentes de crack e suas famílias precisam de apoio, atenção e cuidados adequado. Mais do que cuidar da dependência, será proporcionar a reinserção social.

O uso do crack tende a fragilizar todas as pessoas que fazem parte da vida do dependente e sentimentos como desespero, angústia e medo acabam por permear as relações familiares.

Diante da droga, muitas famílias acabam se escondendo e se culpando, pois tem de enfrentar mais problemas do que aqueles que já estão habituados a encarar. É um momento que gera mais fragilidade e impotência e reforça ainda mais o esforço da droga na vida das pessoas.

Ao contrário do que ocorre com a maconha ou a cocaína, o crack torna-se impossível manter relações com o círculo de amigos, no trabalho ou em casa. A degradação se dá em poucas semanas. Primeiro, o viciado emagrece rápido, já que a cocaína inibe o apetite e provoca náuseas diante da comida. Depois passa dias sem dormir e perde a vontade de tomar banho. Esquece de horários e regras.

A medida que o consumo de crack progride, chega a fase das relações paranóias. O viciado acha que esta sendo perseguido e tem pensamentos obsessivos (os noiados).

Se antes o crack era uma droga ligada à imagem de moradores de rua ou às classes mais baixas de grandes centros urbanos. Hoje ele atinge todas camadas da população e até mesmo áreas rurais do interior do país. A expansão do crack é impressionante.

As clínicas e os psiquiatra cuidam de estudantes universitários, empresários, advogados e até médicos.

1 HISTÓRICO DO CRACK NO BRASIL

Há alguns anos o crack foi introduzido no Brasil, o uso da droga estava restrito a classe menos abastarda, devido ao baixo valor comercial, começava assim uma trajetória negra e mortal, alguns dos primeiros usuários erma moradores de rua, que na maioria das vezes mendigavam esmolas, afirmando ser para comprar alimentos, ledo engano, todo lucro era para comprar crack ou outra droga.

Os moradores de ruas que antes cheiravam cola, fumava maconha e consumiam álcool, viram no crack uma droga de reações rápidas e uma forma de abranger os seus mais diversos problemas.

Na época da introdução do crack no Brasil, as autoridades acreditavam que o crack não sairia do consumo dos mais pobres e dos moradores de rua, por isso não deram a importância devida a problemática, apesar disso, o seu consumo irrompeu as barreiras da sociedade, conquistou outras classes da sociedade, alargando-se velozmente e ferozmente, transformando-se uma epidemia de âmbito nacional e aí, diante de todo brado público, os estados passavam a corre contra o prejuízo, embora acanhadamente.

O crack saiu levando ao buraco uma abundância de pessoas em todas a partes, fazendo milhares de vítimas em todo território nacional, aumentando expansivamente a violência aonde se abrigou e montou bases de distribuição de renda.

A primeira legislação sobre drogas instituindo-se no Brasil foi através da Lei nº 6368 de 1976, tendo o estado em vigência

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