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ÉTICA, DIREITOS DOS USUÁRIOS E POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

Por:   •  8/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.538 Palavras (7 Páginas)  •  415 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ELOINA PEREIRA DA SILVA FIGUEIRA

HOMOFOBIA E DIVERCIDADE SEXUAL

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Vitória da Conquista - Bahia

2013

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HOMOFOBIA E DIFERCIDADE SEXUAL

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o primeiro periodo das disciplinas: Ética Politica e Sociedade, Antropologia, Formacao Social, Politica e Economia do Brasil, Fundamentos Historicos Teoricos e Metodologico do Servico Social II.

Orientador: Profs.:Márcia Bastos,Giane Albiazzetti Lima, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.

sumário

1 INTRODUCAO...........................................................................................3

2- DESENVOLVIMENTO........................................................................4,5,6

3- CONSIDERACOES FINAIS.....................................................................7

4- BIBLIOGRAFIA........................................................................................8

 

  1. INTRODUCAO:

A sexualidade, na maioria das vezes, é vista somente como discurso biológico, porém mais do que uma questão pessoal, é também é uma questão social e política. É válido repensar que os sujeitos são constituídos por múltiplas identidades, classe, raça, gênero sexual, e que essas se inter-relacionam posicionando os nos diversos contextos sócio-culturais.

Valorizando a igualdade entre os gêneros e promovendo o respeito e o reconhecimento da diversidade sexual, contribuindo, assim, para a minimização da homofobia, no entanto, cabe destacarmos a relevância de discutir a construção histórica das identidades sexuais de forma a não continuar reforçando a heterossexualidade como a identidade sexual padronizada pela sociedade.

A sexualidade também é representada através da reprodução e nesse sentido pela formação de uma família constituída por um casal heterossexual, branco e cristão, e se não for desta forma a mesma será discriminada e vista com outros olhos, com outras opiniões, pela sociedade.

  1. DESENVOLVIMENTO:

A homofobia é um grande problema na sociedade, e mais do que nunca precisa ser solucionado ao menos suavizado.
O termo “homofobia” é comumente usado em referência a um conjunto de emoções negativas, tais como aversão, desprezo, ódio, desconfiança, desconforto e medo, que costumam produzir ou vincular-se a preconceitos e mecanismos de discriminação e violência contra pessoas homossexuais, bissexuais e transgêneros, em especial, travestis e transexuais, genericamente, contra pessoas cuja expressão de gênero não se enquadra nos modelos hegemônicos de masculinidade e feminilidade.

A homofobia é um problema que cresce a cada dia e que passa a está presente também nas escolas, nas ruas, no trabalho, no salão em fim em toda a parte, onde pessoas homossexuais sofrem com brincadeiras, risos e piadas de mau gosto.

A escola é um dos espaços privilegiados para a discussão das identidades sexuais, valorizando a igualdade entre os gêneros e promovendo o respeito e o reconhecimento da diversidade sexual, em especial dentro do espaço da sala de aula, pode-se contribuir para a produção de outras identidades e para a minimização do preconceito.

Embora tenhamos muito a fazer para combater o preconceito à diversidade sexual existente, cabe destacar que muitos já vêm lutando para contribuir para a superação do preconceito, bem como a luta pelo direito à dignidade e pelo respeito à diferença, que é dessa forma que são nomeados àqueles que não se enquadram na norma imposta pela sociedade.

Existe o programa Brasil sem Homofobia é uma articulação bem sucedida entre o Governo Federal e a Sociedade Civil Organizada, lançado pela secretaria Especial de Direitos Humanos, apesar disso a responsabilidade pelo combate à homofobia e pela promoção da cidadania de gays, lésbicas, transgêneros, envolve tanto travestis, quanto transexuais,  e bissexuais, mas se estende a todos nós cidadãos brasileiros, a todos os órgãos públicos, federais, estaduais e municipais. Neste programa estão envolvidos Ministérios e Secretarias do Governo Federal que assumem o compromisso de estabelecer e manter uma política inclusiva em relação aos homossexuais garantindo assim, a promoção de um contexto de aceitação e respeito à diversidade.

A sexualidade, as identidades de gênero e as identidades sexuais são questões que precisam ser problematizadas, uma vez que o silenciamento das questões sobre a diversidade sexual é uma forma de contribuir para o aumento da homofobia.

A homossexualidade não escolhe profissões, classes sociais, religiões, raças, enfim não é uma patologia, também não é uma escolha, não existe em nenhum lugar do planeta, alguém que escolhesse ser um homo, diante de uma sociedade tão preconceituosa, e tão maldosa como a nossa.

Atualmente em nossa sociedade os jovens está imprimindo um alto grau de tolerância a suas relações, a um ponto em que nada é mais feio do que demonstrar preconceito contra pessoas de raças, religiões ou orientações sexuais diferentes das da maioria, estes jovens estão desfrutando uma convivência mais leve justamente em uma fase da vida de muitas incertezas, quando a aceitação pelos pares é decisiva para a saúde e para a convivência social. Isso é um avanço notável, por essa razão talvez, a idade em que um jovem acredita que definiu ou optou pela sua preferência sexual tem caído.

Com o aparecimento dos ideais republicanos de igualdade e liberdade, em que o homem e a mulher seriam iguais por serem seres racionais, houve uma necessidade de diferenciá-los biologicamente e nisto fundamentar a superioridade do sexo masculino. A teoria científica da bissexualidade nascia do interesse de filósofos, moralistas e políticos em encontrar um critério natural para justificar a inferioridade político jurídico e moral da mulher.

Antes da invenção da heterossexualidade, a regulação da sexualidade se dava principalmente pela Igreja, na qual comportamentos indesejáveis, ou fora do contexto da sociedade, deveriam ser punidos, já que eram crimes ou pecados, com isso  tais crimes e pecados chegaram a ser punidos com a morte, como aconteceu com os homossexuais na Inquisição ou por meio de leis em diversos países. Esta perseguição aconteceu de forma mais expressiva no que diz respeito às relações homoafetivas entre homens, por parte da Igreja, porque para a igreja a relação sexual entre dois indivíduos do sexo masculino era a perda de duas sementes vitais.

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