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Ética e política na antiguidade: Platão e Aristóteles

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Por:   •  20/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  264 Visualizações

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Plano de Aula: Ética e política na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1)

FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA - CCJ0109

Título

Ética e política na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1)

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

4

Tema

Ética e política na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1)

Objetivos

Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:

• Conhecer em linhas gerais a importância da relação entre ética e política na antiguidade;

• Estudar as diferentes definições para o conceito de liberdade;

• Identificar em linhas gerais o pensamento político de Platão;

Estrutura do Conteúdo

Unidade 1 – O Nascimento da Filosofia Política

1.3. Ética e política na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1)

Nesta parte, deve-se investigar, em linhas gerais, a relação entre ética e política entre os antigos.

Pontos da aula:

• O indivíduo pensado a partir da polis no horizonte da relação indissolúvel entre ética e política;

• O conceito plurívoco de liberdade na Antiguidade: 1. Autarkeia (autossuficiência/independência); 2 - Proairesis (deliberação/livre escolha) ; 3 - Autonomia ( liberdade perante a lei e os costumes); 4 - Isegoria (liberdade de expressão/fala livremente em público);

• Platão e a República: a) Projeto político pedagógico; b) os quatro tipos de liberdade e o mito da caverna: cavernícolas (doxa) x filósofo.

Aplicação Prática Teórica

Caso 1 - Pierre Lévy comenta os protestos no Brasil: ‘Uma consciência surgiu. Seus frutos virão a longo prazo’

Filósofo francês, uma das maiores autoridades do mundo nos estudos da cibercultura, fala sobre mobilização em redes sociais

(André Miranda. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/cultura/pierre-levy-comenta-os-protestos-no-brasil-uma-consciencia-surgiu-seus-frutos-virao-longo-prazo-8809714#ixzz2XPu8pvQO>. Acesso em: 26 jun. 2013.)

RIO - A resposta ao pedido de entrevista é direta: “O único jeito é via Twitter”, disse o filósofo francês Pierre Lévy, uma das maiores autoridades do mundo nos estudos da cibercultura. E assim foi feito. Lévy conversou com O GLOBO na tarde de segunda, via Twitter, sobre os protestos que vêm ocorrendo no Brasil nas últimas semanas e que surgiram das redes sociais

Nos últimos anos, muitos protestos emergiram da internet para as ruas. Como o senhor os compararia com manifestações do passado, como Maio de 1968?

Há uma nova geração de pessoas bem educadas, trabalhadores com conhecimento, usando a internet e que querem suas vozes ouvidas. A identificação com 68 está no fenômeno geracional e na revolução cultural. A diferença é que não são as mesmas ideologias.

Mas qual é a nova ideologia? No Brasil, críticos falam da dificuldade em identificar uma ideologia única nas ruas.

Uma comunicação sem fronteiras, não controlada pela mídia. Uma identidade em rede. Mais inteligência coletiva e transparência. Outro aspecto dessa nova ideologia é o “desenvolvimento humano”: educação, saúde, direitos humanos etc.

E qual seria a solução? Como os governos devem lidar com os protestos?

Lutar com mais força contra a corrupção, ser mais transparente, investir mais em saúde, educação e infraestrutura. Porém, a “solução” não está apenas nas mãos dos governos. Há uma mudança cultural e social “autônoma” em jogo.

No Brasil, um dos problemas é que não há líderes para dialogar. Qual seria a melhor forma de se comunicar com movimentos sem lideranças?

A falta de líderes é um sinal de uma nova maneira de coordenar, em rede. Talvez nós não necessitemos de um líder. Você não deve esperar resultados diretos e imediatos a partir dos protestos. Nem mudanças políticas importantes. O que é importante é uma nova consciência, um choque cultural que terá efeitos a longo prazo na sociedade brasileira.

E as instituições? Elas não são mais necessárias? É possível ter democracia sem instituições?

É claro que precisamos de instituições. A democracia é uma instituição. Mas talvez uma nova Constituição seja uma coisa boa. Porém, sua discussão deve ser ainda mais importante do que o resultado. A revolta brasileira está acima de qualquer evento emocional, social e cultural. É o experimento de uma nova forma de comunicação.

Então, o senhor vê os protestos como o início de um tipo de revolução?

Sim, é claro. Ultrapassou-se uma espécie de limite. Uma consciência surgiu. Mas seus frutos virão a longo prazo.

O que separa a democracia nas comunicações da anarquia? Pode-se desconfiar do que é publicado na mídia, mas o que aparece nas redes sociais é ainda menos confiável.

Você não confia na mídia em geral, você confia em pessoas ou em instituições organizadas. Comunicação autônoma significa que sou eu que decido em quem confiar, e ninguém mais. Eu consigo distinguir a honestidade da manipulação, a opacidade da transparência. Esse é o ponto da nova comunicação na mídia social.

O senhor teme que os governos tentem controlar as redes sociais por causa de protestos como os que ocorrem no Brasil e na Turquia?

Eu não temo nada. É normal que qualquer força social e política tente tirar vantagem da mídia social. Mas é impossível “controlar” a mídia social como se faz com a mídia tradicional. Você só pode “tentar” influenciar tendências de opiniões.

E e o risco de regimes ou ideias totalitaristas ganharem força por conta dos protestos, como já ocorreu no passado na América Latina?

Isso é pouco provável no Brasil, por conta de sua alta taxa de pessoas com educação. A chave é, como sempre, manter a liberdade de expressão, como ela é garantida pela lei. Não é preciso ter essa paranoia com o fascismo.

Diante da entrevista acima, responda:

1- Que tipo de liberdade, definida pelos antigos, percebemos nesta entrevista? Justifique.

2 - Pelo que você leu na entrevista acima e, pelos seus conhecimentos acerca da forma como a Antiguidade relacionou ética e política, pesquise e apresente em sala de aula exemplos atuais para o sentido de liberdade apontada na questão anterior.

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