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Terror no Oriente – Parte 3 Leonardo Mion

Por:   •  4/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  132 Visualizações

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Terror no Oriente – parte 3

Leonardo Mion – 4MA - Jornalismo

Há milhares de anos, centenas de civilizações usam do medo e do terror para atingir objetivos políticos, mas só na década de 1970 o conceito moderno de terrorismo que vemos nos jornais foi inventado. Em linhas diretas, o terrorismo que testemunhamos em 2017 é o uso de ações localizadas contra uma porção simbólica de uma população, para incutir medo, desesperança, e insegurança em toda uma sociedade.

Apesar das características de terrorismo poderem ser identificadas desde a Grécia antiga, a humanidade só encontrou coro possível para decidir protocolos e modos de ação contra este problema na década de 1970. A ONU identificou duas frentes para interpretação em julgamentos terroristas: um de ponto de vista jurídico, e outro político.

Somente entre os anos de 2014 a 2017, estima-se que mais de 100 mil pessoas tenham sido vítimas fatais de ataques terroristas. Sendo 42% dessas vítimas cidadãos comuns em aglomerações públicas, em 50% dos ataques sendo explosões de bombas.

Entre programas de auditório, estudos científicos e até entrevistas com ex-afiliados, a maior pergunta a ser respondida todos os dias é o porquê de algumas pessoas abandonarem tudo para morrer pela fé, muitas vezes não aquela em que cresceram acreditando. Entre as hipóteses já entraram a necessidade por um ideal, a falta da razão de viver, e até necessidades fisiológicas por uma causa a se levantar da cama todos os dias. Esses motivos explicam os combatentes, que não tem nada a perder, mas a humanidade ainda está há anos luz de explicar o irracional religioso dos extremistas organizadores.

É controverso que, no começo da década de 1970, a Organização das Nações Unidas ainda reconhecesse ataques terroristas como meras manifestações “nacionalistas” legítimas. Mas isso é uma prova da consciência da organização quanto às raízes desses movimentos. Existe um simbolismo importante a ser notado nos ataques de 11 de setembro de 2001. A revolta desses grupos, seja justificada ou não, após séculos sendo administrados como a “favela” do mundo, gerou a organização para um ataque sem precedentes, que marcou o início de um milênio e deu o cartão de visitas de que as coisas iriam mudar.

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