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CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS:

Por:   •  15/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  6.375 Palavras (26 Páginas)  •  82 Visualizações

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CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS:

Amo a vida e busco aproveitá-la ao máximo;

Geralmente falo com exclamação ou tom de surpresa durante uma conversa;

Amo piadas.

Idiomas: comum, gnômico, druídico e sylvan.

Tendência: neutro e bom

Deslocamento: 7,5m

Proficiência: +2

Druídico, conjuração, truques conhecidos -2

Você recupera todos os espaços gastos quando termina um descanso longo.

HISTÓRIA

Gnomo: pág.: 36 – livro: D&D

Druida: pág.: 72 – livro: D&D

Círculo do Fogo Selvagem: pág.: 44 – livro: Tasha

Eu era apenas uma gnomo, não possuo pais (eles eram gnomos da floresta e eu também sou), fui criada por meus tios e primos em um ambiente rochoso (eles são gnomos das rochas); no meio gnômico, todos são criados como uma grande família unida. Ao fazer 40 anos, cheguei a minha maioridade, e, com isso, decidi ir morar na floresta para seguir o mesmo caminho que meus pais.

Os meus pais sempre foram próximos dos humanos, das ninfas, ..., e todos viviam em perfeita harmonia. Um dia (aqui eu preciso explicar o motivo), os humanos começaram a destruir as florestas, a queimá-las, mataram as ninfas e muitos outros seres que tentaram impedir. Isso durou meses, meus pais não foram capazes de compreender os motivos que levaram os humanos a tal ação, eles possuíam muita afeição pelos humanos; mas eles estavam destruindo a casa deles, os amigos deles, então eles decidiram se tornar druidas, se unir as ninfas e aos seres da floresta para impedir os humanos que fizessem mais destruição. Eles morreram em combate.

Eu tinha, em média, 3 anos quanto tudo isso começou, eu só lembro que eu amava aquele lugar e as pessoas e seres que lá moravam. Eles me deixaram com meus tios quando decidiram que essa luta também era a luta deles, quando eles decidiram se tornar druidas e lutar. Eles me transformaram em druida, numa tentativa manter minha ligação com a natureza mesmo em um ambiente rochoso. Eu entendo esse ato deles como uma forma de dizer “volte para a floresta, volte para casa, você pertence a aquele lugar”.

Atualmente, possuo 43 anos, e, durante esse tempo morando na floresta, fiz muitas amizades e ajudei muitos animais e seres a esconderem suas tocas através de ilusões para proteção contra os humanos. Além disso, eu percebi que, por meus pais teres me transformado numa druida, eu me tornei mais útil durante a incansável batalha da natureza contra os humanos.

Morar na floresta me fez ter uma conexão maior com meus pais (principalmente por parecer que eu fiz o que eles queriam – a minha volta) e busco a entender o fogo (como cresci ouvindo histórias de destruição, da queima das florestas, tudo pelo “simples fogo” me fez questionar como uma coisa tão linda, uma coisa que usamos para nos aquecer, para fazer alimentos, que usamos para sobreviver, como algo assim pode causar tanta destruição?) decidi escolher o Círculo do Fogo Selvagem para compreender melhor os efeitos do fogo, sua bondade e sua maldade.  

Desde que eu aqui cheguei, ainda não batalhei contra os humanos da mesma forma que meus pais, os fogos que eles tacam não são tão devastadores e intensos, são apenas alguns focos que apagamos sem nenhum problema, eu ainda não lutei contra os humanos, ainda não tive a oportunidade de questioná-los para saber o motivo deles teres se virado contra nós, mas, meus pais tiveram muito amor a eles, então eu não os odeio, não possuo raiva, apenas não confio neles, e gostaria muito de entender o que fizemos de tão ruim para eles se virarem contra nós.

Há alguns dias, comecei a ter uns sonhos incomuns, não era um sonho como se fosse uma “visão” ou um “presságio” era mais um sentimento e isso me deixava em agonia, era horrível não conseguir compreender o que aqueles sonhos significavam. Durante uma manhã, após ter o mesmo “sonho”, decidi sair para caminhar, clarear minhas ideias, e estava tudo tão tranquilo, a floresta estava em paz, parecia não haver nada de errado. Conforme eu caminhava, fui indo em direção aos limites da Floresta da Árvore Petrificada com a cidade de Andorra, onde outrora houve a batalha, e comecei a ter a mesma sensação que estava tendo com meus sonhos, mas parecia estar tudo tão perfeito e voltei a questionar o que deveria ser. Ao chegar mais perto dos limites, a sensação ia aumentando e, de repente, encontrei algo incomum, um Sátiro ao chão, parecia ferido; fui em sua direção e me abaixei em seu lado, e ele parecia bem, não havia sinais de luta ou ferimentos, mas ele estava agonizando, de uma forma terrível e eu só conseguia lembrar da sensação eu que tinha em meus sonhos, tentei salvá-lo, mas tudo o que eu fazia parecia inútil, nada funcionava, e ele veio a falecer.

Após o ocorrido na floresta, voltei para casa, estava em choque, angustiada por não ser capaz de entender o ocorrido. – A cidade – eu pensei, – tem alguma coisa errada e está afetando a floresta e seus moradores; mas os humanos, eles foram cruéis com a gente, seria justo eu deixar a floresta para ir ajudá-los? Mas isso também está afetando a floresta (meu lar), meus amigos, está afetando a mim, não poderia eu deixar isso de lado. Isso me fez pensar nos meus pais, eles me transformaram numa druida por algum motivo, para mim, eles queriam que eu voltasse para a floresta e cuidasse dela e de seus seres, mas e se for algo a mais, talvez eles, de alguma forma, já conhecessem isso, essa sensação, essa morte de forma estranha, talvez eles tenham confiado a mim um propósito e não posso decepcioná-los –.

No dia seguinte, na parte da manhã, procurei meus amigos e perguntei se eles tinham visto algo estranho pela floresta e eles negaram, porém, disseram que estavam sentindo algo estranho dentro deles, que eles estavam fracos e, por mais que tentasse, nada os faziam ficar melhores. Na tarde deste mesmo dia, juntei minhas coisas e parti floresta adentro em direção a Andorra. No meio do caminho, percebi que alguém estava me seguindo, era o meu companheiro, o Roni, um esquilo que teve seus pais capturados pelos humanos; mas cedo naquele dia, tinha pedido para ele ficar em casa, onde era mais seguro. Quando perguntei a ele porque ele queria vir, ele disse que queria me ajudar, mas eu desconfiei que ele queria tentar encontrar seus pais, eu sempre percebi que não saber se seus pais estavam vivos ou mortos, deixava ele mal. Deixei-o vir comigo, afinal, sempre fazemos tudo juntos e formamos uma ótima dupla.

Ao aproximarmos da cidade, começou a chover, uma chuva bem forte, ele subiu em meu ombro, protegendo-se da chuva debaixo da minha capa. Chegamos na divisa da floresta com a cidade. Nisso, avistamos uma taberna, parecia ser a única coisa que havia na cidade (por mais que tenhamos facilidade de enxergar no escuro, a chuva atrapalhava um pouco). Pedi que ele ficasse escondido em uma árvore próxima da taberna e disse que voltaria para chamá-lo caso não fosse perigoso. Além disso, ele é um excelente rastreador e, talvez por nossa grande ligação, ele sempre consegue me encontrar, não importa onde, ele sempre me encontra, eu ainda fico muito surpresa com isso. Fui correndo em direção a taberna com a capa levantada sobre minha cabeça (afinal não tinha mais as árvores da Floresta da Árvore Petrificada para amenizar a chuva). Entrei na taberna.

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