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Uma Analise Da Família Contemporânea

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Por:   •  26/9/2013  •  3.531 Palavras (15 Páginas)  •  414 Visualizações

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UMA ANALISE DA FAMÍLIA CONTEMPORANEA

Resumo: Este trabalho trata-se de uma abordagem sobre uma Analise da Família Contemporânea onde passa por mudanças transformações no seu desenvolvimento, especialmente nas relações interpessoais caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual. O respectivo trabalho tem como objetivo analisar as mudanças familiares, tipos arranjos familiares dos seus valores na sociedade.

Palavras-chaves: Família. Sociedade.Valores

INTRODUÇÃO

Este trabalho trata-se de uma abordagem sobre uma Analise da Família Contemporânea onde passa por mudanças transformações no seu desenvolvimento, especialmente nas relações interpessoais caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual. O respectivo trabalho tem como objetivo analisar as mudanças familiares, tipos arranjos familiares dos seus valores na sociedade.

A família contemporânea passar por mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual. Ao falar família hoje, o país expressa uma das maiores preocupações. A sociedade contemporânea, na medida em que vem obtendo ganhos com rápido desenvolvimento tecnológico e cientifico, tem se deparado com grandes transformações no desenvolvimento e na qualidade das relações humanas, quando os valores que regem a organização social e econômica se modificam. A família contemporânea se pluralizou, não se restringe mais, hoje existem famílias recompostas, monoparentais, homoafetiva da união de pessoas separadas e divorciadas, encontradas na sociedade, sem laços de consanguinidade, unidas por laços afetivos, independentemente de sua organização.

A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

A família possui novas características sendo que parte considerável destas famílias possui além do pai, mãe e filhos, atualmente acolhem também netos. A relação baseadano amor não se limita facilmente claramente demarcados, cuja natureza, de qualquer maneira, se modificou à medida que se alteraram as funções da família.A função emocional, que tem como base a complementariedade dos sexos, garante aos membros da família a saúde mental e a harmonia do lar que gera o equilíbrio emotivo.

A família constitui a base da estrutura social, onde se originam as relações primárias de parentesco. Os homens neste período faziam a maior parte dos trabalhos preocupando-se com a sobrevivência de sua mulher e seus filhos. Em consequência disso, ele passou a ser considerado o chefe da família. Na cultura oriental o pai tinha poder de vida ou morte sobre sua mulher e seus filhos, além de controlar os bens da família. Assim define a família tradicional, uma união exclusiva de um homem e uma mulher, que se inicia por amor, com a esperança de que o destino lhes seja favorável e que ela seja definitiva. Um compromisso de acolhimento e cuidado para com as pessoas envolvidas e expectativas de dar e receber afeto, principalmente em relação aos filhos. Isto, dentro de uma ordem e hierarquia estabelecida num contexto patriarcal de autoridade máxima que deve ser obedecida, a partir do modelo pai-mãe-filhos estável.

Mas os modelos atuais nem sempre foram assim a uma forma distinta e decorrente dos tempos modernos, onde os casais se unem e se desunem por diversas vezes e passam a conviver ou não, com filhos, frutos de antigas relações conjugais e filhos que nascem de suas novas uniões.

Contudo, não podemos deixar de lado e esquecer que mesmo com essa diversidade de configurações familiares as famílias influenciam o futuro de uma pessoa e não importa se há ou não casamento, se é monoparental ou biparental, ela existe de variadas formas e arranjos, o importante é que ela exista, como confirma Hironaka (1999).

Biológica ou não, oriunda do casamento ou não, matrilinear ou patrilinear, monogâmica ou poligâmica, monoparental ou poliparental, não importa. Nem importa o lugar que o indivíduo ocupe no seu âmago, se o de pai, se o de mãe, se o de filho; o que importa é pertencer ao seu âmago, é estar naquele idealizado lugar onde é possível integrar sentimentos, esperanças, valores, e se sentir, por isso, a caminho da realização de seu projeto de felicidade pessoal (p.2).

São consequências adquiridas ao longo do tempo, através de determinados fenômenos sociais, políticos, econômicos, afetivos, sócio políticos, até mesmo o avanço da tecnologia, trazendo assim novas configurações de familiares. “Existe uma nova concepção de família, formada por laços afetivos de carinho e de amor”. Contudo, a sociedade já atravessa nova fase. Todos, hoje, já se acostumaram às novas formas de família que foram se distanciando muito do modelo formado pela família organizada no sistema patriarcal. “Os conflitos sociais gerados pelas novas posições dos cônjuges, a desatenção, as pressões econômicas, entre outros fatores, a dificuldade de adaptação do homem e da mulher a essas novas relações fizerem aumentar o número de separações e divórcios. Vários novos enlaces familiares foram sendo estabelecidos exigindo o reconhecimento e respeito sociais. O princípio da dignidade da pessoa humana, exposto constitucionalmente, e documentos internacionais garantidores da efetividade dos direitos humanos serviram de paradigma para a defesa dessas novas relações. Mães ou pais solteiros, uniões estáveis, produções independentes, uniões entre casais do mesmo sexo, pessoas casadas, mas que não dividem o mesmo lar, indivíduos vivenciando o segundo matrimônio com filhos de uniões anteriores, enfim, inúmeras são as novas situações existentes que também podem configurar uma família.” Eles buscam um espaço inicial e social para exercer sua cidadania dentre outras.

A família contemporânea ou pós-moderna caracteriza-se, desde os anos 60, como a família mutilada de hoje. Compõe-se da união de dois indivíduos com uma duração relativa, onde a transmissão da autoridade torna-se problemática à medida que divórcios, separações e recomposições conjugais aumentam. É uma família de múltiplas aparências, com o lugar de poder descentralizado. Considero que ao falar de “arranjos familiares” enfatiza-se a multiplicidade de formas de organização familiar presentes no nosso país hoje e ontem.

Um dos arranjos familiares

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