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A Analise Critica - O Parasita

Por:   •  10/6/2020  •  Resenha  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  284 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – CAMPUS CABO FRIO

CURSOS DE JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA

ANÁLISE CRÍTICA DE “O PARASITA”

MARIANA DE SOUZA COUTO

Rio de Janeiro

2020 / 1º Semestre

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ANÁLISE CRÍTICA DE “O PARASITA”

Trabalho apresentado à disciplina de Teorias Clássicas da Comunicação, dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio, sob orientação da prof. Dr. Paula Guaraldo.

                         

      Rio de Janeiro

2020 / 1ºSemestre

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1. INTRODUÇÃO

A teoria crítica é a união da teoria e da prática, uma nova ciência social interdisciplinar e filosoficamente orientada. Ela não é meramente descritiva, é uma forma de provocar, incentivar a mudança social, fornecendo conhecimento das forças da desigualdade social.

Os frankfurtianos vão olhar para o capitalismo industrializante, o período industrial do século XX. Eles diziam que o homem se sujeitou ao progresso tecnológico, científico e econômico. A partir do momento que somos inseridos nessa sociedade capitalista industrializante que nos coisifica, o indivíduo deixa de ser sujeito e se torna ignorante, por não perceber o que está acontecendo de fato. As expectativas do homem com as inovações tecnológicas se dá  por conta da tecnologia científica e econômica, ou seja, não gera pensamento crítico e não consegue pensar por ele mesmo.

Dentro disso e com o apoio do artigo de Alex Demirovic, que trata da Teoria Crítica na atualidade, vamos analisar o filme “O Parasita” de Bong Jonn-ho que mostra como uma família pobre vai se infiltrar, como parasitas que passam habitar no corpo humano sem se dar conta do que está acontecendo, na mansão de uma família rica para conseguirem sobreviverem em uma sociedade tão desigual.


2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“O Parasita” está repleto de significados que podemos identificar ao longo da narrativa. Duas famílias que vivem realidades extremamente distintas. Uma muito rica e outra muito pobre. Os mais pobres precisam todos os dias encontrar soluções para sobreviverem numa sociedade tão desigual. É isso que Alex Demirovic diz em seu artigo, “Os três níveis da sociedade detêm cada um o seu ritmo temporal especifico, e o indivíduo precisa adaptar-se continuamente à dinâmica técnico-econômica sem mais conseguir processá-la ou controlá-la por meio de suas estruturas psíquicas. ” Os desfavorecidos precisam se moldar a cultura do mundo que promete que se trabalharem duro irão alcançar estabilidade e poder talvez usufruir do que há de bom.

Enquanto isso, os mais ricos vivem suas vidas como se não existissem problemas ao seu redor. A única preocupação da mãe é o quanto seus filhos estão se tornando melhores nos estudos e o que a empregada deverá preparar no jantar. O pai procura apenas fazer com que os negócios familiares continuem lucrando, os tornando cada vez mais ricos. O capitalismo cresce, os ricos só conseguem pensar em si e os pobres pensam apenas em conseguir viver. “Os antagonismos continuam a existir, como a oposição da pobreza extrema e da riqueza suntuosa, do poder social e da impotência social. (cf, ADORNO, 1964, p.III).”

No filme, os Kim (a família pobre) conseguem um jeito de trabalhar para uma família de ricos. Eles se infiltram como desconhecidos na mansão dos Park (a família rica), um de cada vez. Montam um plano para que de alguma forma consigam melhorar de vida, mesmo que seja preciso mentir e enganar. “Em nome da liberdade, encontram-se submetidos às leis cegas do mercado de trabalho.” (DEMIROVIC, p.21). Na primeira oportunidade, eles aproveitam tudo o que há na mansão, bebidas, comidas, podendo por um momento viver uma realidade bem diferente do que estavam acostumados em seu meio apartamento que fica abaixo do nível da rua.

Talvez seja aqui a subida para o clímax dessa história, quando acontece uma luta entre os Kim e a antiga empregada e seu esposo, que vivia no bunker da mansão. Duas famílias vulneráveis, que lutam dia após dia para sobreviver. De algum jeito eles encontraram um lugar para se abrigar e se manterem vivos longe da situação precária que enfrentavam em suas humildes casas. Por todo mundo existe lutas diárias como essa, de pessoas que precisam defender seu lugar na sociedade. Quantos se tornaram imigrantes nos últimos anos buscando refúgio em outros países por não encontrarem mais solução em sua nação de origem? É verdade que, infelizmente muitos são obrigados a viverem como miseráveis, enfrentam preconceito ou obrigados a regressar.

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