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Ética na família

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Por:   •  9/4/2014  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  268 Visualizações

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A ética na família se relaciona ao altruísmo, ou seja, a necessidade imperiosa de preocupar-se com os outros, de ir ao encontro de seus interesses e, sobretudo, de não prejudicá-los. Pode ser uma ética extremada, com o sacrifício dos interesses pessoais em prol da família, ou uma ética imparcial no convívio familiar, ou seja, aquela que busca a convergência dos interesses da pessoa com os demais familiares. Existem duas teorias éticas: a da convicção, ou ética dos deveres, da conformidade e da virtude, que se justifica pelo respeito às normas e aos valores; e a da responsabilidade, ou dos resultados, do cálculo racional e dos riscos, que se justifica pela bondade dos fins e pela consecução do máximo de bem para o maior número de pessoas. A falta de ética na família é quando a pessoa só pensa em atender seus interesses pessoais em detrimento das demais pessoas da família. A família na atualidade tem um importante papel na sociedade, o de educar seus filhos corretamente contribuindo assim para a formação de um futuro melhor com pessoas mais honestas e humanas, mas os valores éticos e morais familiares variam de acordo com cada sociedade. Ao longo do tempo o conceito de família mudou e o seu modo de vida também. Observam-se casos de famílias que não querem a responsabilidade de dar educação aos seus filhos e por isso a transferem ao Estado. É imprescindível que os pais tenham consciência de que são responsáveis pelos filhos e que não poderão, em nenhuma hipótese, delegar esta função exclusiva. Álvaro Villaça Azevedo ressalta que: “ Cada qual deve escolher o modo vivencial que melhor lhe aprouver; todavia, o Estado deve estar vigilante na proteção da célula familiar, intervindo nos pontos fundamentais, para evitar ou diminuir os conflitos que possam existir entre os membros da família. ’’ É importante ressaltar que o Estado não tem a exclusiva função de educar eticamente, como acreditam alguns pais, ele tem sim o dever de intervir nas relações quando os membros da família não se entendem ou viola alguma norma, e cumprir suas funções que é atribuída pela Constituição Federal de 1988. A célula da sociedade esta desaparecendo por vários fatores. O egocentrismo ou egoísmo presentes cada vez mais nas famílias é um deles, cada um está preocupado demais consigo mesmo almejando a felicidade individual e esquecendo que poderá causar o sofrimento do outro com esse tipo de comportamento. A sociedade se transformou muito nas últimas décadas, as mulheres lutaram por direitos iguais e tentaram libertar-se de velhos valores éticos que eram impostos a elas. Com isso conquistou vários direitos, trocando os serviços domésticos e a educação dos filhos por espaço no mercado de trabalho. Na opinião de Norberto Bobbio a revolução feminina foi a mais importante do século XX, pelos direitos conquistados, mas também trouxe algumas desvantagens: a mulher passou a ficar várias horas fora de casa e a sua função no lar ficou vaga, causando uma destruturação no ambiente familiar, pois os membros não estavam preparados para tal mudança. O respeito entre marido e mulher passou a deixar de existir, com isso o casamento foi banalizado. Como os pais “não tem tempo” para os filhos não se preocuparam com seus problemas e nem em impor limites, eles cresceram e se tornaram pessoas sem valores éticos e sem saber quando é a hora de parar. A instituição da família pede

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