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EDIÇÃO JORNALÍSTICA UMA PRÁTICA AINDA (IN)DEFINIDA PELA TEORIA

Por:   •  30/7/2016  •  Resenha  •  420 Palavras (2 Páginas)  •  467 Visualizações

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Thamires Almeida

EDIÇÃO JORNALÍSTICA: UMA PRÁTICA AINDA (IN)DEFINIDA PELA TEORIA

        O texto de Luciane Zuê Z. e Souza, discute a ideia clássica do papel do editor jornalístico na seleção de pautas. Esse papel é cercado de dois caminhos, o quesito dos manuais que seria uma coisa mais objetiva (a técnica pura sem interferências pessoais) e o quesito pessoal, subjetivo, baseado por conceitos do editor.

        Todo o artigo busca discutir um tema jornalístico polêmico, a existência da real separação das subjetividades do editor (o que seria eticamente correto) de suas vivências pessoais ou até mesmo a influência do ambiente de trabalho ou da política da empresa quanto a escolha da relevância das pautas e do que será publicado e como será publicado. Em seu estudo, Luciane Souza leva em consideração as teorias dos seguintes estudiosos:  Cremilda Medina, Juarez Bahia, Vera Íris Paternostro, Heródoto Barbeiro, Paulo Rodolfo de Lima e Luiz Costa Pereira Junior.

        A Folha de São Paulo, jornal de grande relevância nacional disponibilizou em seu manual de redação uma explicação do conceito de edição, que seria uma “exposição hierárquica e contextualizada das notícias e distribuição espacial correta e interessante de reportagens, análises, artigos, críticas, fotos, desenhos e infográficos". Se levarmos a sério esse conceito, podemos concluir que a edição nada mais é que um processo essencialmente técnico. Entretanto existem "rituais estratégicos, que segundo Gaye Tuchman são procedimentos que ajudam no desempenho profissional e que são em sua maioria ritualizados, eles são utilizados para tornar mais simples a tomada de decisões nos desordenados prazos de fechamento das redações e minimizar problemas provocados por inesperados acontecimentos.

        O que acontece na verdade é a hierarquização da informação e o manejo da notícia e forma a parecer "melhor" para o público, e esse processo fica por conta do editor. Os atos de escolha da representação da notícia, diagramação, escolhas de imagens, mudanças no texto são sim modos de fazer subjetivos.

        O texto explica o que aprendemos em sala de aula, toda a pratica jornalística é um processo subjetivo por mais que se tente ser objetivo, apesar de teorias como a do espelho e do Gatekeeper nos apontarem processos meramente técnicos, elas continuam sendo importantes para o Jornalismo. Tendo o editor como protagonista desse processo, não podemos esquecer que toda a redação está inclusa nisso, repórteres, diagramadores, fotógrafos, etc.

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