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Analise do filme a invenção de hugo cabret

Por:   •  23/3/2016  •  Resenha  •  648 Palavras (3 Páginas)  •  1.100 Visualizações

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A Invenção de Hugo Cabret – Uma análise sobre a Direção de arte

O filme A Invenção de Hugo Cabret é um longa que mistura muitos gêneros sendo atrativo a todos os públicos de forma harmônica, dirigido por Scorsese, tendo seu lançamento em 2012, em forma de gratidão a George Méliés por ter sido fundamental no desenvolvimento do cinema e como contador de histórias.

Todo o filme se passa em torno do jovem Hugo Cabret, órfão que vive escondido na estação de trem de Paris. Ele, junta peças variadas para tentar consertar seu autômato quebrado, deixado por seu pai pouco antes de morrer.

As cores utilizadas, abordando tons mais sépia e a transição entre o azul e o amarelo, cores quentes e frias, dão um destaque ainda maior à pele clara do garoto em meio ao frio inverno Parisiense, nos transportando a vida dos personagens evidenciando seus grandes olhos azuis, curiosos e ingênuos de criança.

A câmera muitas vezes nos serve de olhos e nos faz acompanhar as traquinagens de Hugo e tudo ao seu redor, dando noções de profundidade dos ambientes e dos objetos, uma viagem ao fantástico e ao lúdico.

A direção de arte em si pode ser considerada tudo isso que vemos na tela e está sendo enquadrada pela câmera, dessa forma percebe-se que em todas as cenas o diretor creio eu, imaginou-as como um espetáculo único, desde a iluminação flamejante, as roupas de época que também separam a próle dos burgueses, tudo parece estar harmonioso junto com a trilha criando uma atmosfera bem anos 30 com uma fotografia que nos remete a uma pintura em cores e detalhes, gerando uma união entre personagem, figurino e o cenário, além de recursos gráficos e belas captações. É basicamente incorporar o cinema clássico aos dias atuais com a utilização de imagens em dimensões diferentes.

As cenas que ficaram mais conclusivas esses detalhes foram logo de inicio quando a câmera assim como um pássaro surge do céu e percorre todo a Paris adentrando a estação onde o contraste de cores se encontram e percorrem por entre as pessoas agitadas que lá transitam nos levando ao jovem Hugo, sem nenhuma fala, apenas mostrando o cenário como um olhar humano até a apresentação do personagem definindo sua pobre vida como um ladrão e órfão, que tem por sua alegria viver em meio aos labirintos das paredes de um relógio cuidadosamente. Uma mistura da modernidade encontrada no cinema atual com a displicência da época, muitas vezes em tons de dourado fazendo parecer algo mágico para se viver. Observa-se bem as cores nesse momento e nos ambientam ao espaço onde a história irá se desenrolar.

Outra cena que me chamou muito a atenção é de quando eles estão na biblioteca vendo um livro que conta a historia do cinema, com fragmentos do filme Viagem à Lua de George Méliès, o qual o próprio autômato desenhara, onde a atriz cita que o cinema tem o poder de capturar sonhos, fazendo uma transição do preto e branco para o colorido e em outro momento mostrando como se fosse os bastidores da gravação da própria Viagem a Lua, mais uma vez ressaltando que o cinema é o lugar onde os sonhos são criados.

Em outro momento, quando o trem adentra a estação, me pareceu uma releitura das primeiras imagens capturadas pelos irmãos Lumiére quando deram inicio ao seu experimento cinematográfico capturando a imagem que fez com que

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