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Fichamento de Metologia

Por:   •  15/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

LUCAS DE ALMEIDA ABRAHÃO

FICHAMENTO DO TEXTO: O CRESCIMENTO DA CIÊNCIA, O COMPORTAMENTO CIENTÍFICO E A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA:

Algumas reflexões

Niterói

2015

1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. O crescimento da ciência, o comportamento científico e a comunicação científica: Algumas reflexões. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 24, n. 1, p. 63-84, jan.-jun./95.

2. RESUMO:

  A autora destaca a comunicação e a literatura científica, desenvolvendo suas ideias em torno do crescimento da informação entre cientistas, suas dificuldades em relação à quantidade de material estudado, preferência na informação oral que são obtidas através de outros cientistas e consultando artigos em último caso. O comportamento dos cientistas também está presente no texto, gerando estudos sobre a comunidade científica e suas relações sociais e a forma do pensamento e da prática científica. Através do estudos dos autores citados no texto, percebe-se que a comunidade científica é competitiva e nada igualitária, pois seus membros sempre estão em buscas de destaques e premiações de modo geral.

3. CITAÇÕES DO TEXTO:

     3.1 “O termo comunicação científica se refere à troca de informações entre cientistas (KAPLAN e STORER, 1968) e inclui todas as atividades associadas com a produção, disseminação e uso da informação, desde a hora em que o cientista teve a ideia da pesquisa até o momento em que os resultados de seu trabalho são aceitos como parte integrante do conhecimento científico (GARVEY, 1979). A noção de continuidade é fundamental para a ciência e depende de um sistema de comunicação cujas regras sejam respeitadas por todos (GARVEY, 1979).” (p.64).

     3.2 “Garvey (1979), em seu livro Communication, the essence of science, define comunicação científica como a troca de informações que acontece, principalmente entre os cientistas que estão ativamente envolvidos com pesquisa na fronteira da ciência, abrangendo desde a mais informal das discussões entre dois colegas pesquisadores, até a comunicação formal através de periódicos, reviews, livros,etc. A comunicação científica, no entanto, não é necessária apenas para os cientistas que estão na fronteira da ciência: ela é uma atividade vital para todos os cientistas, em todos os estágios de suas carreiras.” (p.65).

     3.3 “O crescimento da ciência interessa-nos porque exerce enorme influência nas atividades de comunicação entre cientistas: o volume de pesquisas e o de literatura científica crescem juntos. PRICE (1963), que estudou o assunto no início da década de 1960, afirmou que é fácil mostrar que as atividades científicas cresceram constantemente a taxas exponenciais, por qualquer critério que se use para medir esse crescimento. Ele demonstrou que, se qualquer segmento suficientemente grande da ciência for medido por qualquer método aceitável, o modelo normal de crescimento resultante será exponencial. Mostrou também que o número de publicações científicas vinha dobrando a cada 10 ou 15 anos (dependendo do critério usado para publicações científicas), desde o século XVII até, pelo menos, a sua época. Embora certos aspectos dos cálculos de Price tenham mais tarde sido contestados, o crescimento da ciência é inquestionável.” (p.67).

     3.4 “MEADOWS (1974) chama a atenção para o fato de que, apesar de acelerado, o crescimento da ciência não foi caótico. Paralelamente, a comunicação na ciência também seguiu práticas estabelecidas e respeitadas pela comunidade científica (MEADOWS, 1974). Na verdade, faz parte da formação de um futuro cientista aprender as regras do sistema de comunicação científica, para a sua própria sobrevivência como pesquisador. Enquanto desenvolve uma pesquisa, um cientista precisa ter contatos frequentes com seus colegas e com a literatura de sua área.” (p.70-71).

     3.5 “A dificuldade sentida por cientistas em se manterem informados não é coisa de nossa época apenas. Eles sempre se sentiram, nas palavras de Price (1963), “inundados por um mar de literatura”. Vários autores das primeiras décadas deste século se expressaram a respeitos, propondo controles nem sempre muito aceitáveis. E KAPLAN e STORER (1968) chamaram a atenção para o fato de que a, assim chamada, explosão bibliográfica na ciência era nova apenas no sentido em que só então (década de 1960) estava sendo reconhecida como problema. GARVEY (1979) argumenta que, na década de 1940, um cientista típico conseguia, com muito esforço, manter-se atualizado com a literatura diretamente relacionada ao seu trabalho, mas não conseguia estar a par do resto da literatura de sua disciplina, mesmo daquela que tivesse possibilidade de ser relevante à sua pesquisa. E notava que, na década de 1970, (quando escreveu isso) o caráter do problema havia se modificado, mas não melhorado: a quantidade de literatura disponível em cada área especializada havia crescido e as áreas de especialização havia-se tornado mais exclusivas, concentrando-se em assuntos cada vez mais específicos.” (p.69).

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