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Gente que Muda o Mundo

Por:   •  27/7/2015  •  Ensaio  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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TÍTULO

Gente que muda o mundo

 

INTRODUÇÃO

 

Este projeto visa à apresentação do programa televisivo “Gente que Muda o Mundo”. Um programa de responsabilidade social que tem como maior objetivo a valorização do ser humano e de suas ações benéficas na sociedade em que vive principalmente Uberaba, seja com atitudes responsáveis, projetos sociais, projetos pessoais que servem de exemplo aos demais, mas em especial pessoas que viram em pequenos momentos a oportunidade de serem felizes fazendo o seu papel enquanto cidadão e cristão.  

Com mais de 300 mil habitantes, sendo a terra do espiritismo e de Chico Xavier, Uberaba possui várias instituição filantrópicas. Milhares de pessoas que ajudam o próximo e ficam no anonimato. Muitos projetos sociais públicos e privados também não são expostos ao grande público. Isso acontece por causa dos manuais técnicos do jornalismo atual. O que não é de “interesse coletivo”, assim considerado pelo jornalismo convencional, que é baseado principalmente no factual, as notícias quentes, não são pauta para as emissoras de comunicação. O “Gente que Muda o Mundo” pretende quebrar a barreira do jornalismo convencional. Boas (2003) deixa claro à necessidade de destacar a experiência humana real.

Retornado ao ponto central, o que se deve ter em vista no perfil é o personagem. Vivemos em um contexto intangível. Constantemente, nos achamos e nos perdemos. Qual o ponto de partida e de chegada? Acredito que é a biografia, a história de vida, o perfil. Ou seja, o personagem real. A experiência humana é nossa principal referência. Mas o jornalismo convencional – rígido, cartesiano, funcionalista – apresenta o indivíduo abstratamente. (BOAS, 2003, p. 18).

 JUSTIFICATIVA

        A Constituição de 1988, no artigo 221, determina que emissoras de TV deem “preferência a finalidades educativas, culturais e informativas”. No mesmo sentido, em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 76, diz que: “As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas”. As TV’s convencionais, acredito, não se adequaram a essas leis. O programa “Gente que Muda o Mundo” pretende levar aos seus telespectadores a oportunidade de conhecer os projetos sociais, ambientais e vários outros que são desenvolvidos em prol do cidadão. Informar de forma humanitária, conscientizar sobre a necessidade de várias ações que são de suma importância para a sociedade, seja com exemplos de vida, informação e educação ambiental, utilidade pública, oportunidade de conhecer o trabalho do executivo e legislativo e todas as instituições e pessoas que desenvolve qualquer projeto que contribui de alguma forma para a sociedade. Essa humanização, de acordo com Boas, só poderá ser obtida a partir da identificação do “eu” com o outro. 

Acredito que os leitores sempre encontrarão tempo para narrativas que identificam seus destinos com o destino de outras pessoas, como quando dizem “puts, isso pode acontecer comigo.” O problema é que simplesmente desapareceram as reportagens hipnotizantes, aquelas que nos fazem esquecer o pão dentro da torradeira no café da manha, perder o ónibus ou dilatar nossa ida ao banheiro durante o horário de trabalho. Diariamente, não se vê uma, uma única reportagem que crie empatia. (BOAS, 2003, p. 12).

Com mais de três centenas de pessoas, nossa cidade possui diariamente um média de 20 boletins de ocorrências policiais. Então, mais de 200.980 são pessoas do bem ou não praticam crimes. Acredito que são essas pessoas, que vivem uma vida de doação, seja de qualquer natureza, que ainda conseguem dar bons exemplos de vida merecem “sim” ser pauta da programação de TV. Infelizmente isso não ocorre.  

A proposta é enfatizar as boas ações em qualquer setor, comovendo os telespectadores, para que estes despertem através do bom exemplo a vontade de praticar o bem, sendo um voluntário, evitando descarte irregular de lixo, economizando água ou simplesmente serem mais felizes ao se depararem, por exemplo, com um portador de uma doença grave sorrindo e lutando pela vida ou um pintor que não tem os membros superiores. Boas cita a necessidade e dificuldade que o jornalista atual encontra em retratar o “ser humano” em suas reportagens.

Chamo a atenção para as seguintes características dos textos biográficos de Realidade: imersão total do repórter no processo de captação: jornalistas eram autores e personagens da matéria, ênfase em detalhes reveladores, não em estatísticas ou dados enciclopédicos; descrição do cotidiano: frases sensitivas; valorização dos detalhes físicos e das atitudes da pessoa; estímulo ao debate; repórteres reconheciam e assumiam, em primeira pessoa, as dificuldades de compreensão da às vezes indecifrável, mas fascinante personalidade humana. (BOAS, 2003, p. 33).

Para tanto, é de suma importância à elaboração desse programa televisivo que oferecerá uma gama de “pautas do bem”, valorizando os que praticam ações cidadãs e deixando como exemplo aos que ainda não foram chamados para essa prática, aproveitando de maneira correta o tempo da TV que hoje é destinado às futilidades, de acordo com BORDIEU em 2003.

[...] o tempo é algo extremamente raro na televisão. E se minutos tão preciosos são empregados para dizer coisas tão fúteis, é que essas coisas tão fúteis são de fato muito importantes na medida em que ocultam coisas preciosas. (BORDIEU, 1997, p. 23).

OBJETIVO GERAL

- Enfatizar a prática do bem através de exemplo e valorização dos praticantes de ações cidadãs.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Mostrar a quantidade de pessoas que superaram momentos difíceis.

- Evidenciar as boas notícias e informações que não são pautas no jornalismo convencional.

- Valorizar os praticantes de boas ações, seja pessoas física ou jurídica, privada ou pública.

- Demostrar e provar que o jornalismo pode sim ser pautado somente com boas notícias informações e fatos.

- Conscientizar os telespectadores de seus direitos e deveres enquanto cidadão.

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